A Verde Agritech, empresa de tecnologia agrícola que produz fertilizantes potássicos nacionais, divulgou que está em estágio avançado de negociações para vender créditos de carbono a grandes empresas internacionais que buscam compensação permanente de carbono.
Considerando as perspectivas de expansão de produção da empresa, a Verde Agritech se tornaria responsável por um dos maiores projetos de captura de carbono do mundo, com potencial para retirar um total de 6 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera.
Verde Agritech pode liderar um dos maiores projetos de captura de carbono do mundo
Em um comunicado, a empresa compartilhou os resultados de um estudo independente conduzido na Newcastle University, no Reino Unido.
O estudo foi conduzido pelo professor Manning, uma das principais autoridades em ERW – Intemperismo de Rocha Acelerado, membro do Instituto de Geologia do Reino Unido desde 1979, ex-presidente da Sociedade Geológica de Londres entre 2014 e 2016, e ocupante de uma posição no Conselho da Federação Europeia de Geólogos (FEG), além de ter liderado o Painel de Peritos da FEG sobre proteção do solo. O especialista possui ampla experiência no papel do solo no combate às mudanças climáticas.
Esse estudo comprovou que o K Forte®, um fertilizante potássico multinutriente produzido pela empresa, apresentou capacidade de capturar até 120 quilos de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera enquanto libera nutrientes essenciais para as plantas, como o potássio, o silício, o magnésio e o manganês.
Atualmente, mais de 1,3 milhão de hectares são adubados com o K Forte® por mais de 5 mil agricultores. Além do Brasil, o produto é exportado para diferentes países com o nome Super Greensand.
Considerando a capacidade de produção atual da empresa, de 3 milhões de toneladas por ano, a Verde Agritech poderia capturar até 360 mil toneladas de dióxido de carbono anualmente.
A previsão é que as primeiras vendas de créditos de carbono sejam concretizadas ainda no terceiro trimestre de 2023.
Segundo o documento assinado por Cristiano Veloso, CEO e fundador da Verde Agritech, os créditos de carbono para compensação permanente são comercializados atualmente por até US$ 500 por tonelada.
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