Previsão de tempo seco quente do Paraná ao Matopiba: como a adubação ajuda a lidar com os riscos do clima na agricultura?

Previsão de tempo seco e quente do Paraná ao Matopiba: como a adubação ajuda a lidar com os riscos do clima na agricultura?

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O clima é um dos fatores mais importantes na agricultura. E os modelos meterológicos trazem previsões importantes para os próximos dias. É que as chuvas devem continuar escassas e as temperaturas altas em boa parte do Brasil, o que pode impactar significativamente a agricultura. Entenda mais sobre isso e descubra como a adubação pode ser uma ferramenta para lidar com os riscos do clima na agricultura. 

Modelos meteorológicos apontam para riscos do clima em boa parte do Brasil

Diversos modelos meteorológicos apontam que o clima permanecerá seco em grande parte do Brasil Central pelo menos até o próximo dia 13 de setembro. Isso inclui uma parcela que abrange os seguintes estados e regiões:

  • Paraná;
  • São Paulo;
  • Minas Gerais;
  • Quase todo o Centro-Oeste;
  • O centro-sul do Pará;
  • Tocantins;
  • O centro-sul e nordeste do Maranhão;
  • Piauí;
  • O oeste da Bahia.

Além disso, nas regiões onde há previsão de chuva, os volumes acumulados serão baixos: os acumulados de precipitação não devem ultrapassar 50 milímetros no Rio Grande do Sul e no litoral nordestino.

Já no extremo noroeste do país, a previsão é de que achuva acumulada alcance cerca de 100 milímetros. É o que mostra o mapa do Tropical Tidbits, com base no modelo GFS (Global Forecast System).

Já a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) também prevê poucas chuvas entre o final de agosto e o início de setembro.

Segundo a agência, os acumulados serão de, no máximo, 20 milímetros em pequenas áreas no extremo sul do Rio Grande do Sul.

Uma precipitação um pouco mais intensa deve ser vista no litoral nordestino, atingindo até 70 milímetros no oeste da Bahia, e volumes semelhantes no norte da Região Norte. Enquanto isso, nas demais áreas do Brasil, a previsão é de ausência de chuvas.

Já na semana seguinte, de 5 a 13 de setembro, a NOAA prevê precipitações entre 2 e 20 milímetros para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e até 60 milímetros no litoral catarinense.

O litoral do Nordeste também deverá receber chuvas, mas com menor intensidade em comparação à semana anterior. Condição semelhante é esperada para a Região Norte, com chuvas concentradas no norte do Amazonas, Roraima e noroeste do Pará.

Chuvas estão abaixo da média e temperaturas devem ficar altas no país

Entre o final de agosto e o início de setembro, a NOAA indica chuvas abaixo da média em quase todo o Brasil.

Desde o Rio Grande do Sul até a parte central da Região Norte, passando pelo Sudeste, Centro-Oeste e quase todo o Nordeste, os índices de precipitação variam entre 10% e 5% do normal.

Isso com base no período entre 1979 e 2003, utilizado como referência pela agência americana.

Até a primeira metade de setembro, portanto, não há expectativa de chuvas nas áreas secas do país, como o norte do Paraná, onde as safras de milho e trigo foram prejudicadas pela falta de precipitações.

Já no Centro-Oeste, onde o período seco persiste desde maio. Por fim, no oeste de São Paulo e regiões vizinhas, onde grandes incêndios foram registrados no último final de semana.

Além da escassez de chuvas, as temperaturas devem continuar acima da média no Brasil Central.

É que a NOAA prevê, até 13 de setembro, que em uma vasta área do país, abrangendo todo o Centro-Oeste e partes do Sudeste e Norte, as temperaturas máximas devem superar os 30°C.

No que diz respeito à anomalia de temperatura para o período entre o final de agosto e o início de setembro, o Rio Grande do Sul, parte de Santa Catarina e algumas áreas do Nordeste podem registrar valores abaixo do padrão.

No entanto, o restante do país deve apresentar temperaturas pelo menos 2°C acima do normal, podendo chegar a 8°C em algumas partes do Centro-Oeste e Norte.

Nesse contexto, o agricultor precisa estar atento para ações que consigam mitigar os impactos que essas condições do clima adversas podem ter sobre a sua lavoura. 

A adubação pode ser uma ferramenta eficiente para lidar com os riscos do clima na agricultura

Além da utilização de ferramentas como sistemas de irrigação apropriados e o constante monitoramento das condições climáticas, a adubação eficiente desempenha um papel crucial na mitigação dos impactos e dos riscos do clima na agricultura.

Manter os níveis de nutrientes no solo adequados é essencial, não apenas para melhorar a produtividade e a qualidade das lavouras, mas também para fortalecer a lavoura diante dos desafios climáticos.

Nutrientes como o potássio são especialmente importantes nesse contexto. O potássio, normalmente o segundo nutriente mais requerido pelas plantas, é amplamente reconhecido como o nutriente da qualidade agrícola.

Além disso, o potássio desempenha funções fundamentais na redução dos impactos que dos riscos do clima na agricultura.

O potássio é responsável pela regulação de processos osmóticos que controlam a abertura e o fechamento dos estômatos, estruturas vegetais envolvidas na evapotranspiração das plantas, processo particularmente afetado por altas temperaturas.

Quando a planta tem acesso a níveis adequados de potássio, ela consegue regular melhor a evapotranspiração, o que contribui para uma resposta mais eficaz ao estresse hídrico.

Outros nutrientes, como o fósforo e o boro, são essenciais para o desenvolvimento do sistema radicular, fundamental para a absorção de água pelas plantas.

Um manejo nutricional eficiente, que garanta bons níveis desses nutrientes, fortalece o sistema radicular. Por sua vez, isso permite que as plantas lidem melhor com riscos climáticos, como o estresse hídrico.

O silício também merece destaque por seu papel benéfico no fortalecimento dos tecidos vegetais e na interação positiva com o metabolismo das plantas.

Além de induzir resistência a estresses abióticos, como os relacionados ao clima, o silício também contribui para a induzir a resistência a estresses bióticos.

Portanto, manter níveis adequados desses e de outros nutrientes através de uma adubação eficiente é fundamental para minimizar os riscos do clima na agricultura.

Nesse sentido, os fertilizantes desempenham um papel central, sendo as principais ferramentas utilizadas na adubação.

Fertilizantes como o KFORTE®, o BAKS®, o YBA® e o MONDÉ®, produzidos pela Verde Agritech, são exemplos de soluções nutricionais completas e eficazes.

Uma das principais vantagens dessas soluções de nutrição é o fato de serem multinutrientes, fornecendo potássio, silício e outros nutrientes essenciais em uma única aplicação, tornando o manejo nutricional mais completo com um único fertilizante.

Além disso, as soluções nutricionais da Verde Agritech foram desenvolvidas com foco nas especificidades da agricultura tropical, incorporando tecnologias exclusivas e inovadoras que tornam a nutrição das lavouras mais eficiente.

Vale notar que o desenvolvimento dessas soluções contou com a colaboração de instituições de pesquisa renomadas ao longo de mais de 15 anos de estudos.

Um dos frutos dessas tecnologias são características vantajosas para o manejo nutricional, como a disponibilização gradual de nutrientes.

Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo

Cabe ressaltar o efeito residual duradouro que isso traz, que favorece a construção da fertilidade do solo e a otimização do manejo. Por sua vez, isso valoriza o investimento do agricultor.

A Verde Agritech também desenvolveu tecnologias que aprimoram a nutrição das lavouras. Por exemplo, a tecnologia N Keeper otimiza a adubação nitrogenada, reduzindo perdas de nitrogênio por volatilização e lixiviação.

a tecnologia P. Enhancer melhora a adubação fosfatada, aumentando a eficiência do uso do fósforo no solo.

Essas e outras inovações presentes nos fertilizantes da Verde Agritech contribuem significativamente para que o produtor minimize os riscos do clima na agricultura e otimize o manejo de suas lavouras. 

Investir em meios de mitigar os riscos do clima na agricultura, como uma boa adubação, é uma ação crucial para o agricultor

Em resumo, diversos modelos de previsão climática apontam que as chuvas devem continuar escassas e as temperaturas altas no Brasil durante a primeira quinzena de setembro.

Isso tem impactos significativos na atividade agrícola, como a incidência de estresse hídrico nas plantas. Assim, é crucial que o agricultor tome medidas que visem minimizar os impactos e os riscos do clima na agricultura.

Isso inclui uma adubação que seja eficiente, com fertilizantes vantajosos e ricos em nutrientes como o potássio e elementos como o silício, para que as plantas consigam ter mais condições de lidar com os riscos do clima.

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