O milho é uma das principais culturas agrícolas do mundo e uma commodity altamente importante para a agricultura brasileira. E, para que sua produção seja cada vez mais eficiente, o uso de tecnologias e insumos agrícolas se faz necessário. Recentemente, os bioinsumos vêm ganhando espaço na agricultura e proporcionando melhores resultados na produtividade das lavouras, incluindo as de milho. Saiba mais sobre esse assunto e conheça quais são os principais tipos de bioinsumos na cultura do milho!
O que são e quais os benefícios dos bioinsumos na cultura do milho?
O milho é uma cultura altamente relevante para o cenário agrícola do Brasil. Para se ter uma ideia, juntamente com Estados Unidos e China, o país responde por mais de 60% do milho produzido no mundo.
Além disso, recentemente o Brasil se tornou o maior exportador de milho do mundo. Nesse sentido, é preciso que os agricultores mantenham os altos níveis de produtividade e estejam sempre em busca de mais qualidade para o milho cultivado. E os bioinsumos têm desempenhado um papel cada vez mais relevante nisso.
Os bioinsumos são produtos que têm como base microrganismos, extratos vegetais ou animais e enriquecem o solo com nutrientes, promovem o controle biológico de doenças e pragas, além de melhorar a estrutura e vitalidade das plantas.
A definição de um bioinsumo para Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é a seguinte:
“O produto, o processo ou a tecnologia de origem vegetal, animal ou microbiana, destinado ao uso na produção, no armazenamento e no beneficiamento de produtos agropecuários, nos sistemas de produção aquáticos ou de florestas plantadas, que interfiram positivamente no crescimento, no desenvolvimento e no mecanismo de resposta de animais, de plantas, de microrganismos e de substâncias derivadas e que interajam com os produtos e os processos físico-químicos e biológicos.”
Na cultura do milho, eles podem ser utilizados em diferentes estádios de desenvolvimento, desde o plantio até a colheita, proporcionando resultados significativos nas lavouras.
Vale notar que o uso de bioinsumos na cultura do milho não é algo novo, eles já são utilizados há bastante tempo em diferentes partes do mundo e vêm sendo cada vez mais adotados pelos agricultores brasileiros.
Atualmente, 55% dos agricultores brasileiros já recorrem ao controle biológico no manejo das lavouras, enquanto 32% já utilizam biofertilizantes. É o que mostram os dados da última edição da pesquisa Global Farmer Insights, estudo que é realizado pela McKinsey & Company.
Entre os benefícios do uso de bioinsumos na cultura do milho, pode-se destacar a redução de custos com insumos químicos, o aumento da produtividade da lavoura e promoção da sustentabilidade no manejo.
Cabe notar que a aliança entre agricultura e a sustentabilidade tem sido cada vez mais valorizada atualmente, com uma integração maior de práticas sustentáveis e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a adoção de uma agenda ESG.
Uma das vantagens do uso de bioinsumos na cultura do milho é o seu custo de produção, que muitas vezes é bem inferior que insumos agrícolas convencionais. Isso porque eles são produzidos a partir de matérias-primas renováveis e naturais, que na maioria das vezes já existem em grande quantidade no ambiente.
Mas, quais são os principais tipos de bioinsumos na cultura do milho?
Os principais tipos de bioinsumos na cultura do milho
Existem vários tipos de bioinsumos, das mais variadas origens. De maneira geral, eles podem ser mais ou menos agrupados em alguns grupos de acordo com as suas funções. Entre esses grupos, os mais comuns são:
- Os biofertilizantes;
- Os bioestimulantes;
- Os agentes de controle biológico de pragas e doenças.
Quando se fala de bioinsumos na cultura do milho em específicos, os principais tipos incluem:
1. Microrganismos benéficos
Bactérias fixadoras de nitrogênio, como as dos gêneros Azospirillum e Azotobacter são importantes bioinsumos na cultura do milho, já que elas promovem a fixação de nitrogênio atmosférico no solo, auxiliando no crescimento das plantas.
2. Fungos Micorrízicos Arbusculares (FMAs)
Os chamados fungos micorrízicos estabelecem uma simbiose mutualística com as raízes das plantas, auxiliando na absorção de nutrientes, especialmente fósforo, e melhorando a tolerância das plantas ao estresse. Além disso, as chamadas micorrizas arbusculares também estão associadas à melhoria do ciclo do carbono, contribuindo para mitigar as mudanças climáticas.
3. Bactérias Promotoras de Crescimento (BPC)
Bactérias do gênero Bacillus e Pseudomonas que produzem hormônios de crescimento e substâncias antimicrobianas, promovendo o crescimento e protegendo a planta contra doenças, entre outros benefícios. Isso inclui o Bacillus aryahattai, uma rizobactéria que tem chamado a atenção como um dos importantes bioinsumos na cultura do milho.
4. Compostos orgânicos
Adubos orgânicos compostos por material vegetal ou animal decomposto que fornecem nutrientes essenciais às plantas e melhoram a estrutura e a fertilidade do solo, sendo bons bioinsumos na cultura do milho.
5. Extratos vegetais e substâncias húmicas
Extratos de plantas e substâncias húmicas são outros tipos de bioinsumos na cultura do milho. Eles podem melhorar a absorção de nutrientes, estimular o crescimento radicular e aumentar a atividade microbiana no solo.
6. Biofertilizantes
Fertilizantes à base de produtos orgânicos ou microrganismos que contribuem para o fornecimento de nutrientes de forma sustentável e auxiliam no crescimento e desenvolvimento das plantas.
É importante ressaltar que o crescimento do uso dos bioinsumos na cultura do milho se dá graças aos avanços das pesquisas na área. Isso tem proporcionado o surgimento de novas tecnologias que dão origem a bioinsumos, biofertilizantes e insumos que utilizam materiais de origem biológica de maneira cada vez mais eficaz.
A inovação e a tecnologia potencializam o uso dos bioinsumos na cultura do milho
A inovação e a tecnologia são forças que impulsionam o surgimento de soluções para desafios em todos os setores da sociedade. E isso não é diferente na agricultura, atividade em que elas ajudam a trazer soluções mais eficazes, quer elas sejam fertilizantes, máquinas agrícolas, técnicas como o monitoramento a irrigação das lavouras.
Nesse contexto, as empresas de tecnologia agrícola desenvolvem tecnologias inovadoras que ajudam impulsionam cada vez mais a agricultura. A Verde Agritech é uma dessas empresas, trazendo soluções agrícolas como o K Forte® e o BAKS®.
O diferencial dos fertilizantes da Verde Agritech são as tecnologias que eles incorporam. Tecnologias essas que foram desenvolvidas em conjunto com instituições de pesquisa renomadas e consolidadas ao longo de anos de estudo.
Outra particularidade dos fertilizantes da Verde Agritech que ajuda a potencializar o uso de bioinsumos na cultura do milho é que eles são livres de cloro. Esse elemento é requerido em pequenas quantidades pelas plantas, geralmente já fornecidas pelo solo. E alguns dos fertilizantes utilizados na atividade agrícola têm um excesso de cloro na sua composição.
Isso, por sua vez, faz com que haja um excesso de cloro no agroecossistema, o que causa prejuízos para as plantas e também para o solo. Entre os prejuízos para o solo, está o aumento da salinidade, que prejudica a microbiota do solo, diminuindo a eficácia de insumos com base biológica.
Dessa maneira, os fertilizantes da Verde Agritech, trazem em si uma série de características vantajosas e contam com tecnologias que ajudam a otimizar a interação com bioinsumos na cultura do milho!
O uso de bioinsumos na cultura do milho ajuda na busca por mais qualidade e rentabilidade e as tecnologias potencializam esses benefícios
Os bioinsumos são uma excelente opção para os agricultores que buscam aumentar a produtividade de suas lavouras de milho de forma sustentável e econômica. Eles trazem inúmeros benefícios para o solo, a planta e o meio ambiente, além de ajudar no controle biológico de doenças e pragas.
Entre os diversos bioinsumos utilizados no cultivo do milho, os microrganismos benéficos, como os que pertencem aos gêneros Azospirillum e Bacillus, a exemplo do Azospirillum brasilense e do Bacillus aryabhattai.
Nesse contexto, os avanços proporcionados pelas pesquisas na área ajudam no desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Tecnologias essas que são ferramentas importantes para potencializar e otimizar o uso dos bioinsumos na cultura do milho, auxiliando em um manejo cada vez mais eficaz, com mais produtividade, qualidade e rentabilidade!