Nos últimos anos, a agricultura enfrentou grandes desafios devido às mudanças do clima e os riscos ligados a isso. Esses desafios incluem não apenas alterações nos padrões climáticos, mas também a pressão para reduzir as emissões de carbono e tornar as práticas agrícolas mais sustentáveis. Neste contexto, os fertilizantes de baixo carbono surgem como uma solução inovadora e essencial. Entenda mais sobre eles e quais são os seus benefícios no manejo agrícola!
A importância de investir em práticas agrícolas mais sustentáveis
A agricultura é uma prática que enfrenta diversos desafios diários, como as questões mercadológicas, de logística e outras que são inerentes ao contexto globalizado do mundo atual.
No entanto, nos últimos tempos, alguns dos desafios mais relevantes e que tem trazido riscos e impactos significativos na prática agrícola são aqueles relacionados às instabilidades do clima, como as provocadas por fenômenos como o El Niño e o La Niña.
Elas acabam trazendo ocorrências cada vez mais frequentes de eventos como o aumento das temperaturas, padrões de chuva imprevisíveis e eventos climáticos extremos. Com isso, a produção agrícola enfrenta riscos crescentes.
Tais mudanças estão associadas ao aumento da concentração de dióxido de carbono e outros gases chamados gases de efeito estufa na atmosfera. Vale notar que, só nos últimos 150 anos, esse aumento foi de 35%.
É o que apontam dados do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), instituição ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).
A consequência desse maior volume desses gases de efeito estufa presentes na atmosfera é que a o planeta passou a reter e absorver uma maior parcela da radiação solar. Com isso se há uma elevação das temperaturas globais e a intensificação das mudanças já mencionadas.
Nesse contexto, os agricultores precisam se adaptar rapidamente a essas mudanças para garantir a segurança alimentar e a viabilidade da atividade agrícola.
E tendo em vista a escala dessa atividade agrícola no Brasil e no mundo, o potencial de contribuição da agricultura para a redução dos impactos dessas mudanças no clima é enorme. Mas, como o agricultor pode fazer isso?
A resposta está na redução das emissões de carbono. Nesse âmbito, a utilização de fertilizantes de baixo carbono pode ser uma ferramenta crucial.
Como os fertilizantes de baixo carbono ajudam a agricultura a ser mais sustentável?
Como notado, com a crescente conscientização sobre a pegada de carbono da agricultura, há uma pressão crescente para adotar práticas mais sustentáveis.
Nesse contexto, os fertilizantes convencionais utilizados na agricultura podem ter uma contribuição significativa na emissão de carbono do setor agrícola.
Isso se dá tanto por fatores como a emissão de compostos de nitrogênio para a atmosfera – substâncias que compõem o grupo dos gases de feito estufa – quanto pela questão dos seus custos de carbono em produção e transporte, por exemplo.
Aqui, vale notar que quando se fala em “emissão” ou “pegada de carbono” se considera os fatores que contribuem para a intensificação das mudanças do clima no geral.
Por isso, a transição para o uso de fertilizantes de baixo carbono é uma parte crítica do esforço global para reduzir as emissões e mitigar os impactos climáticos na agricultura e no mundo. Mas, o que são esses fertilizantes de baixo carbono?
Tais insumos são aqueles produzidos e aplicados de maneira que minimiza as emissões de carbono. Eles são desenvolvidos com tecnologias que reduzem a emissão de gases de efeito estufa durante a sua produção e aplicação.
Isso pode incluir o uso de fontes de energia renovável, processos de produção mais eficientes e formulações que melhoram a absorção de nutrientes pelas plantas.
Assim, a utilização de fertilizantes de baixo carbono oferece diversos benefícios para os agricultores. Além de reduzir as emissões de carbono, eles melhoram a eficiência do uso de nutrientes, o que pode levar a rendimentos maiores e custos operacionais reduzidos.
A eficiência melhorada também resulta em menos perdas de nutrientes para o ambiente, promovendo a saúde do solo e dos ecossistemas locais.
Aqui, vale notar que os agricultores brasileiros são pioneiros na adoção de tecnologias e de práticas sustentáveis. É o que apontam dados da última edição da pesquisa A mente do agricultor brasileiro, realizada pela McKinsey & Company.
Nesse sentido, a tecnologia e a inovação possibilitam que cada vez mais agricultores tenham acesso aos fertilizantes de baixo carbono e otimizem as práticas sustentáveis nas suas propriedades agrícolas.
A relação entre a tecnologia e a inovação e os fertilizantes de baixo carbono
Aqui, vale pensar sobre a contribuição que empresas que trabalham para trazer a tecnologia para o agronegócio tem nesse contexto.
A tecnologia e a inovação são cruciais para possibilitar que fertilizantes de baixo carbono sejam desenvolvidos e cheguem até os agricultores.
Por exemplo, a enhanced rock weathering (ERW), ou intemperismo rochoso aprimorado é um exemplo que permite que sejam produzidos fertilizantes que, enquanto nutrem as lavouras, permitem a redução da pegada de carbono.
Além disso, processos de produção que gerem menos impactos são possibilitados pela implementação da tecnologia e da inovação. No contexto brasileiro, vale notar que também é importante a questão da localização.
Isso porque, quando o agricultor utiliza fertilizantes produzidos no Brasil, ele pode reduzir a pegada de carbono gerada pelo transporte de fertilizantes importados, por exemplo.
Nesse âmbito, a Verde Agritech é uma indústria brasileira de fertilizantes especiais com tecnologias exclusivas para revolucionar a agricultura tropical de forma saudável, produtiva e rentável.
Para isso, ela investe em pesquisas realizadas em parceria com instituições renomadas e consolidadas, através das quais ela desenvolve produtos e tecnologias que unem a natureza à tecnologia.
O resultado disso são fertilizantes como o KFORTE®, o BAKS®, o YBA® e o MONDÉ®, entre diversos outros.
Graças ao seu processo produtivo altamente sustentável, os fertilizantes de baixo carbono da Verde Agritech podem gerar uma redução de até 86% na pegada de carbono do seu potássio em comparação aos fertilizantes convencionais.
O uso dos fertilizantes da Verde Agritech pode ajudar na redução da pegada de carbono
Além disso, um estudo realizado na Newcastle University, na Inglaterra apontou que cada tonelada dos fertilizantes da Verde Agritech pode capturar até 120kg de CO2 da atmosfera, enquanto libera nutrientes essenciais para as plantas.
Nesse âmbito, vale notar que os fertilizantes de baixo carbono da Verde Agritech são multinutrientes, sendo fonte de potássio, magnésio, manganês e muitos outros nutrientes, além do silício.
Com isso, o agricultor pode realizar o manejo de forma mais completa e otimizada, o que também contribui para a redução da pegada de carbono.
Já as tecnologias exclusivas e inovadoras desenvolvidas da Verde Agritech possibilitam que os seus fertilizantes tenham características vantajosas como a disponibilização gradual de nutrientes.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
Um dos benefícios disso é a geração de um efeito residual prolongado, que favorece a construção e a manutenção da fertilidade do solo. Assim, o manejo é otimizado e o investimento do agricultor é valorizado.
E há ainda várias outras tecnologias que fazem dos fertilizantes da Verde Agritech ferramentas importantes na busca pela redução da pegada de carbono, como é o caso da N Keeper, da MicroS Technology, da P. Enhancer, da 3D Alliance e da Dust Control.
Os fertilizantes de baixo carbono, que contam com tecnologias e inovações, são cruciais para que o futuro da agricultura
Em síntese, o contexto atual, com a intensificação das mudanças do clima resultante do aumento das emissões de carbono pede que sejam adotadas práticas mais sustentáveis em diversos setores da sociedade.
Isso inclui a agricultura. Nesse contexto, o uso de fertilizantes de baixo carbono pode ser uma ferramenta que auxilia os agricultores a alcançarem esse objetivo.
Aqui, a tecnologia e a inovação, seja nos processos de produção, seja na geração de fatores que ajudem os fertilizantes a otimizarem o manejo, faz com que fertilizantes de baixo carbono possam ser desenvolvidos e cheguem até o agricultor.