O clima sempre foi uma variável importante para a agricultura. Todavia, nos últimos tempos, ele vem se tornado ainda mais relevante, já que cada vez mais as instabilidades e os fenômenos relacionados às mudanças climáticas estão fazendo com que os impactos do clima na agricultura sejam mais intensos. Nesse sentido, depois do El Niño, é o La Niña que pode trazer repercussões para a agricultura. Saiba mais sobre isso e veja como a adubação pode ser uma aliada do agricultor!
Previsão de La Niña para o segundo semestre sobe, o que pode trazer consequências para a agricultura
A probabilidade de ocorrência do fenômeno La Niña, que pode trazer mudanças significativas no padrão de chuvas para o Brasil, é de 62%, conforme a mais recente atualização da Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA).
Segundo o boletim, espera-se que o período de neutralidade se estenda entre abril e maio, com a volta do fenômeno climático nos meses de junho, julho e agosto.
Chances de ocorrência do La Niña no segundo semestre (Fonte: NOAA)
Os agricultores brasileiros têm experimentado os impactos do La Niña nos últimos três anos consecutivos,que afetam as condições climáticas atuais. Vale notar que, nesse cenário, os efeitos do La Niña devem ser seguidos pelas influências do El Niño, que já causou impactos no na atividade agrícola.
Vale destacar que o intervalo curto entre a neutralidade e o próximo fenômeno climático é uma observação que chama a atenção, mostrando como o clima tem tido ocorrências significativas de impacto na agricultura.
A Climatempo, um dos principais serviços de previsão do tempo no Brasil, comentou sobre o assunto:
“A característica principal desse evento climático é o resfriamento das águas superficiais do oceano Pacífico Equatorial central e leste, junto com alterações na circulação atmosférica tropical, resultando em mudanças nos padrões de vento, pressão e precipitação. Isso costuma resultar em menos chuvas na região Sul do Brasil e em mais chuvas nas áreas ao Norte do país.”
É crucial salientar que, se os padrões observados recentemente persistirem, o La Niña pode atrasar o retorno das chuvas, além de aumentar o risco de redução nos volumes a partir de setembro em regiões agrícolas importantes.
Principais impactos do La Niña no mundo e no Brasil (Fonte: NOAA via Climatempo)
A possível diminuição das chuvas, se confirmada, pode impactar as lavouras de verão no Sul do Brasil e, consequentemente, o plantio nas regiões do Matopiba, Norte e Nordeste do país, que devem experimentar chuvas mais intensas, podendo ou não ocasionar transtornos para a agricultura.
O inverno também pode ser mais seco, e não se pode descartar a ocorrência de ondas de frio mais intensas entre julho e agosto.
A Climatempo ainda sugere a possibilidade de episódios de frio tardio no início da Primavera, em setembro, em toda a região Centro-Sul do Brasil. Os produtores do Sudeste e Centro-Oeste precisam estar preparados para atrasos na estação chuvosa.
“Isso não implica necessariamente em um inverno rigoroso. Eventualmente, podemos observar uma ou outra frente fria avançando continentalmente, e esse sistema pode ser mais intenso, resultando em picos de frio extremos, especialmente na segunda metade do inverno, quando o fenômeno La Niña estiver mais estabelecido”, prevê a meteorologista Nadiara Pereira, da Climatempo.
Diante dessas possíveis mudanças no padrão climático, como o agricultor pode se preparar adequadamente? Como a boa adubação uma ação chave para isso?
Ações que podem ajudar o agricultor a se proteger do La Niña
Como já notado, o clima tem sido um assunto de cada vez mais destaque para a agricultura. A ocorrência e a intensificação de fenômenos climáticos, como é o caso do El Niño e agora o La Niña, que tem boas chances de atingir o Brasil no segundo semestre.
Vale notar que esses fenômenos trazem mudanças nos padrões e instabilidades que causam impactos na atividade agrícola, uma vez que as plantas precisam de uma faixa ideal de temperatura e regime de chuvas adequados para se desenvolverem.
No caso do La Niña, entre os principais riscos estão as baixas temperaturas no inverno, bem como uma restrição hídrica ainda mais severa nessa época do ano, que normalmente já tem poucos volumes de chuva.
Assim, é crucial que o agricultor esteja atento e implemente medidas para reduzir esses impactos.
Em um espectro mais amplo, isso inclui investir em práticas que contribuam para a redução da intensidade das mudanças climáticas, como aquelas que ensejam a descarbonização do agronegócio. Em um sentido mais imediato, podemos citar ações como ações como:
- Acompanhar de perto as notícias agrícolas sobre o clima;
- Observar as recomendações de plantio de cada cultivo;
- Investir em variedades mais resistentes às variações de temperatura e fenômenos relacionados, especialmente às geadas;
- Investir em práticas de conservação do solo, como o uso de plantas de cobertura;
- Utilizar sistemas de irrigação eficientes.
Além dessas ações, vale destacar o papel que a boa adubação tem na prevenção e mitigação dos impactos do clima na agricultura.
A importância da boa adubação para prevenir e mitigar impactos do clima
Isso porque os nutrientes que as plantas precisam para crescer e se desenvolver também podem desempenhar funções que ajudam na forma como elas lidam com os impactos do clima e de fenômenos como o La Niña.
Um exemplo é o potássio. Esse nutriente, que geralmente é o segundo mais requerido pelas culturas agrícolas, também ajuda as plantas a lidarem não somente com condições de estresse hídrico, causadas pela falta de chuvas, como também com baixas temperaturas.
A razão disso é que o potássio age na fisiologia vegetal, ajudando a reduzir a chamada temperatura letal, que é quando os impactos do frio e de fenômenos como a geada atingem um ponto crítico para as plantas.
Vale destacar também o papel do silício, que é um elemento benéfico que traz muitas vantagens quando é incluído na adubação. Entre essas vantagens, estão:
- O fortalecimento dos tecidos vegetais e a indução da resistência dos estresses abióticos como o estresse hídrico.
- A indução dos estresses bióticos, como as pragas e doenças, que podem se favorecer do clima mais seco que o La Niña pode trazer.
Dessa maneira, é essencial que o agricultor implemente o uso de fertilizantes mais completos no seu manejo, que forneçam esses nutrientes de forma eficaz.
É o caso dos fertilizantes multinutrientes e que tragam mais vantagens para a adubaçao, como o KFORTE® e os outros que a Verde Agritech produz.
Além de multinutrientes, vale notar que o KFORTE® e os fertilizantes da Verde Agritech têm uma disponibilização gradual dos nutrientes, com um efeito residual duradouro.
Isso é vantajoso para a construção da fertilidade do solo e otimiza o manejo, valorizando o investimento do agricultor. Além disso, isso os torna menos suscetíveis à lixiviação, o que evita perdas quando ocorrem instabilidades nas chuvas.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
Essa característica vem das diversas tecnologias exclusivas e inovadoras que a Verde Agritech desenvolveu e que fazem dos fertilizantes dela mais eficientes para manejo.
São tecnologias como a N Keeper é outra graças a qual a adubação nitrogenada é otimizada. Isso porque ela contribui para que o nitrogênio não se perca através dos processos de volatilização ou lixiviação.
Assim, investir em fertilizantes que contribuam para um manejo mais completo pode ser uma ação chave no enfrentamento de impactos que fenômenos como o La Niña podem trazer para a agricultura.
Estar atento, implementar ações de prevenção e mitigação, além de fazer uma boa adubação, é essencial para minimizar danos causados pelo clima
Resumindo, a ocorrência de eventos climáticos significativos, como La Niña, que tem boas chances de atingir o território brasileiro, tem sido cada vez mais comum.
Por sua vez, isso traz repercussões que podem trazer prejuízos para produtividade e a qualidade dos cultivos agrícolas. Assim, é essencial que o agricultor esteja atento e tome medidas para enfrentar esses eventos.
É o caso do bom planejamento do manejo, o uso de uma boa irrigação, além de uma adubação eficiente e completa. Com isso, os efeitos de eventos climáticos como o La Niña podem ser suavizados, ajudando preservar a produtividade e qualidade agrícola.