A colheita do milho no Mato Grosso do Sul segue com bons números, com ampla variação em relação ao ano passado. No entanto, o clima com poucas chuvas e altas temperaturas tem trazido impactos significativos na região e também no restante do país. Saiba mais sobre isso e entenda como a boa adubação ajuda o agricultor a se salvaguardar dos impactos do clima na lavoura!
O avanço da colheita do milho no Mato Grosso do Sul e os impactos do clima
Os trabalhos de colheita de grãos, mais especificamente do milho, estão bem adiantados no Mato Grosso do Sul quando comparados ao mesmo período do ano passado. No entanto, devido aos riscos do clima, a qualidade das lavouras sofreu um impacto.
É o que indica a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul), que divulgou recentemente seu Boletim Semanal da Casa Rural, apresentando novos dados sobre as lavouras do estado.
Conforme o levantamento, a colheita da segunda safra de milho avançou de 40,4% na semana anterior para 49,6% do total semeado no final da semana que se encerrou em 19 de julho.
Esse percentual é 40,9 pontos percentuais superior ao registrado no mesmo período de 2023, um número bastante significativo.
Comparativo da colheita de milho no Mato Grosso do Sul (Fonte: Famasul)
No entanto, o relatório traz dados que indicam motivos de alerta para o agricultor do Mato Grosso do Sul e, de maneira geral, do Brasil.
Em relação às lavouras ainda no campo, os técnicos da Famasul classificaram 39,5% das áreas como boas, 25,9% como regulares e 34,6% como ruins.
Esses índices mostram uma leve queda em comparação à semana anterior, quando eram 39,8% boas, 25,8% regulares e 34,48% ruins.
As regiões que mais se destacam negativamente são a Sul-Fronteira, com 56,6% das lavouras consideradas ruins, Sudoeste com 51,9% e Sudeste com 46,1%. Por outro lado, o Nordeste tem 86% das áreas classificadas como boas, Norte 74% e Oeste 58%.
Os riscos do clima, principalmente os associados à falta de chuvas e altas temperaturas, são os principais responsáveis. É o que apontam os técnicos da Famasul, segundo divulgado no portal Notícias Agrícolas:
“Na segunda safra de milho de 2023/2024, observamos perdas significativas no potencial produtivo devido ao estresse hídrico. Essa condição adversa afetou uma área total de 767 mil hectares no estado de Mato Grosso do Sul.”
Essa situação ainda trouxe outros impactos não tão positivos na safra de grãos do Mato Grosso do Sul.
Os riscos do clima trazem reflexos na produtividade da lavoura
Os especialistas da Famasul ainda apontam a extensão prolongada desse período de seca na região do Mato Grosso do Sul, o que acentua os impactos do clima na atividade agrícola:
“Os períodos de seca ocorreram entre março e abril, com 10 a 30 dias de estresse hídrico, e mais recentemente, entre abril e julho, totalizando 90 dias sem chuva. A região norte do estado já está há mais de 100 dias sem chuva.”
As estimativas da Famasul indicam um plantio total de 2,218 milhões de hectares, 5,82% a menos do que no ano anterior, com uma produtividade prevista de 86,3 sacas por hectare, o que representa uma redução de 14,25% em relação à última média registrada.
Dessa forma, o estado do Mato Grosso do Sul deverá colher 11,4 milhões de toneladas, um índice 19,23% inferior ao de 2023.
Vale notar que essa situação com o clima tem afetado também outras áreas do Brasil, inclusive com previsões de que o 3º trimestre do ano será quente e com poucas chuvas.
Diante desse contexto, como o agricultor pode se prevenir e minimizar os impactos disso na sua lavoura?
A importância da boa adubação para a redução dos impactos do clima na lavoura
O clima é uma variável altamente importante e que pode trazer impactos positivos ou negativos na agricultura, como visto na situação da safra de milho no Mato Grosso do Sul.
Nesse sentido, implementar boas práticas agrícolas, como o uso de bons sistemas de irrigação e o monitoramento do clima, é crucial para que o agricultor consiga se salvaguardar dos riscos do clima para a lavoura.
Dentro dessas boas práticas, a adubação também exerce um papel chave já que ela fornece para as plantas nutrientes que são importantes para que as elas possam lidar de melhor maneira com os efeitos do clima.
O potássio, por exemplo é um desses nutrientes. Aqui, vale notar que ele é, geralmente, segundo nutriente mais requerido pelas culturas agrícolas.
Isso porque ele exerce diversas funções na fisiologia e metabolismo vegetais, que inclusive fazem com que ele seja reconhecido como o nutriente da qualidade agrícola.
Dentre essas funções, que o potássio exerce, algumas são importantes para ajudar a reduzir os riscos do clima para a agricultura. É o caso da regulação de processos osmóticos que se relacionam com a abertura e o fechamento dos estômatos.
Essas estruturas vegetais são fundamentais para a evapotranspiração das plantas. Por sua vez, isso ajuda também na forma como elas conseguem lidar com o estresse hídrico advindo de altas temperaturas e poucas chuvas.
Outros nutrientes, como o fósforo e o boro, contribuem para a formação do sistema radicular. Isso é vital para a captação de água pelas plantas.
Em consequência, um manejo nutricional que seja eficiente no fornecimento desses nutrientes é importante para que as plantas tenham um sistema mais robusto para lidar os riscos que o estresse hídrico traz.
Além desses nutrientes essenciais, vale mencionar o silício, considerado como um elemento benéfico para as plantas.
A razão para isso é que a sua inclusão na adubação traz vantagens advindas da sua significativa interação no metabolismo das plantas e do seu papel no fortalecimento dos tecidos vegetais.
Entre essas vantagens, está justamente a indução da resistência a estresses abióticos, como o estresse hídrico. Além disso há melhoria da resistência a outros riscos, como os estresses bióticos, a exemplo de pragas e doenças.
Tendo isso em mente, a realização de uma boa adubação é fundamental para ajudar a minimizar impactos que fatores como o clima traz para a agricultura. E, nesse contexto, os fertilizantes são fundamentais.
Assim, é importante utilizar soluções de nutrição mais completas, eficazes e vantajosos. E os fertilizantes da Verde Agritech, como o KFORTE®, o BAKS®, o YBA® e o MONDÉ®, são exemplos desse tipo de insumo.
Os fertilizantes da Verde Agritech têm diversas características que os tornam vantajosos, como o fato de serem multinutrientes, sendo fonte de potássio, silício e outros nutrientes. Dessa maneira, o manejo fica mais completo com um único fertilizante.
Além disso, a Verde Agritech desenvolveu os seus fertilizantes especialmente para o contexto da agricultura tropical, com tecnologias exclusivas e inovadoras que fazem com que eles sejam soluções de nutrição mais eficazes.
Para realizar isso, a Verde Agritech trabalhou em mais de 15 anos de estudo, em conjunto com instituições de pesquisa renomadas.
Graças a essas tecnologias, as soluções de nutrição da Verde Agritech possuem características que são vantajosas para o manejo, como a disponibilização gradual de nutrientes.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
Vale destacar ainda o efeito residual duradouro que isso traz, que ajuda na construção da fertilidade do solo e na otimização do manejo. Com isso, o investimento do agricultor é valorizado.
Já outras tecnologias com as quais os fertilizantes da Verde Agritech contam ajudam aprimorar a nutrição das lavouras, melhorando a adubação de maneira geral.
Um exemplo é a N Keeper, que a otimiza a adubação nitrogenada ao evitar que o esse importante nutriente seja perdido em decorrência dos fenômenos da volatilização e da lixiviação.
A tecnologia P. Enhancer, por sua vez, uma otimiza a adubação fosfatada, melhorando o aproveitamento do fósforo no solo.
Assim, com a implementação de boas práticas agrícola, o que inclui o uso de fertilizantes mais eficazes e vantajosos, o agricultor consegue ter mais eficiência na redução dos impactos e riscos do clima na lavoura.
O bom manejo, incluindo o uso de fertilizantes eficientes e vantajosos, é essencial para reduzir os impactos do clima na agricultura
Em síntese, a colheita de grãos no Mato Grosso do Sul tem avançado de forma positiva. Na cultura do milho, por exemplo, o índice colhido é bem superior ao mesmo período do ano anterior.
No entanto, o clima sem chuva e as altas temperaturas têm tido impactos na qualidade das lavouras, afetando uma grande área no estado e também no resto do país.
Nesse contexto, implementar boas práticas de manejo e utilizar fertilizantes eficientes e vantajosos ajuda na tarefa de minimizar os riscos que o clima traz para a agricultura e fazer com que haja menos impactos na lavoura.