Melhorar a produtividade dos cultivos é importante para a atividade agrícola. E um estudo mostrou que as lavouras de milho de Santa Catarina podem ter um incremento nesse importante aspecto, expandindo o potencial produtivo do estado em mais de 1 milhão de toneladas sem aumentar as áreas cultivadas. Entenda mais sobre isso e descubra como a adubação tem um papel chave nisso.
Lavouras de milho de Santa Catarina podem produzir mais sem aumentar da área cultivada
O estado de Santa Catarina tem o potencial de aumentar em 1,04 milhão de toneladas sua produção anual de milho, sem a necessidade de expandir as áreas cultivadas.
Essa conclusão foi alcançada por meio de um estudo realizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), em parceria com a equipe FieldCrops da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),
A pesquisa apontou que, com melhorias no manejo, cada hectare pode produzir, em média, 4,2 toneladas a mais de milho. Vale notar que, atualmente, a produtividade média no estado é de apenas 6,9 toneladas por hectare.
O estudo avaliou os 246 mil hectares destinados à produção de grãos no estado, revelando uma lacuna significativa que pode ser explorada com práticas mais eficientes.
De acordo com o portal Notícias Agrícolas, Leandro Ribeiro, pesquisador do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf) e coordenador do projeto ressalta que:
“O estudo aponta como podemos explorar essa lacuna de produtividade para aumentar, de forma sustentável, a produção catarinense de milho.”
O projeto, denominado Potencial e Lacunas de Produtividade do Milho em Santa Catarina (GYGAS Milho SC), buscou identificar os fatores que limitam a produção do grão no estado.
Durante três anos, pesquisadores e técnicos se dedicaram a estudar como Santa Catarina pode aumentar sua produção de milho sem expandir a área plantada.
Essa pesquisa faz parte do Global Yield Gap Atlas (GYGA), uma iniciativa que envolve mais de 70 países e é liderada pela Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, e pela Universidade de Wageningen, na Holanda.
Mas, como foi realizado o estudo e quais são os principais pontos de melhoria a serem feitos nas lavouras de milho de Santa Catarina?
O papel das boas ações de manejo e da adubação para o desempenho das lavouras
Entre as safras de 2020/2021 e 2021/2022, a pesquisa acompanhou 293 lavouras de milho em 42 municípios de Santa Catarina.
Foram analisadas práticas de manejo, características do solo e produtividade. Isso permitiu aos pesquisadores identificar, por meio de análises estatísticas, os principais fatores que diferenciam lavouras com alta e baixa produtividade no estado.
Entre os pontos que chamaram a atenção dos pesquisadores que, quando aprimorados, podem ajudar a melhorar a produtividade das lavouras de milho catarinenses estão alguns relacionados ao plantio do milho, tais como:
- A escolha da data de semeadura correta;
- A atenção para a densidade de plantas por hectare;
- Ações de correção do solo, como a correção da acidez;
- O manejo de pragas das lavouras de milho.
Além disso, a adubação também foi outro ponto destacado pelos pesquisadores. Vale notar que a nutrição adequada das plantas é fundamental para que as lavouras de milho, e de outros cultivos também, alcancem altas produtividades.
O estudo revelou que as doses aplicadas de nitrogênio, fósforo e potássio têm impacto direto nos resultados das lavouras.
Doses superiores a 186 kg/ha de nitrogênio podem resultar em produtividades próximas a 12 toneladas por hectare, desde que o manejo seja realizado corretamente.
Além disso, doses médias de 125 kg/ha de fósforo e 118 kg/ha de potássio foram identificadas como as mais eficazes para maximizar a produtividade do milho em Santa Catarina.
Vale lembrar que o potássio, assim como o nitrogênio e o fósforo exercem funções altamente relevantes nos cultivos agrícolas.
Além deles, outros nutrientes também são fundamentais para as lavouras de milho e outras culturas, como o magnésio, o manganês, o boro, entre outros.
Nesse contexto, vale lembrar da importância do uso de fertilizantes que sejam adequados no manejo nutricional.
Por que é importante utilizar fertilizantes adequados no manejo nutricional?
Os fertilizantes desempenham um papel central na adubação, uma vez que eles são as principais ferramentas utilizadas para levar os nutrientes que as plantas precisam para o agroecossistema.
Por isso, quanto mais eficientes, completos e vantajosos os fertilizantes, melhor será a adubação. E, como visto nos resultados do estudo feito em Santa Catarina, isso pode ajudar a melhorar as lavouras de milho e de outras culturas.
Nesse âmbito, o KFORTE®, o BAKS®, o YBA®, o MONDÉ® e outros fertilizantes produzidos pela Verde Agritech são exemplos desse tipo de solução de nutrição.
No sentido de serem mais completos, vale ressaltar que os fertilizantes da Verde Agritech são multinutrientes. Além do potássio, eles são fonte de magnésio, manganês, fósforo, boro e outros nutrientes essenciais para as plantas.
Eles ainda trazem para o manejo nutricional o silício, um elemento benéfico para as plantas. Isso porque ele ajuda, por exemplo, a induzir a resistência a estresses bióticos, como pragas e doenças, e aos estresses abióticos, como os relacionados aos riscos do clima.
Assim, com um único fertilizante, o agricultor consegue realizar um manejo nutricional mais completo nas lavouras de milho e outros cultivos.
Vale notar ainda que os fertilizantes da Verde Agritech foram desenvolvidos para as especificidades da agricultura tropical.
Assim, eles incorporam tecnologias exclusivas e inovadoras que fazem com que a sua eficiência seja otimizada. Para desenvolver essas tecnologias, a Verde Agritech realizou pesquisas ao longo de mais de 15 anos, juntamente com instituições renomadas.
Graças a isso, as soluções de nutrição desenvolvidas por ela possuem características que favorecem o manejo, a exemplo da disponibilização gradual de nutrientes.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
A disponibilização gradual ainda propicia um efeito residual duradouro. Com isso, a construção da fertilidade do solo e a otimização do manejo são favorecidas. Em consequência o investimento do agricultor é valorizado.
Outra tecnologia desenvolvida pela Verde Agritech que melhora a nutrição das lavouras é a N Keeper. Ela aprimora a adubação nitrogenada, reduzindo perdas desse importante nutriente por volatilização e lixiviação.
Pensando nas lavouras de milho, cabe ressaltar o papel chave do nitrogênio na formação das proteínas vegetais.
Nesse âmbito, pesquisas inclusive indicam que os fertilizantes da Verde Agritech colaboram com a melhoria do teor de proteínas da soja e também do milho, o que por sua vez melhora a qualidade das lavouras e agrega valor ao cultivo.
O fósforo, como já notado, também é um nutriente que é decisivo na melhoria da produtividade das lavouras. E a tecnologia P. Enhancer melhora a adubação fosfatada, aumentando a eficiência do uso do fósforo no solo.
A Verde Agritech ainda desenvolveu muitas outras tecnologias, como a MicroS Technology, a Dust Control, a 3D Alliance, a BioShield e outras mais.
Assim, graças a inovações presentes nos fertilizantes da Verde Agritech, eles podem contribuem significativamente para que o agricultor tenha mais produtividade, qualidade e rentabilidade nas lavouras de milho e outras culturas agrícolas.
Boas práticas agrícolas, incluindo uma adubação eficaz, ajuda a melhorar a produtividade das lavouras de milho e outros cultivos
Em síntese, o estudo conduzido pela Epagri oferece um caminho promissor para o aumento da produtividade das lavouras de milho de Santa Catarina de forma sustentável, mantendo o foco na eficiência e no manejo adequado.
Entre as ações que propiciam esse aumento, estão a atenção a etapas do plantio de milho, ao manejo de pragas e doenças e à adubação feita de maneira apropriadas.
Nesse contexto, o uso de fertilizantes eficazes, mais completos e vantajosos ajuda a adubação a se tornar mais efetiva, trazendo melhores resultados para as lavouras de milho e de outros cultivos agrícolas e ajudando a agricultura a ser mais produtiva, rentável e saudável.