O clima tem favorecido a colheita e a moagem da cana-de-açúcar no Brasil. No entanto, essa mesma variável pode impactar negativamente o próximo ciclo desse importante cultivo da agricultura brasileira. Entenda mais sobre isso e descubra como uma adubação eficiente e rica em silício ajuda a reduzir os riscos do clima para a cana-de-açúcar!
Clima pode representar riscos para a cana-de-açúcar
A safra de cana-de-açúcar do Brasil já teve mais de um terço colhido, enquanto o setor sucroenergético tenta prever o volume total de produção para este ciclo.
Vale notar que, no ano passado, o país alcançou um recorde histórico de 713,2 milhões de toneladas. Diante disso, para este ano, a única certeza é que a produção será menor. E isso se deve aos riscos do clima para a cana-de-açúcar.
Nesse contexto, vale destacar que dados recentes da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) indicam que as condições climáticas têm sido favoráveis para a colheita e moagem da cana no Centro-Sul do Brasil.
Na segunda quinzena de junho, foram processadas 48,80 milhões de toneladas, comparadas a 43,19 milhões no mesmo período do ano passado. Até o momento, a moagem totaliza 238,40 milhões de toneladas.
As condições climáticas entre maio e agosto do ano passado foram normais, não afetando a primeira cana colhida.
É o que explicou Luciano Rodrigues, diretor de Inteligência Setorial da Unica, durante um evento online realizado pela SCA Brasil, de acordo com o portal Notícias Agrícolas.
Contudo, para as etapas subsequentes, o setor espera um cenário diferente devido às ondas de calor que ocorreram posteriormente. Nesse sentido, Rodrigues afirma que:
“A expectativa é que a cana colhida do meio para o fim da safra sofra um impacto significativo na produtividade, uma vez que está passando por grande estresse.”
Segundo ele, os canaviais no Centro-Sul do Brasil não apresentam as condições ideais; o estresse hídrico comprometeu o desenvolvimento fisiológico da planta, e o nível de ATR (Açúcares Totais Recuperáveis) não deverá superar o do ano passado.
Dados já indicam uma redução na produtividade devido aos riscos do clima para a cana-de-açúcar
Os dados mostraram uma redução de produtividade de 3% até agora. Em São Paulo e Paraná, a situação dos canaviais é especialmente preocupante, com previsão de queda significativa na produtividade nessas regiões.
Ainda segundo o Notícias Agrícolas, Martinho Ono, CEO da SCA Brasil, destacou que, com 238,40 milhões de toneladas já colhidas, estima-se que cerca de 40% do canavial já foi processado.
Além disso, a simulação da SCA Brasil indicou que a safra atual deverá ficar abaixo de 630 milhões de toneladas:
“Estamos considerando que essa safra deve ser entre 615 e 622 milhões de toneladas de cana. A gente tem uma safra que veio muito bem em termos de TCH (toneladas de cana por hectare) e aproveitamento de tempo, mas com uma queda acentuada devido às condições climáticas de seca e altas temperaturas,” afirmou Ono.
Os números também mostraram que a área total cultivada no ciclo atual é 4,8% maior em relação ao ciclo anterior, mas o volume de TCH apresenta tendência de queda como resposta ao clima.
Ono prevê que a maior parte da safra deverá ser concluída entre a segunda quinzena de outubro e a primeira quinzena de novembro, com um período de entressafra mais longo.
A grande preocupação do setor para os próximos meses continua sendo as condições climáticas nas principais áreas do Centro-Sul do Brasil. Nos últimos meses, a seca e as altas temperaturas têm gerado alertas e esse cenário deve persistir a médio prazo.
De acordo com previsões de Dayane Figueiredo, da Climatempo, o setor continuará enfrentando temperaturas acima da média e precipitação abaixo da média entre agosto e setembro:
“Em setembro, quando se espera o início das chuvas, elas devem ocorrer de forma tardia. A regularidade das chuvas será postergada e as temperaturas continuarão elevadas.”
Diante disso, quais medidas o agricultor pode tomar para reduzir esses riscos do clima para a cana-de-açúcar?
A importância da adubação para a redução dos riscos do clima para a cana-de-açúcar
Boas práticas agrícolas, como a implementação de bons sistemas de irrigação e o monitoramento do clima, são fundamentais para lidar com os riscos do clima para a cana-de-açúcar.
No entanto, a atenção ao solo também é crucial e, nesse sentido, a boa adubação pode ser fundamental para reduzir os riscos que essa variável traz para o manejo.
A razão disso é que, através dela, o agricultor pode fornecer nutrientes que são importantes para que as plantas consigam lidar de melhor maneira com os impactos do clima na agricultura.
Por exemplo, o potássio é um desses nutrientes. De maneira geral, ele é segundo nutriente mais requerido pelas culturas agrícolas, além de ser reconhecido como o nutriente da qualidade agrícola.
No entanto, o potássio também desempenha funções como a regulação de processos osmóticos que se relacionam com a abertura e o fechamento dos estômatos. Mas, como isso ajuda a reduzir os riscos do clima para a cana-de-açúcar?
Acontece que os estômatos são cruciais para a evapotranspiração das plantas, ajudando também na forma como elas lidam com o estresse hídrico resultante de altas temperaturas e poucas chuvas.
Já outros nutrientes, são essenciais na formação do sistema radicular, como é o caso do fósforo e do boro.
Aqui, vale destacar que as raízes são vitais para a captação de água pelas plantas. Dessa maneira, uma adubação eficiente com eles ajuda a planta a ter um sistema mais robusto para lidar com possíveis riscos do estresse hídrico.
E há ainda o caso do silício, que é um elemento considerado benéfico para as plantas. Quando ele incluído no manejo nutricional, ele interage de maneira significativa no metabolismo das plantas e fortalece os tecidos vegetais.
Isso traz vantagens, entre as quais está justamente a indução da resistência a estresses abióticos, como o estresse hídrico.
Nesse contexto, vale destacar que a cana é um cultivo que essa tem uma grande afinidade com o silício, absorvendo grandes quantidades desse elemento benéfico.
Assim, promover uma adubação eficiente no fornecimento desses e outros nutrientes para o manejo ajuda na redução dos riscos do clima para a cana-de-açúcar. E os fertilizantes são fundamentais nisso, já que eles são as principais ferramentas para isso.
Dessa maneira, é importante utilizar fertilizantes mais completo eficazes e vantajosos. É o caso dos fertilizantes da Verde Agritech, como o KFORTE®, o BAKS®, o YBA® o USSU® e o MONDÉ®.
Pensados especialmente para o contexto da agricultura tropical, os fertilizantes da Verde Agritech tem a característica de serem multinutrientes, fornecendo o potássio, o silício e outros nutrientes. Com isso, o manejo fica mais completo com um único fertilizante.
Além disso, a Verde Agritech desenvolveu tecnologias exclusivas e inovadoras para que eles sejam soluções de nutrição mais eficazes. Isso trabalhando em conjunto com instituições de pesquisa renomadas para
Essas tecnologias, possibilitam que os fertilizantes da Verde Agritech tenham características vantajosas, a exemplo da disponibilização gradual de nutrientes.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
A disponibilização gradual possibilita ainda um efeito residual duradouro, o que contribui para a construção da fertilidade do solo e a otimização do manejo. Assim, o investimento do agricultor é valorizado.
Os fertilizantes da Verde Agritech contam ainda com outras tecnologias que ajudam aprimorar a nutrição das lavouras.
A N Keeper, por exemplo ajuda a otimizar a adubação nitrogenada ao evitar que o nitrogênio se perca para a volatilização e a lixiviação.
Já a P. Enhancer é uma tecnologia que otimiza a adubação fosfatada, melhorando o teor desse nutriente no solo.
Dessa maneira, implementando boas práticas agrícolas e utilizando fertilizantes mais eficazes e vantajosos, o agricultor pode se salvaguardar e reduzir os riscos que o clima para a cana-de-açúcar.
O uso de bons fertilizantes ajuda a cana a lidar de maneira melhor com os impactos do clima na lavoura
Em síntese, a cana-de-açúcar passa por um bom momento, com o clima favorecendo a colheita atual.
No entanto, as previsões indicam impactos dessa mesma variável para a safra futura, já que as previsões de poucas chuvas e altas temperaturas podem impactar a lavoura.
Nesse sentido, fertilizantes eficientes que sejam ricos em potássio, silício e outros nutrientes que ajudam a cana a lidar com o estresse hídrico, além de mais vantajosos, podem ser ferramentas para lidar com os riscos do clima para a cana-de-açúcar.