O cultivo de segunda safra, também conhecido como safrinha, é uma prática agrícola realizada após a colheita da safra principal, geralmente de grãos como soja, milho ou algodão. O milho costuma ser uma das opções mais escolhidas, mas dados indicam uma redução da área plantada nesse ano. Saiba mais sobre isso e descubra como fazer o manejo de maneira a otimizar a produtividade e a qualidade da segunda safra!
Algodão e outros cultivos são opções para substituir o milho de segunda safra
A área cultivada de milho de segunda safra, ou milho safrinha, deve ser menor no Brasil na safra de 2024. É o que aponta o mais recente boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O documento projeta que a área plantada com milho na segunda safra de 2024 atingirá cerca de 15,879 milhões de hectares. Caso isso se confirme, esse número representaria uma diminuição de 7,5% em relação aos 17,179 milhões de hectares registrados em 2023.
De acordo com a Conab, a redução na área cultivada pode ser atribuída às baixas cotações do cereal e ao atraso no plantio da soja, o que acaba reduzindo a janela ideal de cultivo do milho safrinha.
Além disso, a entidade aponta a da preocupação dos agricultores com uma possível diminuição das chuvas a partir de abril, o que pode influenciar na produtividade das lavouras de milho safrinha.
Vale lembrar que, no Brasil, o cultivo da safrinha é uma técnica bastante comum, especialmente em regiões de clima favorável, como o Centro-Oeste.
Uma das principais vantagens dessa segunda safra é que a sua implementação permite o aproveitamento o período entre o final de uma colheita e o início do próximo plantio para cultivar outra cultura.
Dessa maneira, é possível aumentar a produtividade da área agrícola e otimizar o uso da terra e dos recursos disponíveis.
Nesse contexto, o milho é uma das culturas mais comuns plantadas na safrinha, muitas vezes seguindo a colheita da soja, por exemplo. Essa prática contribui para a diversificação da produção agrícola e para a estabilidade econômica dos agricultores.
Todavia, diante desse cenário de instabilidade do milho, uma parcela dos produtores brasileiros está optando por abandonar a tradicional rotação entre soja e milho e investir no cultivo de culturas alternativas na safrinha de 2024.
Entre as principais opções estão sorgo, gergelim, algodão, trigo, girassol e até mesmo o arroz. Segundo especialistas ouvidos pelo portal Notícias Agrícolas, o algodão inclusive já ganhou espaço entre os agricultores na safrinha.
Mas, seja optando pelo algodão ou continuando a apostar no milho, como o agricultor pode fazer para otimizar o manejo e maximizar as chances de uma boa produtividade na sua lavoura?
Como otimizar o cultivo de algodão e do milho de segunda safra?
O algodão é uma commodity agrícola de grande importância no Brasil. O país inclusive é o segundo maior exportador de algodão do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
É o que apontam dados Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que mostram que a moviemntação de receita com o algodão foi de U$ 3,2 bilhões na safra 2021/2022.
Vale destacar também que o algodão pode ser plantado em quase todos os estados brasileiros e tem seu principal uso na produção de fibras para a indústria têxtil.
E, como já notado, ele é uma boa opção para o plantio de segunda safra, ajudando na recuperação de solos e para a rotação de culturas como a soja, o milho e o feijão.
No cultivo do algodão, é importante que o agricultor esteja atento a algumas ações, que podem ajudar a lavoura a seja bem-sucedida e produz mais e com mais qualidade, o que resulta em uma melhor rentabilidade. São ações como:
1. Realizar um bom preparo do solo
Aqui, é importante que o agricultor faça com que o solo esteja em boas condições para o plantio, ou seja, realizando ações de aragem, de correção do solo e garantindo que ele esteja com níveis nutricionais adequados.
Nesse sentido, é importante contar com ajuda de ferramentas como uma análise de solo feita com métodos adequados, a fim de entender qual é o estado do solo.
2. Fazer a escolha sementes de qualidade e adequadas
Escolher sementes de boa qualidade e de variedades que sejam adequadas às condições climáticas ou outras especificidades da região da lavoura de algodão é um passo muito importante.
Isso porque, assim, o agricultor aumenta as chances de que a lavoura se desenvolva e produza adequadamente.
3. Realizar uma boa semeadura no plantio de algodão
Também é importante estar atento para que a semeadura seja feita seguindo as recomendações para a cultura do algodão, seja de profundidade ou de espaçamento.
Geralmente, é recomendado que a semeadura seja feita a uma profundidade de 5cm a 8cm. Já em relação ao espaçamento, a Embrapa recomenda que ele seja de 80cm a 90cm, com 8 a 12 plantas por metro quadro em cada linha de plantio.
4. Realizar o controle de pragas e doenças e de ervas daninhas
O controle de pragas e doenças, além do controle das ervas daninhas, é também uma ação que ajuda a garantir que a lavoura de algodão seja bem-sucedida.
Nesse sentido, além de conhecer os agentes prejudiciais mais comuns da região onde se encontra a laovura, é essencial utilizar boas práticas de controle, como o manejo integrado de pragas (MIP) e o manejo integrado de plantas daninhas (MIPD) e também o uso de insumos biológicos.
Mas, e para o agricultor que quer continuar a plantar o milho safrinha? Nesse caso, as ações e cuidados são as mesmas para o plantio do algodão de segunda safra, observando, claro, as especificidades do plantio de milho.
E, além desses cuidados, é essencial que seja feita uma boa adubação, para garantir que as plantas, seja de milho ou algodão, se desenvolvam de maneira adequada e produzam mais e com mais qualidade.
Uma boa adubação é essencial para o sucesso do cultivo de segunda safra
A adubação é a principal forma de manter o nível nutricional do solo em valores adequados. Mas, qual a importância disso para a lavoura, seja de algodão, seja de milho ou qualquer outra cultura agrícola?
As plantas, assim como os seres humanos, requerem uma gama de nutrientes para crescer e se desenvolver. Por exemplo, o potássio é altamente importante para elas, sendo normalmente o segundo mais exigido pelos cultivos agrícolas.
Isso em razão das diversas funções que ele desempenha, como o metabolismo e o transporte de carboidratos, que inclusive faz com que ele seja considerado como o nutriente da qualidade agrícola.
Além disso, ele ajuda na regulação de processos osmóticos, que por sua vez controlam a abertura e fechamento de estômatos. Essas estruturas estão ligadas à evapotranspiração das plantas, o que faz com que elas lidem com estresses hídricos de maneira melhor.
Outros nutrientes, como manganês, estão envolvidos em processos como síntese de proteínas, carboidratos e lipídeos, que são substâncias essenciais para o bom desenvolvimento das plantas.
Vale notar ainda que o manganês está relacionado ao funcionamento dos cloroplastos, organelas ricas em clorofila e que são essenciais para a fotossíntese.
E cabe mencionar também o papel do silício, que é um elemento benéfico que traz vantagens para o manejo agrícola, como o fortalecimento dos tecidos vegetais e a indução da resistência aos estresses bióticos, as pragas e doenças, e também aos abióticos, como as secas.
Tendo isso em mente, e o fato de que os fertilizantes são a principal ferramenta que a adubação utiliza para trazer os nutrientes para o agroecossistema, fica clara a importância da escolha de bons fertilizantes para o manejo.
É o caso do KFORTE® e dos outros fertilizantes que são produzidos pela Verde Agritech, empresa de tecnologia agrícola
Uma das principais vantagens dos fertilizantes da Verde Agritech é que eles são multinutrientes, sendo fonte de potássio e de outros nutrientes essenciais para os cultivos agrícolas.
Além disso, eles também são ricos em silício, o que torna o manejo mais completo e eficiente com um único fertilizante.
Os fertilizantes da Verde Agritech contam ainda com tecnologias exclusivas e inovadoras, desenvolvidas em conjunto com instituições de pesquisa renomadas e consolidadas, ao longo de anos de estudo.
Essas tecnologias fazem com que eles sejam soluções de nutrição ainda melhores. Elas permitem, por exemplo, que eles disponibilizem os seus nutrientes para as plantas de forma gradual.
Além de ajudar na construção e a manutenção da fertilidade do solo, isso gera um efeito residual duradouro no solo, o que permite que as plantas tenham acesso aos nutrientes durante todo o ciclo produtivo.
Além disso, essa característica favorece sistemas de rotação de culturas e a segunda safra, já o solo permanece com bons níveis de nutrientes para o segundo cultivo. Assim, o manejo é otimizado e o investimento do agricultor é valorizado.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
Dessa maneira, o uso de fertilizantes de qualidade e com tecnologias inovadoras como os da Verde Agritech ajudam os cultivos de segunda safra, como o algodão e o milho, a serem mais produtivos e a terem mais qualidade, gerando mais rentabilidade.
Boas práticas de manejo e o uso de fertilizantes eficazes podem ser a chave para o sucesso do cultivo de segunda safra, independentemente da cultura
Em síntese, o cultivo de segunda safra é muito importante para a agricultura brasileira. O milho é uma das culturas agrícolas que ocupam posição de destaque nessa prática, no entanto indicações da Conab apontam para uma redução da área plantada nesse ano.
Em razão disso, os agricultores estão recorrendo a outros cultivos para a segunda safra, como é o caso do algodão. Todavia, independentemente da cultura escolhida, é importante incorporar boas práticas como o preparo do solo e a boa adubação.