O cultivo de grãos é altamente relevante para a agricultura brasileira. O plantio de soja, milho e outros que fazem parte desse grupo estão entre as commodities agrícolas mais importantes do setor agrícola do país. Nesse âmbito, a Conab divulgou a nova previsão para a safra de grãos 2023/24. Veja quais são os números previstos e descubra como a boa adubação pode ser crucial para melhorar a produtividade de grãos!
Clima teve impacto na produtividade de grãos
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou seu mais recente levantamento, trazendo novas estimativas para a safra de grãos 2023/24.
Segundo o relatório, a produção total deverá alcançar 295,6 milhões de toneladas, representando uma redução de 7,6% em relação ao ciclo anterior.
Isso significa uma diminuição de 24,2 milhões de toneladas na produção total. Essa queda expressiva é atribuída principalmente a uma redução de 7,1% na produtividade média, que passa de 4.072 para 3.784 quilos por hectare.
As condições climáticas desde o início da safra até meados de dezembro foram caracterizadas por variabilidade e desfavorabilidade, especialmente nas principais regiões produtoras.
Essa instabilidade resultou em perdas significativas na produtividade das culturas, especialmente na soja, que é o principal produto cultivado no período.
A área destinada ao cultivo também deve sofrer uma redução, embora menos significativa, estimada em cerca de 0,5%, totalizando 78,1 milhões de hectares.
A colheita de soja, que alcançou 47,9% da área semeada até o início de março, projeta uma produção de 146,9 milhões de toneladas, uma queda de 5% em relação à safra anterior.
As baixas precipitações e as temperaturas acima da média nas principais regiões produtoras contribuíram para essa redução. No entanto, em áreas onde a semeadura foi realizada mais tardiamente, as precipitações têm favorecido o desenvolvimento das lavouras.
Enquanto a colheita de soja avança, o plantio do milho segunda safra ocorre dentro do cronograma nas principais regiões produtoras, como Mato Grosso e Paraná.
No entanto, a área destinada ao cultivo de milho está prevista para diminuir em 8,3%, chegando a 15,76 milhões de hectares. Apesar disso, as condições climáticas têm sido favoráveis para o cultivo do cereal, exceto em partes de Mato Grosso do Sul.
Estima-se que apenas na segunda safra de milho sejam colhidas cerca de 87,35 milhões de toneladas, enquanto a colheita da primeira safra já atingiu 32,9% da área cultivada, com uma produção total estimada em 112,75 milhões de toneladas.
Quanto ao feijão, a nova estimativa indica uma colheita total de aproximadamente 3 milhões de toneladas.
A oferta ajustada na primeira safra influenciou os preços praticados, levando a um aumento na área cultivada para a segunda safra da leguminosa, o que pode resultar em uma maior produção.
Algodão teve crescimento na área de plantio
No setor do algodão, o plantio praticamente finalizado registra uma área plantada de 1,93 milhões de hectares, um aumento de 16,3% em comparação com a safra anterior. Isso se deve ao preço e às perspectivas favoráveis de comercialização da fibra.
O clima também tem sido propício para as lavouras, com uma expectativa de produção de 3,56 milhões de toneladas de pluma, o que poderá estabelecer um novo recorde histórico.
Para o algodão, espera-se um aumento nas exportações de 53%, atingindo 2,48 milhões de toneladas. Quanto ao consumo brasileiro de pluma, prevê-se um aumento de 7,35% nesta safra, alcançando 730 mil toneladas em 2024.
Já no que diz respeito ao arroz, a área plantada apresentou um aumento de 4,7%, totalizando 1,55 milhões de hectares, o que deve resultar em uma produção esperada de 10,55 milhões de toneladas.
Apesar das adversidades climáticas, a semeadura já foi concluída nas principais regiões produtoras do país. No entanto, no Rio Grande do Sul, as chuvas excessivas e as enchentes durante o plantio prejudicaram algumas áreas.
A importância da adubação para otimizar a produtividade de grãos
A agricultura está sujeita a inúmeras variáveis que podem impactar a produtividade da lavoura. É o que mostram levantamentos como o da previsão da produtividade de grãos da safra 2023/23.
Nesse sentido, o clima é uma das variáveis que mais tem ganhado destaque atualmente, graças ao contexto das adversidades que as mudanças climáticas têm trazido, como intensificação de fenômenos como o El Niño.
Os efeitos disso se traduzem numa imprevisibilidade ainda maior de ocorrências que se refletem na produtividade de grãos, como a instabilidade nas chuvas e ocorrências de ondas de calor, por exemplo.
Mas, diante disso, como o agricultor pode se preparar e tentar prevenir esses impactos que podem prejudicar a produtividade de grãos?
Uma primeira ação é monitorar de forma mais atenta e efetiva o clima, lançando mão de novas tecnologias como as da agricultura 5.0. Além disso, é importante implementar ferramentas que ajudem a mitigar impactos.
É o caso de sistemas de irrigação eficientes, que são importantes para que a lavoura a lide melhor com períodos de estiagem e altas temperaturas, durante os quais recursos hídricos ficam menos disponíveis.
Outra ação que pode ser fundamental para evitar impactos e otimizar a produtividade de grãos é dar a devida atenção à adubação. Aqui, os fertilizantes são insumos cruciais, uma vez que é majoritariamente através deles que os nutrientes são fornecidos para o solo.
Assim, utilizar fertilizantes mais eficazes e que ofereçam mais vantagens para o manejo nutricional é uma ação chave para o sucesso da adubação e que pode ajudar a melhorar a produtividade de grãos.
Nesse sentido, os fertilizantes multinutrientes podem proporcionar um manejo mais completo com um único fertilizante. Dessa maneira, o processo da adubação acaba sendo otimizado.
Vale destacar aqui que é importante que esses fertilizantes sejam eficazes no fornecimento de nutrientes como o potássio, que é reconhecido como o nutriente da qualidade na agricultura.
Isso porque ele exerce diversas funções altamente importantes para as plantas, como o metabolismo e transporte de carboidratos, a regulação de processos osmóticos e influência na fotossíntese, entre outras.
Também é crucial incluir na adubação elementos benéficos como o silício, que traz diversas vantagens para as plantas, tais como:
- O fortalecimento dos tecidos vegetais;
- A indução da resistência aos estresses abióticos, como os causados pelas mudanças climáticas;
- A melhoria da resistência a pragas e doenças.
Assim, utilizar fertilizantes mais completos e eficazes pode fazer a diferença no sucesso do manejo nutricional. É o caso do KFORTE® e dos outros produzidos pela Verde Agritech.
Dessa maneira, o agricultor pode criar melhores condições que favoreçam a melhoria da produtividade, da qualidade e da rentabilidade das lavouras em geral, incluindo as de grãos como a soja e o milho!