Nossa história começou em 2005, fruto da experiência e do desejo do fundador e CEO, Cristiano Veloso, e de um time de pesquisadores da indústria mineral de realizar um projeto nesta área que de fato valorizasse o que o Brasil tem a oferecer.
Ainda em 2005, fundamos a empresa na Inglaterra. Nos dois anos seguintes, procuramos por ativos minerais de classe mundial no Brasil. Investimos em pesquisas em vários estados, incluindo Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Tocantins e Rondônia.
Em 2007, realizamos a abertura do capital da empresa na Bolsa de Valores de Toronto, no Canadá, a bolsa mais especializada em mineração do mundo. Esse movimento trouxe importantes investidores de diversos países.
Após uma avaliação geológica de possíveis ativos minerais, decidimos investir na produção de potássio. Esse elemento é um dos nutrientes essenciais para a agricultura, sendo o Cloreto de Potássio (KCl) a sua forma mais utilizada.
Entretanto, sua produção é extremamente concentrada no Canadá e na Rússia, por isso o Brasil precisa importar 95% do potássio que utiliza.
Logo, a possibilidade de ter potássio produzido no Brasil era algo que se se alinhava aos nossos desejos e ideais.
Quando o sonho de ter potássio nacional começou a ganhar forma
Em 2009, iniciamos pesquisas de sondagem para verificar a viabilidade econômica de diferentes locais de ocorrência de potássio no Brasil.
Selecionamos uma área de 120 mil hectares em São Gotardo, região do Triângulo Mineiro. A área não somente era rica em potássio, mas também um grande polo agrícola, com boa infraestrutura logística que poderia levar o potássio produzido ali para o resto do Brasil e para o mundo.
Então, financiamos mais pesquisas e mapeamentos geológicos para entender melhor o solo e os minerais potássicos com os quais estávamos trabalhando. Realizamos pesquisas em parceria com várias instituições, incluindo a Universidade de Cambridge.
Também nos debruçamos sobre as tecnologias de produção de fertilizante potássico, testando diferentes métodos, incluindo a produção de termopotássio e a produção de KCl.
De início, iríamos produzir termopotássio e KCl. Este último tinha seu uso estabelecido na agricultura em todo o mundo. A produção de KCl seria em quantidade suficiente para suprir boa parte da demanda do Brasil.
Tínhamos um projeto grandioso e bilionário para a mina de São Gotardo, a primeira mina de potássio do Brasil em 33 anos, e estávamos muito animados com as perspectivas que o futuro trazia.
Entretanto, no horizonte azul e brilhante que tínhamos à nossa frente surgiram nuvens escuras de tempestade
A quebra do cartel russo de cloreto de potássio em 2013 desestabilizou o mercado, culminando em uma queda expressiva nos preços dessa commodity. Nesse cenário, os investimentos em projetos para a produção de KCl perderam força.
Precisávamos, com humildade, voltar a etapa de planejamento.
No próximo post sobre a Verde Agritech, saiba como conseguimos nos recuperar da tempestade que nos atingiu!