A milho é um cultivo versátil, com variados usos e uma grande importância para a agricultura brasileira. E, dentro do mercado do milho, existem diversos fatores que podem afetar a rentabilidade e a dinâmica dessa commodity. Entre eles está o preço. Veja a previsão do preço do milho para 2024 e descubra ações para ajudar a lavoura a ter mais rentabilidade no próximo ciclo agrícola!
Como o milho é importante para o agronegócio do Brasil?
Entre as commodities agrícolas que o Brasil produz, o milho é uma das principais, tendo uma grande relevância dentro do mercado interno quanto do mercado externo.
Os números do cultivo do milho no país mostram a relevância dessa cultura para a nossa agricultura: na safra 2022/2023 foram mais de 22,2 milhões de hectares de área plantada, num total de quase 132 milhões de toneladas colhidas.
Isso coloca o Brasil em posição privilegiada, já que, juntamente com Estados Unidos e China, está entre os três maiores produtores de milho do mundo.
São o que mostram dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
E no ano de 2023, o Brasil se tornou o maior exportador de milho do mundo, superando os Estados Unidos. De acordo com o Conab, foram 56 milhões de toneladas vendidas para o exterior nesse ano.
E vale destacar a versatilidade do milho como cultivo agrícola, já que ele pode ser utilizado de diversas maneiras, com por exemplo:
- Na alimentação humana;
- Na alimentação animal;
- Na produção de biocombustíveis.
Diante dessa relevância do milho para o agronegócio brasileiro, é importante que o agricultor tenha perspectivas mais claras para o ciclo 2023/2024. E isso inclui a previsão do preço do milho para 2024, além de outros aspectos.
A previsão do preço do milho para 2024 e outros aspectos importantes do mercado
Para entender melhor as expectativas de mercado e do preço do milho para 2024, primeiro é preciso compreender outros cenários importantes.
Um deles por exemplo é que, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a produção de milho projetada dos EUA é de 387 milhões de toneladas, o que é um recorde para o país.
Diante disso, o mercado agora se volta para outros elementos que podem ser impactantes e influenciar o preço do milho para 2024, como a situação das lavouras na América do Sul, que deve manter-se relevante nos primeiros meses do ano.
De acordo com João Lopes, analista de cereais na StoneX, em entrevista para o portal Money Times, o início do plantio do milho na Argentina foi marcado por um clima mais seco do que o usual, trazendo questionamentos sobre a produção argentina.
Todavia, recentemente, chuvas benéficas foram observadas na região produtora do vizinho sul-americano do Brasil, proporcionando certo alívio. Tais instabilidades são provocadas principalmente pelo forte El Niño que influencia o clima atualmente.
No entanto, o analista da StoneX observa que, historicamente, anos de El Niño costumam apresentar ótimas produtividades na Argentina. Ele ainda destaca que é cedo para fazer previsões sobre como isso vai impactar o mercado do milho:
“De qualquer forma, é prematuro fazer afirmações sobre o padrão climático observado na Argentina; assim como a condição de suas lavouras, isso deverá ser um dos principais impulsionadores do mercado neste início de ano.”
Mas e a safra brasileira? Sobre isso, vale notar que, devido à queda no preço do milho nos últimos meses, prevê-se uma redução anual na área destinada ao ciclo de verão 2023/24, para 3,76 milhões de hectares.
Isso é menos do que previu o Conab anteriormente, que tinha expectativa que o milho de primeira safra, ou milho de verão, seria plantado em pouco mais de 4,2 milhões de hectares.
Quanto ao clima, após uma temporada 2022/23 marcada por adversidades climáticas no Sul do país, especialmente no Rio Grande do Sul, espera-se que a região apresente condições mais favoráveis no novo ciclo.
Isso porque a ocorrência do El Niño está associada a melhores desempenhos na safra de verão. Todavia, o que se percebeu neste início de temporada foi um clima excessivamente úmido na região Sul do Brasil, levantando dúvidas sobre a saúde das lavouras.
Essa preocupação deve esse estender para a safra de inverno, que segundo João Lopes é o que verdadeiramente determinará o volume de oferta de milho no Brasil:
“Mesmo que o plantio só se inicie no próximo ano, especulações já estão sendo feitas”, explica ele.
Essas instabilidades climáticas acabam tendo impacto no mercado e no preço do milho para 2024, e uma das consequências é justamente a expectativa da redução da área plantada no Brasil.
No entanto, João Lopes chama a atenção para fatores que podem contribuir positivamente e que devem ser observados com atenção pelo agricultor:
“A China tem ampliado consideravelmente as importações de milho do Brasil, que se tornou um competidor importante no mercado chinês, ao lado dos EUA e Ucrânia. Portanto, além de ficar atento ao volume importado pelo gigante asiático em si, será crucial analisar também de quem o país estará importando.”
Além disso, é essencial que o agricultor que cultiva milho no Brasil implemente boas práticas para que a lavoura seja mais produtiva e tenha mais qualidade.
Isso porque isso é algo que pode ajudar a melhorar a rentabilidade do cultivo, mesmo em cenários em que o preço do milho para 2024 seja desafiador. E uma dessas boas práticas é a boa adubação.
Como a boa adubação contribui para a melhoria do cultivo do milho?
A adubação é essencial para que o solo se mantenha fértil e as plantas tenham acesso aos nutrientes que elas precisam para crescerem e produzirem adequadamente.
Ademais, esses nutrientes também podem ser importantes para que elas consigam lidar com adversidades como o estresse hídrico causado coisas como as ondas de calor e o El Niño, que vêm atingindo as regiões que produzem milho no Brasil.
Por exemplo, o potássio é um desses nutrientes, tendo diversas funções altamente importantes no milho. É o caso da sua ligação com o metabolismo e ao transporte de carboidratos, razão pela qual ele é visto como o nutriente da qualidade na agricultura.
Além disso, o potássio pode ter uma ação muito positiva na forma como as plantas resistem ao estresse hídrico. Isso porque ele atua na regulação de processos osmóticos, que por sua vez estão ligados à abertura e no fechamento dos estômatos vegetais.
Essas estruturas são essenciais para a evapotranspiração vegetal, que por sua vez é fundamental um uso mais eficiente da água pelas plantas. E essa função do potássio ainda favorece a fotossíntese, principal processo de obtenção de energia vegetal.
Outro nutriente que ajuda as plantas a resistirem mais às condições de estresse hídrico é o enxofre. Isso acontece porque, quando ele é fornecido adequadamente, ele garante a formação do aminoácido cisteína e o aumento da atividade da amilase.
Tais substâncias, por sua vez, auxiliam as plantas a terem uma resistência maior ao estresse hídrico ao atuarem no fornecimento de energia e também carbono para o crescimento vegetal.
Também podemos citar o boro, que é um nutriente que participa da formação adequada do sistema radicular. E, além de integrais para a manutenção da estrutura do solo, as raízes das plantas são as reesposáveis pela captação de água e nutrientes.
Nesse contexto, os fertilizantes são ferramentas altamente importantes, já que é principalmente através deles que esses e outros nutrientes são fornecidos para o solo e para as plantas.
Assim, é importante que eles sejam de qualidade e que tragam mais vantagens para o manejo, como é o caso do K Forte® e do BAKS®, fertilizantes da Verde Agritech.
Os fertilizantes da Verde Agritech são multinutrientes, nutrindo as plantas com potássio e outros nutrientes essenciais. Além disso, eles fornecem para elas o silício, visto como um elemento benéfico para agricultura.
Isso porque ele ajuda a fortalecer os tecidos vegetais e atua no metabolismo das plantas, trazendo benefícios a exemplo da indução da redução da resistência estresses como as secas e também a pragas e doenças, entre outros.
Com isso, o K Forte®, o BAKS® e os outros fertilizantes da Verde Agritech ajudam o agricultor a fazer um manejo mais completo e com um único fertilizante.
Além disso, os fertilizantes da Verde Agritech se diferenciam de outros disponíveis no mercado pelas tecnologias exclusivas e inovadoras que eles incorporam.
Tais tecnologias proporcionam ainda características que fazem com que eles sejam soluções de manejo mais eficientes e vantajosas.
É devido a elas, por exemplo, que eles conseguem ter como característica a disponibilização gradual de nutrientes, além de contarem com um efeito residual duradouro.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
Dessa maneira, é possível fazer a construção e manutenção da fertilidade do solo de maneira mais eficaz. Isso faz com que o manejo seja otimizado e o investimento do agricultor valorizado.
Observar o mercado, as previsões do preço do milho para 2024 e implementar boas ações são importantes para o agricultor
Em resumo, o milho é uma cultura que tem bastante importância para o agronegócio brasileiro e cujo mercado é influenciado por muitos fatores diferentes, que precisam ser observados pelo agricultor.
Tais fatores influenciam a previsão do preço do milho para 2024, a exemplo das oscilações climáticas recentes. São eventos como a ocorrência de ondas de calor e o El Niño, que afetam os regimes de chuva nas regiões produtoras de milho do Brasil e outros locais.
Nesse sentido, a produção de países que têm influência no mercado de milho, como a Argentina e os Estados Unidos, bem como as demandas de importação de nações como a China, são relevantes também.
E é importante que o agricultor se previna para manter uma boa produtividade e uma boa qualidade da lavoura. Isso pode ser feito com o uso de fertilizantes com mais vantagens e também de ações como a antecipação das compras de insumos.