El Niño é um fenômeno climático que ocorre periodicamente no Oceano Pacífico e pode ter grande impacto no cultivo da safrinha no Brasil. O clima é sempre um fator importante para a agricultura, mas o El Niño pode trazer ondas de calor, irregularidade de chuvas e outros impactos que podem afetar a produtividade. Entenda melhor qual é o impacto do El Niño na safrinha e descubra boas práticas para enfrentar os desafios do clima, de modo a obter sucesso na safrinha!
O que é o El Niño e como ele impacta o clima e a agricultura?
O clima é uma das variáveis mais relevantes para a agricultura, já que as plantas precisam de temperaturas e regimes de chuvas adequados para poderem se desenvolver de maneira satisfatória.
No entanto, as mudanças climáticas recentes têm intensificado fenômenos climáticos como o El Niño, que podem ter repercussões na maneira como o clima se comporta. Mas o que é o El Niño, exatamente?
O El Niño é um fenômeno climático que ocorre devido a um aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial. Esse aquecimento, por sua vez, altera os ventos e correntes marinhas, afetando o clima em escala global.
Com uma periodicidade que vai de 3 a 7 anos e uma duração que pode variar de acordo com a sua intensidade, o El Niño tem se mostrado particularmente forte no ano de 2023.
É o que dizem os relatórios de agências de monitoramento climático como a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos. Segundo ela, nesse ano o aumento da temperatura oceânica chegou aos 2,1ºC.
Essa marca não só coloca o El Niño resultante na categoria de Super El Niño, mas também está entre as maiores dos últimos 50 anos, sendo superada apenas pelo aumento de 2,2ºC em 2015/2016.
Além da forte intensidade do El Niño 2023/2024, as previsões das agências indicam que o fenômeno deverá ter uma duração prolongada, indo pelo menos até o mês de março de 2024. Mas o que isso significa para o clima?
O El Niño traz uma série de impactos no clima, como ondas de calor, secas e enchentes em diferentes regiões do mundo. No Brasil, os efeitos do El Niño variam bastante entre as regiões do país.
O Centro-Sul e Sudeste, por exemplo, sofrem bastante com ondas de calor intensas e secas prolongadas. Já as áreas mais extremas da região Sul podem enfrentar intensas chuvas e tempestades, causando erosão e outros problemas relacionados à inundação.
Por sua vez, no Nordeste, a proliferação de pragas e doenças agrícolas é mais comum, causando atrasos e aumento nos custos de produção.
Efeitos do El Niño no clima mundial (Fonte: StoneX)
Mas, quais são os impactos disso na safrinha? Antes de entender isso, precisamos compreender o que é a safrinha.
O que é a safrinha?
A safrinha é uma segunda safra, cujo ciclo de plantio e colheita é executado após a colheita da safra principal. O principal objetivo dela é o melhor aproveitamento da terra e o prolongamento da produção.
Um agricultor que cultiva soja como cultura principal em sua lavoura, por exemplo, pode aproveitar o período entre um ciclo e outro da soja para cultivar outras culturas, a exemplo do milho e do algodão.
Dessa maneira, a safrinha é uma importante estratégia para melhorar a rentabilidade da propriedade, além de muitas vezes contribuir para manutenção da saúde do solo, proporcionando uma rotatividade dos cultivos.
Vista como um plantio de inverno, o início do plantio da safrinha tem início entre o meio e o final do verão, ou seja, por volta do mês de janeiro. Já o encerramento dessa etapa costuma acontecer em meados de fevereiro.
A colheita da safrinha depende do cultivo realizado no plantio da safrinha, uma vez que os ciclos podem variar entre uma espécie de planta e outra. Todavia, de maneira geral, ela é realizada até o mês de agosto.
A safrinha é responsável por produzir milho e outros cereais, considerados produtos estratégicos para a economia brasileira. E, entre os cultivos que normalmente são utilizados para isso são:
Tendo compreendido isso, quais são os principais impactos do El Niño na safrinha?
Os impactos do El Niño na safrinha
O El Niño pode trazer vários impactos negativos para a safrinha, principalmente em regiões mais vulneráveis a mudanças climáticas.
Um dos principais problemas é a irregularidade das chuvas, o que pode afetar o plantio e o desenvolvimento das culturas. Vale notar que a safrinha já é um cultivo feito em épocas que normalmente têm pouco volume de chuvas, mas o El Niño pode agravar isso.
Outro impacto que o El Niño na safrinha e que pode trazer repercussões sérias é a ocorrência de ondas de calor, que prejudicam o desenvolvimento das plantas e geram perdas de produtividade.
Um exemplo são as ondas de calor que atingiram o Brasil em setembro e novembro de 2023. E com a intensificação do El Niño, existe a possibilidade de elas ocorrerem novamente e de forma mais acentuada.
Em razão desses desarranjos no clima, o El Niño pode provocar atrasos no plantio, reduzindo o período de cultivo, e aumentar os riscos de pragas e doenças nas lavouras. E tudo isso impacta diretamente a produtividade e a rentabilidade das culturas.
Mas, como o agricultor pode se prevenir e minimizar isso?
Como enfrentar os impactos do El Niño na safrinha?
Para enfrentar os impactos do El Niño na safrinha, é preciso estar preparado e adotar boas práticas. Entre essas boas práticas, estão:
– O planejamento da safra
Uma das principais dicas é fazer um planejamento detalhado para a safra, levando em conta as características climáticas da região. Nesse sentido, o uso de tecnologias de monitoramento, como as da agricultura 5.0, são ferramentas importantes.
Além disso, o bom planejamento agrícola também se beneficia de ações como a antecipação da compra de fertilizantes, já que isso minimiza outros riscos associados ao mercado de fertilizantes.
– Investir na gestão eficiente da água e de insumos
Ainda no âmbito da tecnologia no campo, também é importante investir em tecnologias que permitam uma gestão mais eficiente da água e dos insumos, reduzindo o desperdício e aumentando a eficiência dos processos.
Dessa maneira, o agricultor consegue suprir as demandas de água da lavoura de maneira mais eficaz mesmo em períodos de estresses hídricos que podem ser trazidos pelo El Niño, bem como realizar um controle de pragas e doenças mais eficiente.
– Monitorar o clima
Outra ação essencial para mitigar os impactos do El Niño na safrinha é estar atento ao clima. Nesse sentido, é fundamental fazer o monitoramento das previsões, se possível também empregando tecnologias modernas para isso.
A partir disso, com as informações coletadas, é possível ir adaptando o manejo das culturas de acordo com as condições climáticas vigentes.
– Utilizar variedades mais resistentes e práticas agroecológicas
Por fim, é importante investir em variedades mais resistentes às mudanças climáticas e em práticas agroecológicas, como a rotação de culturas e o uso de cobertura vegetal.
Dessa maneira, o agricultor consegue se valer de características naturais das plantas para mitigar os efeitos do El Niño na safrinha, bem como de boas práticas que ajudam a preservar a saúde do solo.
E vale dizer ainda do papel da adubação e manutenção da fertilidade do solo para que os impactos do El Niño na safrinha sejam reduzidos.
O papel da adubação no enfrentamento dos impactos do El Niño na safrinha
A adubação tem um papel essencial de fornecer os nutrientes que as plantas precisam para crescer e se desenvolver. Mas, no contexto do El Niño na safrinha, eles também exercem funções importantes no enfrentamento de possíveis impactos.
Por exemplo, o potássio é um nutriente que altamente importante para as plantas e uam das duas funções é a regulação de processos osmóticos que influenciam a abertura e o fechamento dos estômatos.
Isso, por sua vez, é fundamental para a evapotranspiração das plantas e auxilia na forma como elas com situações de estresse hídrico que podem ser causadas pelo El Niño. Além disso, essa ação do potássio também favorece o processo de fotossíntese.
Já outros nutrientes são importantes para a formação do sistema radicular, que é a principal parte da planta que capta a água e os nutrientes do solo, otimizando assim o uso desses recursos. É o caso do fósforo e do boro.
E, dentro da adubação, os fertilizantes são as principais formas de levar esses nutrientes para o agroecossistema. Por isso, é essencial que eles sejam eficientes nessa função e a façam de uma maneira mais completa e com mais vantagens.
E a Verde Agritech é uma empresa de tecnologia agrícola que produz fertilizantes assim, como o K Forte® e do BAKS®, por exemplo.
Uma das vantagens dos fertilizantes da Verde Agritech são vantajosos é que eles são multinutrientes, sendo fonte de potássio e de outros nutrientes altamente importantes para as plantas.
Alem disso, eles também são fonte de silício, elemento que é visto como benéfico para as plantas. Entre as razões para isso estão vantagens que ele traz para o manejo e que contribuem para reduzir os impactos do El Niño na safrinha.
É que o silício, através das suas ações físicas e fisiológicas nas plantas, promove a indução da resistência aos estresses abióticos, como as secas, entre outros benefícios.
Dessa maneira, com os fertilizantes da Verde Agritech, como o K Forte® e o BAKS®, o agricultor consegue realizar um manejo mais completo com um único fertilizante.
E eles ainda contam com diversas tecnologias inovadoras e exclusivas, que a Verde Agritech desenvolveu ao longo de anos de estudo, juntamente com instituições de pesquisa renomadas e consolidadas.
Graças a elas, o K Forte®, o BAKS® E os outros fertilizantes da Verde Agritech são soluções de nutrição completas e eficazes, com mais vantagens para o manejo nutricional.
É o caso da N Keeper. Com ela, a adubação nitrogenada é otimizada, uma vez que ela contribui para que o nitrogênio não se perca através dos processos de volatilização ou lixiviação.
Cabe ressaltar o papel do nitrogênio na agricultura, já que ele é um macronutriente e normalmente o mais requerido pelas plantas.
As tecnologias da Verde Agritech ainda permitem que os fertilizantes dela consigam disponibilizar os seus nutrientes para as plantas de forma gradual e com um efeito residual duradouro.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
Isso os torna menos suscetíveis à lixiviação, fenômeno que pode ser desencadeado por excessos de chuva que o El Niño também pode trazer.
Além disso, essas características ajudam na construção e a manutenção da fertilidade do solo são favorecidas, o que torna possível a otimização do manejo e a valorização do investimento do agricultor.
Portanto, a escolha de fertilizantes de qualidade e com tecnologias que tragam mais vantagens, ajudam o agricultor a minimizar os impactos do El Niño na safrinha.
Investir em tecnologia, boas práticas e fertilizantes eficientes ajudam a minimizar os impactos do El Niño na safrinha
Em conclusão, o El Niño é um fenômeno climático que pode trazer grandes desafios para a agricultura, especialmente na safrinha. No entanto, com planejamento e adoção de boas práticas, é possível enfrentar esses desafios e obter sucesso na produção agrícola.
Essas práticas incluem estar atento ao clima e investir em tecnologias, além de também realizar um bom planejamento agrícola.
Outra ação que pode ser fundamental para reduzir os danos que o El Niño na safrinha é capaz de trazer é a adubação adequada, com fertilizantes eficazes, mais completos e que tragam benefícios para o solo e para as plantas.