As plantas exigem uma série de nutrientes para crescerem, serem produtivas e terem mais qualidade. Entre eles, o nitrogênio é um dos mais importantes. Assim, a adubação nitrogenada é crucial para o sucesso das lavouras. Nesse contexto, a ureia é um do fertilizante amplamente utilizado para isso. Mas, quais são as limitações dela na adubação com nitrogênio? Como o agricultor pode superá-las? Saiba mais sobre isso!
A importância do nitrogênio e da ureia na adubação
Entre os diversos nutrientes que as plantas precisam para crescer e se desenvolver, o nitrogênio desempenha funções altamente relevantes que impactam diretamente na produtividade e na qualidade da lavoura.
Entre esses diversos processos fisiológicos e estruturais dos quais ele participa, pode-se destacar:
- A fotossíntese, uma vez que ele faz parte constituinte da clorofila e ser responsável pela coloração verde da planta;
- O desenvolvimento pleno do sistema radicular;
- As funções enzimáticas e a composição de diversas proteínas.
Em razão disso, o nitrogênio normalmente é o nutriente mais requerido pelas plantas, sendo a adubação nitrogenada altamente importante para o desempenho dos cultivos agrícolas. E, nesse contexto, um fertilizante muito utilizado é a ureia.
Só para se ter uma ideia, entre 2017 e 2021, o volume de ureia importado pelo Brasil correspondeu a 22% do volume total de fertilizantes comprados do exterior. Isso é o que indicam dados do Cepea/ESALQ-USP.
Além disso, a demanda por ureia tem crescido de forma expressiva no Brasil. Entre 2011 e 2021, o consumo passou de 3,5 milhões para 8 milhões de toneladas, de acordo com a Associação Internacional de Fertilizantes (IFA).
Esse aumento, impulsionado pela expansão das áreas agrícolas e pela intensificação dos sistemas de produção, torna o país altamente dependente das importações.
Mas, o que exatamente é a ureia e qual o seu papel e, mais importante, quais são as suas limitações na adubação nitrogenadada?
Quimicamente conhecida como CO(NH₂)₂, a ureia é sintetizada a partir de amônia e dióxido de carbono sob condições de alta pressão e temperatura. Isso resulta em um fertilizante com cerca de 45% de nitrogênio, segundo dados da Embrapa.
Esse nitrogênio, no entanto, não está imediatamente disponível para as plantas. Para ser absorvido, ele precisa passar por uma série de transformações no solo, tornando a aplicação de ureia dependente de condições ambientais específicas.
As limitações da ureia na adubação com nitrogênio
Uma das principais características da ureia é sua necessidade de um ambiente favorável para maximizar sua eficiência.
Uma vez aplicada ao solo, a ureia sofre transformações químicas que dependem de fatores como umidade, pH e oxigênio. Esses elementos são fundamentais para a conversão do nitrogênio em formas absorvíveis pelas plantas, como o nitrato (NO₃⁻) e o amônio (NH₄⁺):
- Umidade: A água no solo é essencial para solubilizar a ureia, permitindo a liberação de amônia (NH₃), que posteriormente se converte em amônio.
- pH: O pH do solo influencia diretamente a transformação da amônia em amônio. Solos com pH acima de 6 podem resultar em perdas significativas de nitrogênio por volatilização.
- Oxigênio: A presença de oxigênio facilita a ação de bactérias nitrificantes, que convertem o amônio em nitrato, uma forma de nitrogênio prontamente disponível para as plantas.
Esses fatores ambientais, no entanto, podem ser difíceis de controlar, especialmente em condições climáticas adversas ou em solos compactados, o que pode resultar em perdas significativas de nitrogênio, prejudicando o desempenho da adubação.
Por sua vez, isso representa uma das principais limitações do uso da ureia na adubação nitrogenada. Isso porque o nitrogênio perdido por volatilização e pela lixiviação pode ser significativo, especialmente em solos secos e com baixo pH.
Além disso, a demanda por nitrogênio é particularmente crítica nos estágios iniciais de crescimento das culturas, quando a falta do nutriente pode retardar o desenvolvimento vegetativo e radicular, afetando diretamente a produtividade.
Então, como o agricultor pode superar essas limitações?
Como lidar com as limitações do uso da ureia na adubação nitrogenada?
Atualmente, existem pesquisas e estudos que buscam soluções para mitigar essas limitações do uso da ureia na adubação nitrogenada, como o revestimento desse fertilizante.
Nessa técnica, o uso de polímeros e outras tecnologias visa reduzir as perdas por volatilização, liberando o nitrogênio de forma mais gradual no solo.
No entanto, estudos indicam que em condições de baixa umidade, as diferenças de desempenho entre a ureia convencional e a revestida são mínimas, levantando dúvidas sobre o custo-benefício dessa prática.
É o caso do trabalho Adubação nitrogenada com ureia convencional e revestida com polímeros na cultura do milho no Oeste da Bahia.
Assim, outra solução é procurar soluções de nutrição alternativas para a adubação nitrogenada ou que possam ajudar a otimizar essa ação tão importante do manejo nutricional das lavouras.
É o caso dos fertilizantes que a Verde Agritech produz, como o KFORTE®, o BAKS®, o YBA® e o MONDÉ® e outros mais. Mas, quais os diferenciais deles?
Uma das principais vantagens dos fertilizantes da Verde Agritech é que eles são feitos desenvolvidos para se adequar às condições e desafios da agricultura tropical, que afetam o fator de eficiência dos nutrientes, inclusive do nitrogênio.
Para isso eles contam com uma série de tecnologias inovadoras, desenvolvidas ao longo de mais de 15 anos de estudo em parceria com instituições de pesquisa renomadas e consolidadas.
Entre essas tecnologias, está justamente a N Keeper que otimiza a adubação nitrogenada ao reduzir as perdas do nutriente que ocorrem por causa da volatilização e da lixiviação.
No contexto mencionar que, devido ao papel do nitrogênio na formação das proteínas, estudos inclusive indicam que os fertilizantes da Verde Agritech ajudam a aumentar o teor de proteínas em culturas de grãos.
Os fertilizantes da Verde Agirtech ainda têm a vantagem de serem multinutrientes, sendo fonte de potássio e diversos outros nutrientes essenciais, alguns deles incluindo o próprio nitrogênio.
Alguns deles inclusive são fonte de enxofre, como o BAKS®. Vale notar que o enxofre é um nutriente essencial que tem uma interação de sinergia com o nitrogênio. Por sua vez, isso também otimiza a adubação nitrogenada.
Além disso, as soluções de nutrição da Verde Agritech são livres de cloro. Isso, além de ajudar a evitar problemas como a compactação e a salinidade, pode ajudar também na adubação nitrogenada.
É que o excesso de cloro prejudica a microbiota do solo, que é importante para a ciclagem do nitrogênio. Inclusive, pesquisas indicam que o uso de fertilizantes com muito cloro em sua composição prejudica a adubação nitrogenada.
Vale destacar ainda que as tecnologias exclusivas e inovadoras dos fertilizantes da Verde Agritech ainda trazem características vantajosas, como o caso da disponibilização gradual dos nutrientes.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
Essa disponibilização gradual ainda gera um efeito residual prolongado que favorece a construção e manutenção da fertilidade do solo. Com isso, o agricultor pode otimizar o manejo e valorizar o seu investimento.
E os fertilizantes da Verde Agritech contam ainda várias outras tecnologias que ajudam as adubação nos mais diversos aspectos, como a P. Enhancer, a Dust Control, a MicroS Technology e a 3D Alliance.
Dessa maneira, fertilizantes como os da Verde Agritech, com suas características vantajosas e tecnologias exclusivas e inovadoras, podem ser a chave para melhorar a adubação nitrogenada.
O uso de tecnologias e fertilizantes mais eficientes pode ajudar a otimizar a adubação com nitrogênio
Em síntese, o nitrogênio é um nutriente de alta relevância para as lavouras, ajudando-as a serem mais produtivas e terem mais qualidade. Por isso, a adubação nitrogenada é fundamental no manejo.
Aqui, a ureia é um fertilizante amplamente utilizada nessa ação de manejo. No entanto, ela tem suas limitações, como a dependência de condições específicas do solo e do ambiente que podem interferir na eficiência da adubação nitrogenada.
Por isso, é importante buscar tecnologias e outras soluções de nutrição que ajudem nesse sentido. É o caso de fertilizantes que sejam mais adequados e com características vantajosas. Assim, a adubação com nitrogênio é favorecida, o manejo a ser mais eficiente.