Nos últimos anos, o Brasil tem consolidado a sua posição como o quarto maior produtor mundial e o segundo maior exportador de grãos. É o que mostram dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Todavia, alguns desafios podem afetar a produtividade do cultivo de grãos, como gargalos logísticos e dificuldades de entrega de fertilizantes. Saiba mais sobre esse assunto!
Desafios que podem trazer prejuízos para a produtividade de grãos no Brasil
Com uma safra anual de mais de 300 milhões de toneladas, o Brasil segue com bons números na produção de grãos a cada ano. Para a safra 2023/24, por exemplo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), projeta uma safra de 319,5 milhões de toneladas.
Todavia, a manutenção dessa alta produtividade de grãos no Brasil tem seus desafios. Na segunda safra de milho, por exemplo, agricultor tem enfrentado dificuldades relacionadas ao mercado dessa commodity.
De maneira geral, os preços do milho têm ficado abaixo das expectativas e das médias dos últimos anos. Isso, por sua vez, afeta o poder de compra dos agricultores para insumos que são importantes para o cultivo do milho, como por exemplo os fertilizantes.
Nesse âmbito, as chamadas relações de troca, indicadores que mostram quanto um agricultor precisa produzir em uma determinada commodity para adquirir um insumo têm ficado progressivamente desfavoráveis para as compras da segunda safra de milho. É o que mostram dados da Agrinvest Commodities, empresa de consultoria agrícola.
O poder de compra dos agricultores que cultivam milho diminuiu nos últimos anos (Fonte: Agrinvest Commodities)
Por sua vez, essa relação de troca desfavorável e esse baixo poder de compra parece se refletir no ritmo em que os agricultores que cultivam milho estão adquirindo fertilizantes.
Isso porque muitos agricultores têm dado preferência a esperar melhores condições para a compra desses insumos. Todavia, vale lembrar da importância dos fertilizantes para a produtividade do milho.
Além disso, existe uma janela em que o agricultor deve adquirir e aplicar esses insumos durante o manejo para que eles possam exercer seu papel. E um atraso nas compras pode trazer dificuldades de entrega de fertilizantes, entre outros problemas.
Panorama da comercialização de fertilizantes no cultivo do milho (Fonte: Agrinvest Commodities)
A soja, outra cultura importante do grupo dos grãos, também enfrenta alguns desafios. Por exemplo, o plantio nas regiões produtoras está atrasado em relação aos anos anteriores. É o que informa um levantamento da consultoria de mercado Pátria Agronegócios.
Segundo a entidade, uma principais razões para isso é o clima, que não tem favorecido as condições de arranque para o início do plantio em diversos locais do país.
Plantio da soja no Brasil está atrasado em relação aos anos anteriores (Fonte: Pátria Agronegócios)
Essas condições de arranque para o plantio também podem incluir a aplicação dos fertilizantes, por isso muitos agricultores que cultivam soja também podem estar postergando a aquisição desses insumos.
No entanto, existe ainda um outro desafio que pode fazer com que esse atraso na compra dos fertilizantes traga ainda mais dificuldades para o agricultor.
Gargalos logísticos podem gerar atrasos na entrega de fertilizantes e aumento de preços
Os gargalos logísticos são grandes desafios do mercado de fertilizantes no Brasil. Nesse âmbito, existem alguns fatores que fazem com que a distribuição e entrega de fertilizantes seja muitas vezes dificultada.
Um deles por exemplo está relacionado à infraestrutura do país, que tem uma matriz de transportes primariamente rodoviária e com algumas das principais rodovias que ligam as regiões produtoras aos portos sendo antigas e com necessidades de manutenção.
Além disso, o fato de que a maioria dos fertilizantes utilizados no Brasil é importada, chegando ao país através de portos, traz outro gargalo logístico, que tem sido impactado pelo atraso das compras de fertilizantes para a safra de verão.
Especialistas já haviam alertado para esse estresse logístico que poderia dificultar a entrega de fertilizantes para os agricultores, devido volumes significativos estagnados nos portos e armazéns.
Todavia dados recentes da Agrinvest Commodities apontam que o período em que os navios precisam esperar para descarregar os fertilizantes também aumentou nos principais portos do país.
Tempo de espera dos navios de fertilizantes nos portos aumentou (Fonte: Agrinvest Commodities)
Além de atrasar a distribuição e entrega de fertilizantes, existe também a chamada demurrage, que é uma taxa cobrada quando o prazo para o descarregamento dos fertilizantes nos portos passa do que foi acordado. E isso impacta os custos finais dos insumos.
Diante desses desafios, como o agricultor que cultiva grãos pode fazer para contorná-los e manter a produtividade e a qualidade da lavoura?
A importância dos fertilizantes nacionais para minimizar os gargalos logísticos do mercado
Como já mencionado, boa parte dos fertilizantes utilizados no Brasil vem de fora do país. Isso traz gargalos logísticos que têm impacto nos preços desses insumos e também na entrega de fertilizantes.
Assim, uma ação que pode ajudar na prevenção desses gargalos é o investimento em fertilizantes nacionais eficientes e que assegurem a sua pronta entrega para o agricultor.
Nesse contexto, a Verde Agritech tem uma das maiores fábricas de fertilizantes do país localizada na região de Matutina, município do Alto Paranaíba em Minas Gerais. Ela foi inaugurada em 2022 e é a segunda pertencente à empresa de tecnologia agrícola, que também opera outra fábrica na região no município de São Gotardo desde 2017.
Além dessa produção nacional, que facilita a entrega de fertilizantes para os agricultores, a Verde Agritech investe em tecnologias e inovações que permitem que as suas soluções de nutrição sejam eficientes na nutrição agrícola e tragam mais vantagens para o manejo.
O BAKS®, fertilizante produzido pela Verde Agritech, é uma dessas soluções. Uma das características dele é o fato de ser um fertilizante multinutriente, que pode ser personalizado para fornecer diferentes macro e micronutrientes que as plantas precisam.
Além dessa possibilidade de personalização, a Verde Agritech ainda desenvolveu a linha BAKS®. O diferencial dessa linha é que ela traz nutrientes essenciais como o potássio, o nitrogênio, o fósforo, o enxofre, o boro, o cobre, o zinco e o manganês são combinados de forma balanceada, de acordo com as necessidades de várias culturas incluindo as de grãos, como o milho e a soja.
Além desses nutrientes, o BAKS® também conta com o silício, que é um elemento benéfico para as plantas. Isso porque a sua inclusão no manejo traz vantagens, como a melhoria da resistência a estresses abióticos, a exemplo de secas e geadas, e bióticos, como pragas e doenças.
E isso com características que ajudam a diminuir os custos do agricultor com o manejo nutricional.
O BAKS® é um fertilizante multinutriente que conta com múltiplas tecnologias para trazer melhor custo-benefício para o manejo
O BAKS® conta ainda com tecnologias exclusivas e inovadoras, desenvolvidas pela Verde Agritech o longo de anos de estudo, juntamente com instituições de pesquisa consolidadas e renomadas.
Entre elas, está a 3D Alliance. Graças a ela, a estrutura tridimensional as matérias-primas adicionadas aos fertilizantes da Verde Agritech é transformada, permitindo que elas disponibilizem os nutrientes de forma gradual, característica que ajuda a valorizar o investimento do agricultor.
Ela também faz com que o BAKS® seja um fertilizante homogêneo, ajudando a evitar a segregação de nutrientes, que reduz a eficiência de fertilizantes com mais de uma matéria-prima.
Por fim, além da 3D Alliance, o BAKS® conta ainda com outras tecnologias inovadoras, como a está a MicroS Technology e a Cambridge Tech, entre outras, que ajudam o agricultor a superar ter um manejo mais eficiente e com um bom custo-benefício.
Isso, aliado a uma disponibilidade de pronta entrega, ajuda os agricultores que cultivam grãos a superarem os gargalos logísticos da entrega de fertilizantes no Brasil.
Investir em soluções de nutrição nacionais eficientes pode ajudar a evitar problemas que afetem a produtividade de grãos
Em resumo, os agricultores que cultivam grãos têm enfrentado desafios relacionados à safra 2023/24, principalmente relacionados à aplicação e compra de fertilizantes. No milho, por exemplo, o poder de compra reduzido tem feito com que os agricultores adiem a aquisição desses insumos.
Já na soja, fatores como o clima dificultam as condições de arranque para o plantio. Isso, somado aos gargalos logísticos inerentes ao mercado brasileiro, faz com que os agricultores possam encontrar dificuldades na entrega de fertilizantes em um tempo adequado para o plantio.
Com isso, a produtividade dos grãos pode ser prejudica. Assim, é importante buscar soluções que contornem esses gargalos, como por exemplo o investimento em insumos nacionais eficazes, que tragam mais vantagens para o manejo e com condições que facilitem a entrega de fertilizantes!