Riscos do clima na agricultura: com previsão de poucas chuvas e calor, boa adubação é importante para evitar impactos

Riscos do clima na agricultura: com previsão de poucas chuvas e calor, boa adubação é importante para evitar impactos

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As chuvas devem ficar abaixo da média em grande parte do Brasil e as temperaturas mais elevadas do que o habitual, especialmente no Centro-Oeste no terceiro trimestre do ano. É o que indica o Inmet, que aponta essas condições para o próximo trimestre. Isso traz impactos para a agricultura. Entenda mais sobre isso e veja como a boa adubação pode ajudar a evitar os riscos do clima na agricultura! 

Próximo trimestre terá poucas chuvas e altas temperaturas

Poucas chuvas e altas temperaturas. É o que aponta o boletim de prognóstico agrometerológico para os meses de julho, agosto e setembro do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), publicado no início de julho deste ano.

Essa previsão, claro, indica riscos para a atividade agrícola, que depende de volumes de chuva e temperaturas adequada para um bom desenvolvimento das lavouras.

Previsão do Inmet indica clima seco (à esquerda) e altas temperaturas (à direita), que trazem riscos para a agricultura

Previsão do Inmet indica clima seco e altas temperaturas, que trazem riscos para a agricultura (Fonte: Inmet)

Mas, como deve ser a expectativa para o clima nas regiões brasileiras?

– Centro-Oeste

No Centro-Oeste, é típico que esta época do ano seja seca, no entanto, a estiagem começou em maio, conforme apontado pelo Inmet. E a expectativa é de chuvas abaixo da média em toda a região durante os próximos meses.

As temperaturas deverão ficar acima da média climatológica, com a possibilidade de dias de calor intenso em algumas áreas, devido à permanência de massas de ar seco e quente.

A redução das chuvas e o aumento das temperaturas previstos para os próximos meses podem levar à diminuição dos níveis de umidade do solo em quase todo o Centro-Oeste, afetando negativamente as lavouras de milho segunda safra semeadas tardiamente.

No sul do Mato Grosso do Sul, no entanto, os níveis de umidade devem permanecer em níveis considerados satisfatórios pelo Inmet, favorecendo a maturação e colheita do algodão e do milho segunda safra.

– Sudeste

Para o Sudeste, assim como no Centro-Oeste, o mês de junho costuma ser mais seco e nos últimos tempos foi observada uma redução das chuvas em algumas áreas, principalmente em São Paulo e Espírito Santo.

A previsão para o trimestre aponta precipitação abaixo da média, mas não se descarta a possibilidade de chuvas ligeiramente acima da média em áreas pontuais do litoral devido à passagem de frentes frias.

As temperaturas tendem a permanecer acima da média histórica nos próximos meses em grande parte do Sudeste, especialmente no oeste de Minas Gerais e São Paulo.

Porém, é possível que ocorra uma queda na temperatura média do ar devido à entrada de massas de ar frio, podendo resultar em geadas em pontos isolados de regiões de maior altitude.

O Inmet prevê uma redução do armazenamento hídrico do solo na maior parte da região nos próximos meses.

No interior de São Paulo e Minas Gerais, as altas temperaturas e a falta de chuvas podem prejudicar as lavouras de milho segunda safra em estágio reprodutivo e o trigo em desenvolvimento.

– Sul

Na região Sul, o Inmet prevê chuvas acima da média na parte central e leste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sudeste do Paraná. Nas demais áreas, a previsão é de chuvas próximas ou abaixo da média, especialmente no norte do Paraná.

A temperatura do ar deverá ficar acima da média histórica na maior parte da região, com os maiores valores de temperatura previstos para o extremo norte do Paraná.

No centro-sul do Rio Grande do Sul, as temperaturas devem ficar próximas da média, mas com possibilidade de declínios em alguns dias, o que pode resultar em geadas em regiões de maior altitude.

O balanço hídrico do Inmet para os próximos meses indica níveis de umidade no solo elevados na maior parte da região Sul, devido às chuvas dos últimos meses. No entanto, no Rio Grande do Sul, o excesso de chuvas pode prejudicar a semeadura e o desenvolvimento do trigo.

No noroeste do Paraná, a previsão é de baixa umidade, o que pode afetar o desenvolvimento do trigo e parte do milho segunda safra em fase de enchimento de grãos.

– Norte e Nordeste

A previsão climática para os próximos meses indica chuvas próximas ou abaixo da média na maior parte das regiões Norte e Nordeste.

A exceção, no entanto, se dá no extremo norte de Roraima, Amapá, noroeste do Amazonas, noroeste do Maranhão e costa leste do Nordeste, onde as chuvas podem ser acima da média.

As temperaturas deverão ficar acima da média histórica em ambas as regiões, com possibilidade de calor intenso no sul da Amazônia, favorecendo queimadas e incêndios florestais. Há também a possibilidade de episódios de friagens na região Norte.

A previsão aponta para baixos níveis de umidade no solo em grande parte das duas regiões, favorecendo a maturação do algodão e do milho segunda safra, com exceção das áreas mencionadas, que terão níveis elevados de água no solo.

Diante dessas previsões e dos possíveis riscos que elas podem trazer para a agricultura, é importante que o agricultor implemente boas medidas para a prevenção de impactos na lavoura. 

A importância da adubação para evitar os riscos do clima na agricultura

Além de boas práticas agrícolas, como a implementação de bons sistemas de irrigação e o monitoramento do clima, a boa adubação pode ser fundamental para reduzir os riscos que essa variável traz para o manejo.

Isso porque é através dela que são fornecidos os nutrientes que as plantas para se desenvolver. E, no contexto de um clima com altas temperaturas e poucas chuvas, alguns deles ajudam na forma com que elas lidam com esses riscos.

O potássio é um deles. Normalmente o segundo nutriente mais requerido pelas culturas agrícolas, ele é conhecido como o nutriente da qualidade agrícola.

Além disso, o potássio desempenha várias outras funções. É o caso da regulação de processos osmóticos que influenciam a abertura e o fechamento dos estômatos.

Essas estruturas vegetais são fundamentais para a evapotranspiração das plantas e para que elas consigam lidar de maneira melhor com o estresse hídrico resultante de altas temperaturas e poucas chuvas.

Outros nutrientes, a exemplo do boro e do fósforo, são essenciais na formação do sistema radicular. Como as raízes são vitais para a captação de água pelas plantas, isso ajuda a planta a ter um sistema mais robusto para lidar com possíveis riscos do estresse hídrico.

Vale destacar ainda o papel do silício, um elemento considerado benéfico para as plantas. Isso porque, ao ser incluído na adubação, ele interage significativamente no metabolismo das plantas e fortalece os tecidos vegetais.

Entre as vantagens disso está a indução da resistência a estresses abióticos, como o estresse hídrico, e a estresses bióticos, como pragas e doenças.

Nesse âmbito, os fertilizantes também são importantes, já que eles são o principal meio de trazer os nutrientes para o agroecossistema nos processos de adubação.

Assim, utilizar fertilizantes mais completos, eficazes e vantajosos é uma ação crucial. E os fertilizantes da Verde Agritech, como o KFORTE®, o BAKS®, o YBA® e o MONDÉ®, entre outros, são exemplos desse tipo de solução nutricional.

Além de serem pensados para o contexto da agricultura tropical, os fertilizantes da Verde Agritech são multinutrientes, sendo fonte de potássio, silício e outros nutrientes. Assim, o manejo é mais completo com um único fertilizante.

A Verde Agritech ainda trabalhou em conjunto com instituições de pesquisa renomadas para desenvolver tecnologias exclusivas e inovadoras, o que resultou em soluções de nutrição mais eficazes.

Graças a essas tecnologias, os fertilizantes da Verde Agritech podem ter características vantajosas, como a disponibilização gradual de nutrientes.

Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo

Essa característica gera ainda efeito residual duradouro, o que contribui para a construção da fertilidade do solo e a otimização do manejo. Dessa maneira, o investimento do agricultor é valorizado.

E as soluções de nutrição da Verde Agritech trazem outras tecnologias que ajudam aprimorar a nutrição das lavouras.

É o caso da N Keeper, que otimiza a adubação nitrogenada e da P. Enhancer, que otimiza a adubação fosfatada, entre diversas outras.

Assim, ao utilizar boas práticas agrícolas e fertilizantes mais eficazes e vantajosos, o agricultor pode se salvaguardar e reduzir os riscos que o clima pode trazer para agricultura. Com isso, é possível continuar produzindo mais e com mais qualidade. 

Boas práticas agrícolas, que incluam o uso de fertilizantes eficientes e vantajosos, ajudam o agricultor a se salvaguardar

Em síntese, o próximo trimestre terá clima seco e quente na maior parte das regiões brasileira, o que representa riscos para a atividade agrícola.

Para se prevenir e reduzir impactos, é importante que o agricultor invista em boas práticas, como a implementação de um bom sistema de irrigação. Além disso, é importante uma adubação eficiente.

O uso de fertilizantes vantajosos e que forneçam nutrientes que ajudem as plantas a lidarem com os riscos do clima é importante para mitigar os impactos do clima e continuar tendo boa produtividade e qualidade na lavoura.

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