O cultivo do algodão é altamente relevante para o Brasil, tanto no mercado interno quanto no interno. E os desafios para que o setor continue crescendo são tema de um evento realizado pela Fundação MT no estado do Mato Grosso. Questões como a sustentabilidade, a inovação e a tecnologia estão entre os assuntos do evento. Saiba mais sobre isso e descubra a relação disso com a adubação no cultivo do algodão!
Posição de destaque do Brasil no setor algodoeiro é tema de evento no Mato Grosso
O Brasil é uma potência no setor algodoeiro. E, em 2024, o país atingiu um marco histórico ao tornar-se o maior exportador mundial de algodão pela primeira vez, superando a tradicional liderança dos Estados Unidos.
Em números, na safra 2023/24, o país deve colher aproximadamente 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado, o chamado algodão pluma. Já as exportações estão previstas para em torno de 2,6 milhões de toneladas.
São dados da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Vale lembrar que isso é um aumento significativo dos ciclos anteriores.
Por exemplo, ainda segundo a Abrapa, na safra 2021/2022, o país exportou 1,68 milhões de toneladas de algodão.
Esse papel de liderança do Brasil na exportação de algodão foi destaque na abertura XVI Encontro Técnico do Algodão, realizado em Cuiabá, no Mato Grosso entre os dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto.
O evento é promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT). De acordo com o portal Notícias Agrícolas, questões como a sustentabilidade e outros desafios do setor foram discutidos na abertura do encontro.
Desafios para melhorar o cultivo do algodão no Brasil
Com a colheita do algodão ganhando ritmo no Brasil, cerca de 60% da produção já foi comercializada. Segundo o Notícias Agrícolas, Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa destacou os fatores que contribuem para os números expressivos da produção nacional de algodão:
“Essa conquista se deve a um trabalho de 25 anos e de dedicação em trazer as melhores tecnologias que existem no mundo. Qualidade, rastreabilidade e o mais importante, uma garantia de que o algodão que o Brasil produz, exportado para o mundo todo, é sustentável.”
Além disso, o cenário atual, novas tecnologias, inovação, sustentabilidade e rastreabilidade do algodão também foram temas do painel de abertura do Encontro Técnico realizado no Mato Grosso.
O economista e sociólogo Marcos Troyjo ressaltou que os patamares da exportação brasileira devem continuar bastante elevados:
“O Brasil ter se tornado o maior exportador mundial de algodão é razão de muito orgulho. O ESG chega como um novo desafio, ou seja, os temas ambientais, sociais e de governança. Toda essa agenda ecológica vai continuar no centro do palco e cada vez mais vai ganhar relevância. E isso é ponto positivo, como por exemplo, o aumento na demanda de treinamento da força de trabalho e aprimoramento de capital humano, que irá suprir a ausência de mão de obra nas produções.”
Já para o cotonicultor Samuel Locks, a falta de mão de obra qualificada é um dos grandes desafios da produção. Ele também compartilhou sua visão sobre o futuro da produção de algodão no Brasil:
“Apesar do produtor brasileiro ser o mais eficiente do mundo, e produzir o dobro do que a média do produtor americano, eu vejo que ainda tem muito espaço para a gente melhorar, para ganhar mais eficiência, com uso de tecnologias. A grande demanda de produção exige investimentos em inovações.”
Nesse sentido, a tecnologia e a inovação estão presentes em diversos setores do manejo agrícola, incluindo na adubação.
A importância da tecnologia e da inovação na adubação do cultivo do algodão
A adubação é crucial para o sucesso da atividade agrícola, já que provê o solo com níveis adequados de nutrientes que as plantas precisam. Aqui, vale destacar que há diversos desses nutrientes, cada um com diferentes funções.
O potássio, por exemplo, é o segundo nutriente mais requerido pelo algodão. Entre outras coisas, ele participa do metabolismo e transporte de carboidratos pela planta, o que é fundamental para um desenvolvimento vegetal adequado.
Inclusive, isso faz com que o potássio é reconhecido como o nutriente da qualidade na agricultura. Nesse contexto, vale notar que o potássio ajuda a melhorar a deposição de celulose nas paredes internas das fibras.
Com isso, há uma melhoria do chamado índice micronaire (MIC), um parâmetro que indica o tamanho, a resistência e a qualidade das fibras do algodão.
Estudos ainda apontam ainda que esse nutriente também influencia de forma significativa o rendimento do algodão em caroço, assim como diâmetro médio e o peso dos capulhos.
Já o enxofre é outro nutriente que tem um papel importante na melhoria da qualidade do algodão. No caso, ele também ajuda a melhorar a uniformidade de comprimento da fibra e o MIC.
Outros nutrientes, como o magnésio, o boro e o manganês também têm papeis altamente importantes para que a lavoura de algodão alcance altos patamares de produtividade e qualidade.
Nesse contexto da adubação e da importância dos nutrientes, vale notar que os fertilizantes são ferramentas fundamentais, sendo a principal forma de levar para o agroecossistema os nutrientes.
E aqui a inovação e a tecnologia contribuem para que eles sejam soluções de nutrição mais completas e com mais vantagens para o manejo agrícola.
A Verde Agritech acredita nisso, tendo desenvolvido fertilizantes como o KFORTE®, o BAKS®, o MONDÉ® e outros. Mas, quais são as vantagens deles para o manejo nutricional e o cultivo do algodão?
Uma das características que destacam os fertilizantes da Verde Agritech é que eles são multinutrientes. Isso quer dizer que eles são fonte de potássio e de outros nutrientes importantes para o algodão.
Eles ainda são fonte de silício, que um elemento visto como benéfico para as plantas. Isso porque ele interage de forma significativa no metabolismo das plantas e atua de forma a fortalecer os tecidos vegetais.
Assim, ele traz vantagens como a indução da resistência aos estresses abióticos, diminuindo riscos ligados ao clima. Além disso há uma indução da resistência aos estresses bióticos, como pragas e doenças.
Dessa maneira, os fertilizantes da Verde Agritech conseguem proporcionar um manejo mais completo com um único fertilizante.
Além disso, a Verde Agritech desenvolveu suas soluções de nutrição pensando no contexto da agricultura tropical, investindo em tecnologias exclusivas e inovadoras para otimizá-los e torná-los mais eficientes.
Para isso, ela investiu em pesquisas e estudos ao longo de mais de 15 anos, trabalhando juntamente com instituições de pesquisa renomadas e consolidadas.
Com essas tecnologias, os fertilizantes da Verde Agritech podem ter características vantajosas para o manejo agrícola, como a disponibilização gradual de nutrientes.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
Essa característica gera ainda um efeito residual duradouro no solo, que auxilia na construção e manutenção da fertilidade do solo. Assim, o investimento do agricultor é valorizado.
O KFORTE®, o BAKS®, o MONDÉ® e os outros fertilizantes da Verde Agritech trazem para o manejo agrícola diversas outras tecnologias. É o caso da N Keeper, que reduz as perdas de nitrogênio por lixiviação e volatilização, otimizando a adubação nitrogenada.
Já a P.Enhancer otimiza a adubação fosfatada, ajudando a melhorar o aproveitamento do fósforo no solo.
E há ainda várias outras tecnologias, como a Dust Control e a MicroS Technology. Assim, trazendo a inovação para o plantio do algodão, os fertilizantes da Verde Agritech ajudam a superar os desafios desse importante cultivo brasileiro.
A tecnologia e a inovação melhoram o cultivo do algodão, ajudando a alcançar altas produtividades e mais qualidade
Em síntese, o Brasil galgou um novo degrau no seu estabelecimento como uma potência no cultivo do algodão, ao se tornar o maior exportador dessa commodity no mundo.
No entanto, existem desafios para que o setor algodoeiro continue crescendo cada vez mais. Desafios estes que são tema de um importante evento realizado no estado do Mato Grosso. E, para superá-los, é importante investir na tecnologia e na inovação.
Isso inclui o campo da adubação. Nesse contexto, fertilizantes que tragam tecnologias e inovações podem ser soluções de nutrição que favorecem o cultivo do algodão, ajudando a lavoura a alcançar mais produtividade e qualidade.