Estresse hídrico e altas temperaturas em áreas produtoras de café: como reduzir os riscos do clima?

Estresse hídrico e altas temperaturas em áreas produtoras de café: como reduzir os riscos do clima?

Apesar das condições climáticas estarem favoráveis para a colheita do café, as altas temperaturas registradas nas áreas de cultivo de café arábica e o déficit hídrico nas principais regiões produtoras do Brasil continuam sendo motivos de preocupação para o setor. Entenda mais sobre isso e descubra como a boa adubação é uma ação chave para reduzir os riscos do clima no café! 

Principais áreas produtoras de café do Brasil estão em alerta com riscos do clima

As condições hídricas do parque cafeeiro de importantes regiões produtoras de café, como o Sul de Minas, o Cerrado Mineiro, Matas de Minas e Vale do Rio Pardo, em São Paulo, são motivo de alerta.

É que o que apontam dados recentes da Cooxupé, que indicam que, além da escassez de chuvas, as temperaturas nas áreas de atuação da cooperativa ficaram significativamente acima da média.

Esse cenário levanta um alerta sobre as condições atuais do parque cafeeiro na principal região produtora de café do país. Segundo relata o portal Notícias Agrícolas, a cooperativa indica que isso pode trazer riscos para a próxima safra do café:

“Podendo, assim, acarretar prejuízo no desenvolvimento da safra de 2025. Devido às altas temperaturas e baixa umidade do solo, é evidente o estresse que as plantas foram submetidas. Há relatos, inclusive, de escaldadura e murcha foliar pelo Departamento Técnico da Cooxupé.”

Segundo o mapa do Sismet, houve uma grande variação térmica no último mês. No município de Guaxupé, a temperatura máxima atingiu 32,6ºC, enquanto em Cabo Verde, a mínima chegou a 6,5ºC.

“Este fator que pode alterar o metabolismo das plantas causando elevado consumo de energia. Além da redução de carboidratos ou interferência no processo de divisão e diferenciação celular”, ressalta a Cooxupé.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, as temperaturas estão pelo menos 2 graus acima do registrado. O mapa de déficit hídrico também destaca a preocupação, especialmente em comparação com junho de 2023.

Mapas mostram altas temperaturas e alto déficit hídrico em regiões produtoras de café

Mapas mostram altas temperaturas e alto déficit hídrico em regiões produtoras de café (Fonte: Sismet/Cooxupé)

As altas temperaturas e a baixa precipitação aumentaram a taxa de evapotranspiração. “Este quadro, se persistir, poderá favorecer o processo de desfolha das lavouras”, alerta a cooperativa.

De acordo com os dados, todas as áreas do Sul de Minas Gerais apresentam armazenamento de água do solo abaixo de 42,6%, “acionando alerta para o período de seca”, conforme notado pela Cooxupé.

Diante disso, que ações o cafeicultor pode tomar para minimizar os riscos do clima no café? 

Como uma adubação eficiente ajuda a reduzir os riscos do clima no café?

Além do uso de ferramentas como sistemas de irrigação adequados e o constante monitoramento do clima, uma das ações pode ter um papel chave na redução dos riscos do clima no café é a boa adubação.

Através disso, o cafeicultor consegue manter os níveis dos nutrientes do solo adequados. Além da contribuição para a produtividade e qualidade do café, isso pode ajudar na forma como a lavoura consiga lidar com os riscos do clima no café.

Isso porque existem nutrientes que exercem funções na fisiologia e no metabolismo vegetal que são importantes nesse sentido, como o potássio.

O segundo nutriente mais exigido no café é altamente importante na fase reprodutiva da planta, além de ser reconhecido como o nutriente da qualidade agrícola. No entanto ele tem funções importantes para ajudar a reduzir os riscos do clima para a agricultura.

No caso, ele atua na regulação de processos osmóticos que controlam a abertura e o fechamento dos estômatos. Essas estruturas vegetais estão envolvidas na evapotranspiração das plantas, que é um fator afetado pelas altas temperaturas.

Assim, quando a planta tem acesso a níveis adequados de potássio, isso ajuda na forma como elas conseguem controlar a evapotranspiração, de forma a lidar melhor com o estresse hídrico.

Já nutrientes como o fósforo e o boro são fundamentais para a formação do sistema radicular.  Aqui, vale lembrar que as raízes são essenciais para a captação de água pelas plantas.

Dessa maneira, um manejo nutricional que seja eficiente na manutenção dos bons nívies desses nutrientes ajuda as plantas a terem um sistema mais robusto, que consiga para lidar os riscos do clima como o estresse hídrico.

Há que se destacar ainda o papel do silício, que é tido como um elemento benéfico para as plantas. Isso porque ele tem interações significativas no metabolismo das plantas, além de ajudar a fortalecer os tecidos vegetais.

Isso traz diversas vantagens como a indução da resistência a estresses abióticos, que incluem os relacionados aos riscos do clima. Vale notar ainda a indução da resistência a outros tipos de estresses, como os estresses bióticos.

Assim, manter bons níveis desses e de outros nutrientes, através da adubação, ajuda a minimizar os riscos do clima no café. Nesse contexto, os fertilizantes também são importantes, já que eles são as principais ferramentas utilizadas na adubação.

Por isso, quanto mais completas, eficazes e vantajosas forem essas soluções de nutrição, mais eficiente será a adubação. Fertilizantes como o KFORTE®, o BAKS®, o YBA® Café e o MONDÉ®, produzidos pela Verde Agritech, são exemplos desse tipo de insumo.

Uma das vantagens dos fertilizantes da Verde Agritech é que eles são multinutrientes, fornecendo adequadamente o potássio e outros nutrientes essenciais, além do silício. Assim, com um único fertilizante, o manejo nutricional fica mais completo.

Além disso, as soluções de nutrição da Verde Agritech foram desenvolvidas pensando nas especificidades da agricultura tropical. Elas também incorporam tecnologias exclusivas e inovadoras para serem ferramentas de nutrição mais eficazes.

Nesse desenvolvimento, a Verde Agritech trabalhou em conjunto com instituições de pesquisa renomadas, ao longo de mais de 15 anos de estudo.

O resultado disso é que as soluções de nutrição da Verde Agritech trazem consigo características que são vantajosas para o manejo. É o caso da disponibilização gradual de nutrientes.

Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo

Há que se ressaltar ainda o efeito residual duradouro que isso traz, que favorece construção da fertilidade do solo e na otimização do manejo. Assim, o investimento do agricultor é valorizado.

A Verde Agritech desenvolveu ainda tecnologias qeu fazem com que seus fertilizantes ajudem aprimorar a nutrição das lavouras, melhorando a adubação de maneira geral.

Por exemplo, a N Keeper otimiza a adubação nitrogenada. Ela faz isso evitar reduzindo as perdas desse nutriente por causa dos fenômenos da volatilização e da lixiviação.

a tecnologia P. Enhancer otimiza a adubação fosfatada, ajudando a melhorar o aproveitamento do fósforo no solo.

E essas são apenas algumas das muitas tecnologias inovadoras dos fertilizantes da Verde Agritech, que ajudam a trazer eficácia e vantagens que auxiliam o cafeicultor a minimizar os riscos do clima no café.

Boas práticas agrícolas e o uso de fertilizantes eficientes ajudam a minimizar os riscos do clima no café

Em síntese, as condições do clima podem trazer impactos para a agricultura, afetando a produtividade e a qualidade das lavouras.

Isso inclui riscos do clima como estresses provocados por altas temperaturas e falta de chuvas. Assim, é importante que o agricultor esteja atento e implemente boas práticas de manejo.

Entre elas, está a boa adubação, que utilize fertilizantes eficazes e vantajosos, que auxiliem na nutrição e na minimização dos riscos do clima no café!

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