Dioxinas, corrosão do maquinário e mais. saiba os problemas do excesso de cloro no cultivo da cana

Dioxinas, corrosão do maquinário e mais: saiba os problemas do excesso de cloro no cultivo da cana

Atualizado em::

A cana-de-açúcar é uma cultura altamente relevante para a agricultura brasileira. No entanto, o uso de fertilizantes com alta concentração de cloro pode trazer uma série de problemas que prejudicam não somente as lavouras, mas podem ter outras consequências. É o caso da geração de dioxinas, substâncias prejudiciais à saúde humana, e a corrosão do maquinário, entre outros. Saiba mais sobre isso e descubra como evitar o excesso de cloro no cultivo da cana! 

O excesso de cloro no cultivo da cana e a geração de dioxinas

Alguns dos fertilizantes convencionais que são utilizados na agricultura têm uma alta concentração de cloro em sua composição, o que pode trazer problemas graves para o cultivo da cana.

Vale notar que a cana-de-açúcar é uma das principais commodities do agronegócio brasileiro. Inclusive, o país figura tem posição de destaque nesse setor, sendo o maior produtor e exportador de açúcar do mundo.

É o que aponta a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Nesse contexto, a adubação e o uso de fertilizantes são cruciais para que o Brasil consiga manter essas posições de destaque na produção sucroenergética mundial.

No entanto, como já notado, o excesso de cloro no cultivo da cana, que pode estar ligado ao uso de fertilizantes com alta concentração desse elemento traz uma série de problemas.

Um deles é a formação das dioxinas, que acontece quando materiais como o bagaço da cana-de-açúcar é utilizado na cogeração de energia como combustível.

Vale lembrar que isso é uma forma relativamente limpa de geração de energia que reaproveita recursos que normalmente seriam descartados.

No entanto, a queima desse bagaço pode acabar gerando as dioxinas, substâncias altamente tóxicas e com potencial cancerígeno. Mas, qual a relação disso com o excesso de cloro no cultivo da cana?

O que acontece é pode haver uma correlação entre a queima o bagaço de cana de plantas cultivadas com fertilizantes com altas concentrações de cloro no cultivo da cana-de-açúcar.

É o que aponta o estudo Formation of Dioxins during Energy Cogeneration by Burning Bagasse and Sugarcane Straw Fertilized with Chlorinated Compounds: State of the Art and Presentation of Alternatives.

O trabalho foi conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e publicado no International Journal of Environmental & Agriculture Research.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão ao comparar as análises da presença de dioxinas na matéria orgânica de cana utilizada para compostagem e no material que foi utilizado na queima para cogeração de energia.

No caso, o bagaço e a palha utilizados na compostagem tinham concentrações bem menores dessa substância.

Vale destacar ainda que uma das moléculas de dioxinas mais tóxicas tem quatro átomos de cloro na sua composição, o que reforça essa tese.

Estrutura química da molécula da 2,3,7,8-Tetraclorodibenzo-p-dioxina, a molécula de dioxina mais tóxica, que contém quatro átomos de cloro

Estrutura química da molécula da 2,3,7,8-Tetraclorodibenzo-p-dioxina, a molécula de dioxina mais tóxica, que contém quatro átomos de cloro

Outros estudos mostram ainda outro problema relacionado ao excesso de cloro no cultivo da cana e a utilização da matéria orgânica dessa cultura para a cogeração de energia é o prejuízo para a camada de ozônio.

Isso acontece devido a emissão de cloreto de metila (CH3Cl), em razão do material ter absorvido grandes quantidades de cloro.

Quando essa substância chega na estratosfera, o cloro presente nela acaba se combinando com a molécula de ozônio gera uma reação catalítica ocasionando a quebra das ligações de ozônio.

E, além desses problemas para a saúde das pessoas e a do Planeta, o excesso de cloro no cultivo da cana pode trazer ainda prejuízos ao próprio cultivo. 

O excesso de cloro no cultivo da cana prejudica o manejo da lavoura

Outro problema relacionado ao excesso de cloro no cultivo da cana é que ele pode causar a corrosão dos maquinários utilizados no processamento da cana-de-açúcar.

Estudos como o trabalho Emissão de compostos clorados na combustão, gaseificação e pirólise de palha de cana-de-açúcar, discutem esse processo de corrosão causado pelo excesso de cloro em maquinários de processamento de cana, o que inclui também a moagem.

Um dos problemas relacionados ao excesso de cloro no cultivo da cana é a corrosão do maquinário

Além desse problema para os maquinários, o excesso de cloro no cultivo da compromete a produtividade da cultura e até provoca a diminuição da qualidade dos colmos.

Outra consequência de um agroecossistema com doses elevadas de cloro é o favorecimento da compactação do solo. Por sua vez, isso dificulta o desenvolvimento do sistema radicular das plantas, comprometendo a captação de água e nutrientes.

Ademais, a microbiota do solo também é impactada pelo excesso de cloro no cultivo da cana. Aqui, vale destacar o papel benéfico dos microrganismos na agricultura, sendo importante preservar esse aspecto do agroecossistema.

Assim, tendo em vista que que a produção de cana-de-açúcar no Brasil vem aumentando expressivamente nas últimas décadas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), é crucial procurar soluções para esses problemas.

Dados da produção de cana no Brasil nos últimos anos

Dados da produção de cana no Brasil nos últimos anos (Fonte: IBGE, 2022)

Mas, como realizar eliminar o excesso de cloro no cultivo da cana de forma eficaz, mantendo a produtividade e a qualidade da lavoura?

Como fazer uma boa adubação e eliminar o excesso de cloro no cultivo da cana?

Como visto, o excesso de cloro presente em alguns fertilizantes convencionais utilizados na agricultura traz diversos problemas para o cultivo da cana. Sendo assim, utilizar outros tipos de solução nutricional é imperativo para evitar isso.

Nesse sentido, já existem fertilizantes que são eficazes no fornecimento de nutrientes para a cana-de-açúcar e que são livres de cloro.

É o caso do KFORTE®, do BAKS®, do MONDÉ®, do USSU® e de outros fertilizantes que a Verde Agritech produz.

Além de serem livres de cloro, eles são especialmente pensados para a realidade da agricultura brasileira e têm uma série de diferenciais vantajosos para o manejo da cana-de-açúcar e outros cultivos agrícolas.

Uma das características vantajosas dos fertilizantes da Verde Agritech é que eles são multinutrientes, sendo fonte de potássio e outros nutrientes essenciais, como o magnésio, o enxofre, o boro, o nitrogênio e outros.

E eles ainda trazem para o manejo agrícola o silício, um elemento benéfico que é absorvido em altas quantidades pela cultura da cana.

Entre as vantagens do silício para o manejo nutricional, estão a indução da resistência aos estresses abióticos, como o estresse hídrico, e dos estresses bióticos, como pragas e doenças.

Dessa maneira, a adubação da cana-de-açúcar se torna mais completa com o uso de um único fertilizante.

Os fertilizantes da Verde Agritech ainda trazem para o manejo nutricional as tecnologias inovadoras e exclusivas com as quais eles contam.

Desenvolvidas em conjunto com instituições de pesquisa renomadas, otimizam o KFORTE®, o BAKS®, o MONDÉ®, o USSU® e os outros fertilizantes da Verde Agritech ao máximo, fazendo com que eles sejam soluções de nutrição mais eficientes e vantajosas para o manejo.

Um exemplo disso é a disponibilização gradual dos nutrientes que essas tecnologias possibilitam. Além de ajudar na construção da fertilidade do solo, isso ainda promove a redução da suscetibilidade dos nutrientes à lixiviação.

Os fertilizantes com disponibilização gradual oferecem diversas vantagens para o manejo

Essa característica gera ainda um efeito residual duradouro no solo, o que otimiza o manejo e valoriza o investimento do agricultor.

Já a outras tecnologias, como a N Keeper, otimizam a adubação nitrogenada, ao reduzir as perdas desse importante nutriente pelos fenômenos da lixiviação e volatilização.

E os fertilizantes da Verde Agritech contam ainda com diversas outras tecnologias, como a Dust Control, a P.Enhancer, a MicroS Technology, a Bio Shield, a 3D Alliance, entre outras.

Dessa maneira, ao optar por fertilizantes livres de cloro e com mais vantagens, o agricultor pode realizar um manejo da cana-de-açúcar mais eficiente e com menos problemas, como os relacionados ao excesso desse elemento no agroecossistema.

Optar por fertilizantes livres de cloro e que tragam mais vantagens é essencial para um manejo nutricional da cana mais eficiente

Sintetizando, o excesso de cloro no cultivo da cana pode trazer uma série de problemas que prejudicam não somente a produtividade e a qualidade dessa cultura, mas também a saúde das pessoas e a do Planeta.

Um exemplo é a geração de substâncias como as dioxinas, prejudiciais à saúde humana. Além disso, a corrosão dos maquinários utilizados no processamento da cana-de-açúcar é outro problema gerado pelo excesso de cloro.

Assim, utilizar fertilizantes livres de cloro, eficazes e que tragam a tecnologia e a inovação para o manejo é crucial para que o cultivo da cana seja mais bem-sucedido, sustentável e saudável.

Compartilhe esta publicação