O Brasil é o maior produtor de café do mundo. E a previsão para a safra de café da Conab aponta que, em 2024, aponta que os números devem ser superiores ao esperado. No entanto, parâmetros que agregam valor ao café, como tamanho da peneira, podem ter um desempenho inferior ao desejado. Saiba mais sobre isso e descubra como a boa adubação, com fertilizantes adequados pode fazer a diferença para que a produção de café alcance não só boas produtividades, mas também tenha uma boa qualidade.
Produção de café deve alcançar patamares superiores ao esperado
A produção de café do Brasil em 2024 está projetada para alcançar 58,81 milhões de sacas de 60 kg, um incremento de mais de 700 mil sacas em comparação à previsão de janeiro, consolidando-se como a terceira maior colheita da história do país.
Estes são os dados do prognóstico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgado no final de maio.
Caso a projeção se confirme ao final da safra, o Brasil, maior produtor e exportador mundial de café, registrará o terceiro aumento consecutivo na colheita.
Esse é um evento raro em mais de 140 anos de história da cafeicultura no país. É o que mostra um levantamento feito pela agência de notícias Reuters.
Vale destacar que a previsão da Conab aponta uma elevação de 6,8% em relação a 2023, um ano de baixa bienalidade, mas no qual algumas plantações apresentaram ciclo invertido devido a eventos climáticos adversos como seca e geadas.
Dessa maneira, em geral, 2024 tem sido visto como um ano de alta para as áreas de café arábica no Brasil.
O volume estimado para 2024 só é inferior aos recordes registrados em 2020, que foi de 63,08 milhões de sacas; e 2018, ano em que a produção de café alcançou 61,66 milhões de sacas.
Vale notar ainda que a agência do governo federal normalmente apresenta números mais conservadores em comparação às estimativas do mercado, que tendem a ser maiores.
Com a recuperação da safra de café nos últimos anos, o Brasil deverá encerrar o ano comercial 2023/24 com exportações recordes. É o que apontam exportadores consultados pela Reuters.
Outro dado que chama a atenção é que a colheita de café arábica, iniciou-se recentemente no país, com algumas regiões produtoras reportando colheita de menos de 10% do total previsto.
Aqui, cabe notar que a produção de café arábica deve representar mais de 70% do volume total estimado pela Conab.
Além disso, a produção de café dessa variedade deve atingir 42,1 milhões de sacas, superando as 40,75 milhões de sacas da previsão anterior e marcando um aumento de 8,2% em relação à safra anterior.
Já a safra das variedades canéforas (conilon/robusta) é projetada em 16,7 milhões de sacas, abaixo da estimativa anterior de 17,33 milhões de sacas, mas com um crescimento de 3,3% em relação à produção de 2023.
De acordo com a Conab, o conilon deverá alcançar sua segunda maior safra da série histórica, resultado de “bom aporte tecnológico nas lavouras e condições climáticas melhores que as da safra passada”.
A Conab manteve a previsão de área total plantada no país em 2,25 milhões de hectares, ao mesmo tempo em que elevou a estimativa para produtividade média nacional para 30,9 sacas por hectare, ante 30,3 sacas/hectare na estimativa do início do ano.
No entanto, apesar desses números positivos de maneira geral, os cafeicultores apontam alguns desafios para a safra de café 2023/24.
Peneira de grãos pode ter desempenho abaixo do ideal
Apesar de elevar a estimativa de produção, a Conab mencionou que a restrição de chuvas e o calor excessivo durante o desenvolvimento da safra resultaram em “peneiras” menores, ou grãos mais miúdos, do que a média.
Por sua vez o isso pode impactar o volume final da safra. Esta questão tem sido motivo de preocupação, conforme relatam produtores ouvidos pelo portal Notícias Agrícolas durante o Seminário Internacional do Café.
Segundo superintendente comercial da Cooxupé, Luiz Fernando dos Reis, a cooperativa já identificou em alguns lotes recebidos da nova safra que os grãos menores em relação à safra anterior.
Todavia, ele ressaltou que é prudente aguardar antes de fazer qualquer estimativa definitiva, uma vez que a colheita está apenas começando.
Um dos impactos disso seria que o mercado poderia começar a pagar prêmios melhores pelos grãos maiores e menos pelos grãos menores.
Já para Guilherme Rezende, diretor comercial da Minasul, cooperativa também localizada no sul de Minas Gerais, havia inicialmente uma expectativa de aumento de até 15% nos recebimentos de café em 2024.
Todavia, ele também aponta essa tendência de grãos menores produzidos no café que está sendo colhido.
Diante disso, como o agricultor pode aliar a produtividade com bons resultados em parâmetros como o tamanho da peneira de grãos?
O papel da boa adubação para a produtividade e qualidade do café
Além de boas práticas agrícola, como o cuidado com o solo, a implementação de tecnologias de monitoramento, de irrigação e outras, a boa adubação é crucial para que o cafeicultor tenha resultados não só em produtividade, mas em outros parâmetros.
A razão disso é que é ela que fornece os nutrientes necessários o bom desenvolvimento das plantas, ajudando a alcançar bons resultados na produção de café.
Um desses nutrientes é o potássio, que é o segundo mais requerido no cultivo do café e tem sua exigência intensificada na fase reprodutiva do café, ou seja, na fase em que são gerados os frutos.
Vale destacar que o potássio é inclusive conhecido como o nutriente da qualidade na agricultura, já que ele participa do metabolismo e do transporte de carboidratos.
E esse nutriente ainda atua na melhoria da resistência a estresses abióticos, como é o caso do estresse hídrico e da geada, entre muitas outras funções.
Outro nutriente altamente relevante para a produção de café é o nitrogênio, que promove o desenvolvimento vegetativo do café. Dessa maneira, a planta pode produzir mais energia para a produção de grãos.
Cabe mencionar ainda nutrientes como o boro, o manganês, o enxofre, entre outros, que são altamente relevantes para que a lavoura tenha uma produção de café com números mais expressivos e que seja de maior qualidade.
Aqui, os fertilizantes são ferramentas essenciais, já que é principalmente através deles que é possível fornecer os nutrientes para o agroecossistema. Assim, utilizar insumos de eficientes e vantajosos favorece a adubação.
Nesse contexto, a Verde Agritech é uma empresa de tecnologia agrícola que produz fertilizantes pensados para o contexto da agricultura brasileira e que ajudam a tornar o manejo nutricional otimizado. É o caso do KFORTE®, do BAKS® e do YBA® Café.
O YBA® Café, por exemplo foi especialmente desenvolvido pela Verde Agritech para a cultura do café, tendo sido testado e aprovado por institutos de pesquisa e produtores renomados.
Nesses estudos, o fertilizante da Verde Agritech ajudou a melhorar não só parâmetros de produtividade, mas também de qualidade. Um deles sendo justamente o tamanho da peneira do café.
Vale ressaltar ainda que o YBA® Café é multinutriente, podendo ser formulado com macro e micronutrientes importantes para o plantio de café, como:
- O nitrogênio (N);
- O fósforo (P);
- O potássio (K);
- O enxofre (S);
- O boro (B);
- O manganês (Mn).
O fertilizante da Verde Agritech ainda é fonte de silício. Esse elemento benéfico traz vantagens quando é incluído no manejo nutricional, como a indução da resistência a estresses hídricos e baixas temperaturas.
Outra vantagem do silício para a produção do café é que ele ajuda a planta a lidar com estresses bióticos, como pragas e doenças, a exemplo dos nematoides e da ferrugem do cafeeiro.
Além disso o YBA® Café e os outros fertilizantes da Verde Agritech trazem para o manejo nutricional tecnologias exclusivas e inovadoras, desenvolvidas ao longo de anos de estudo juntamente com instituições renomadas e consolidadas.
Elas ajudam a fazer com que eles sejam soluções de manejo mais eficiente e completa. Isso ao propiciar características vantajosas, como a disponibilização gradual de nutrientes, que traz muitos benefícios para o manejo.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
A disponibilização gradual ainda gera um efeito residual duradouro, que ajuda a construir e manter a fertilidade do solo. Com isso, o manejo do café é otimizado e o investimento do agricultor valorizado.
E, como mencionado, os fertilizantes da Verde contam com várias outras tecnologias. É o caso da N Keeper, que reduz a perda de nitrogênio pela lixiviação e volatilização.
Isso ajuda a torná-los mais eficazes e otimiza o fator de eficiência dos nutrientes. Assim, o uso de fertilizantes como os da Verde Agritech traz a tecnologia e a inovação para o campo.
Como consequência, o manejo agrícola da cafeicultura é otimizado e a produção de café se consegue alcançar altos parâmetros de produtividade e qualidade.
Implementar boas práticas agrícolas, incluindo o uso de bons fertilizantes, é crucial para boa produtividade e qualidade no café
Em resumo, a produção de café no ano de 2024 tem boas perspectivas em produtividade, com possibilidade de alcançar números superiores ao ano anterior.
No entanto, alguns parâmetros importantes, como o tamanho da peneira, podem ter um desempenho inferior ao esperado. Por sua vez, isso tem impacto na forma como o mercado valoriza essa produção de café.
Nesse sentido, investir em boas práticas e em uma adubação com fertilizantes mais eficazes e vantajosos, que sejam pensados para o contexto da agricultura brasileira, pode ser uma ação chave para que a produção de café alcance melhores resultados.