A NOAA atualizou suas projeções sobre a possível ocorrência do La Niña, aumentando a possibilidade para 71%. Isso é relevante, já que o fenômeno climático pode alterar os padrões de chuva e temperatura, o que pode impactar a atividade agrícola. Saiba mais sobre isso e entenda como a adubação com fertilizantes adequados pode ajudar a mitigar os riscos do clima na agricultura.
Probabilidade do La Niña ocorrer nos próximos meses é elevada pela NOAA
A chance de que o La Niña se estabeleça entre setembro e novembro deste ano aumentou para 71%. É o que aponta a última previsão da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), agência internacional de monitoramento do clima.
Vale notar que, em previsões anteriores, a possibilidade de ocorrência do La Niña era de 66%. Além disso, o prognóstico também aponta que o evento climático pode persistir até o período de janeiro a março de 2025.
Previsão para os próximos meses mostra aumento da possibilidade de ocorrência do La Niña (Fonte: NOAA)
Na última atualização, a NOAA relatou que, em agosto, as condições do Pacífico permaneciam neutras, com as temperaturas oscilando entre +0,2°C e -0,4°C, dentro dos parâmetros que definem a neutralidade climática.
Média da temperatura na região monitorada para a previsão do La Niña (Fonte: NOAA)
Apesar do aumento na probabilidade de La Niña, espera-se que o fenômeno seja de fraca intensidade. O boletim divulgado pela NOAA ainda trouxe mais detalhes sobre essa previsão:
“Este mês, a equipe confia mais na orientação mais recente do North American Multi-Model Ensemble (NMME), que prevê que a La Niña surgirá nos próximos meses e continuará durante o inverno do hemisfério norte.”
Já sobre a intensidade do La Niña, a agência de monitoramento climático explicou:
“A continuação de temperaturas negativas no subsolo e anomalias de ventos de leste de baixo nível reforçam a formação de uma La Niña fraca. Uma La Niña mais fraca implica que seria menos provável que resultasse em impactos convencionais de inverno.”
Mas, o que caracteriza o La Niña e quais seus possíveis impactos na atividade agrícola?
Quais os impactos do La Niña na atividade agrícola?
O fenômeno climático chamado de La Niña se caracteriza pelo resfriamento periódico das temperaturas da superfície do oceano no Pacífico equatorial central e centro-leste. Vale notar que ele é a fase fria do ciclo El Niño/Oscilação Sul (ENSO).
O La Niña ocorre quando a anomalia de temperatura na superfície do Oceano Pacífico, especificamente na região conhecida como Niño-3.4, atinge valores negativos a partir de -0,5°C.
Esses valores devem ser registrados por pelo menos um mês, com expectativa de permanência por mais três meses. É o que descreve a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos.
Em contraste, o El Niño é um fenômeno que ocorre quando as águas apresentam temperaturas mais elevadas. Nesse contexto, ele acontece quando temperaturas da superfície do mar acima de 0,5°C.
O La Niña pode ter impactos significativos para a atividade agrícola, uma vez que ele pode atrasar o retorno das chuvas.
O fenômeno também provocara possibilidade de redução nos volumes pluviométricos a partir de setembro em regiões agrícolas de importância para o Brasil.
Impactos comuns do La Niña no clima do Brasil (Fonte: Climatempo)
Diante desses e outros impactos de fenômenos como o La Niña, é importante que o agricultor se previna e implemente ações para proteger a lavoura de possíveis riscos do clima na agricultura. Mas, como fazer isso?
A importância da adubação para reduzir os riscos do clima na agricultura
Lidar com o clima é fundamental para o sucesso da atividade agrícola. Nesse sentido, o monitoramento é altamente importante, já que ajuda a tomar decisões mais assertivas no manejo.
É o caso de realizar ou não o plantio em determinada época, utilizar métodos de proteção contra geadas, entre outras. Assim, investir em sistemas modernos e eficazes é crucial para o agricultor evitar os riscos do clima.
No contexto atual, de temperaturas mais altas e clima seco, vale destacar também o uso de sistemas de irrigação adequados, para ajudar a minimizar situações de estresse hídrico na lavoura.
O que também é essencial para mitigar os riscos do clima na agricultura é a adubação eficiente, o que também contribui para melhorar produtividade e a qualidade da lavoura.
A adubação é o principal meio de fornecer para as plantas os nutrientes, que também exercem funções na fisiologia e no metabolismo vegetal que são importantes para minimizar os riscos do clima.
Um exemplo é o potássio, um macronutriente que normalmente é o segundo mais requerido pelas lavouras. Além de reconhecido como o nutriente da qualidade agrícola, ele atua em funções e processos que ajudam a reduzir os riscos do clima para a agricultura.
Uma dessas funções é sua participação nos processos osmóticos que regulam a abertura e o fechamento dos estômatos. Essas estruturas vegetais se relacionam diretamente com a evapotranspiração das plantas.
Essa atividade vegetal é afetada pelas altas temperaturas e, quando as plantas conseguem realizá-la de maneira adequada, elas conseguem a lidar de maneira melhor com fenômenos como o estresse hídrico.
O potássio ainda tem uma atuação metabólica nas plantas, o que faz com que ele também seja importante para minimizar riscos do clima ligados a baixas temperaturas. É o caso daqueles que são trazidos pela geada, por exemplo.
Além do potássio, outros nutrientes que ajudam as plantas a lidarem com os riscos do clima na agricultura são o fósforo e o boro. A razão disso é a sua ação fundamental na formação do sistema radicular.
Uma vez que as raízes são essenciais para a captação de água e nutrientes pelas plantas, um sistema radicular mais robusto oferece condições para que as plantas suportem melhor condições como o estresse hídrico, por exemplo.
Há ainda o silício, que é um elemento benéfico para as plantas e merece destaque nesse sentido. O silício não é amplamente visto como um nutriente essencial, mas sua inclusão no manejo traz muitos benefícios.
Isso porque ele tem significativas interações no metabolismo das plantas, além do papel no fortalecimento dos tecidos vegetais.
Por consequência, isso traz vantagens como está a indução da resistência a estresses abióticos, que incluem os relacionados aos riscos do clima. Ele ainda ajuda a promover a resistência a outros tipos de estresses, como os estresses bióticos.
Tendo o papel dos nutrientes em mente, é essencial uma adubação eficiente e, nesse contexto, os fertilizantes são cruciais. Mas, qual a razão disso?
O papel dos fertilizantes em uma adubação mais eficiente
Os fertilizantes são as principais ferramentas utilizadas na adubação. Assim, pensando na adubação eficaz e no seu papel de minimizar os riscos do clima na agricultura, é importante que essas soluções de nutrição mais completa.
Aqui, o KFORTE®, o BAKS®, o YBA® e o MONDÉ®, produzidos pela Verde Agritech, são exemplos desse tipo de fertilizante. Mas quais os diferenciais deles?
Em primeiro lugar, os fertilizantes da Verde Agritech são multinutrientes. Isso significa que eles são fonte eficiente de potássio e de outros nutrientes essenciais, como o magnésio, o manganês, o fósforo, o enxofre e o boro.
Além disso, eles também fornecem para as plantas o silício. Dessa maneira, o agricultor consegue realizar um manejo nutricional mais completo com um único fertilizante.
A Verde Agritech ainda desenvolveu as suas soluções de nutrição com as especificidades e os desafios da agricultura tropical em mente. Por isso, elas incorporam tecnologias exclusivas e inovadoras para serem ferramentas de nutrição mais eficazes nesse contexto.
Tecnologias estas que são fruto de estudos e pesquisas realizados ao longo de mais de quinze anos pela Verde Agritech, juntamente com instituições renomadas e consolidadas.
Entre as características vantajosas para o manejo que isso traz, está, por exemplo, a disponibilização gradual de nutrientes.
A disponibilização gradual traz muitas vantagens para o manejo nutricional
A disponibilização gradual de nutrientes ainda traz um efeito residual duradouro, ajuda na melhor construção da fertilidade do solo e na otimização do manejo. Com isso, o investimento do agricultor é valorizado.
Dentro do contexto dos riscos do clima na agricultura e de fenômenos que desestabilizam padrões climáticos, como é o caso do La Niña, isso traz ainda uma vantagem importante.
É que a disponibilização gradual dos fertilizantes da Verde Agritech, além do fato de eles serem livres de cloro, faz com que eles tenham uma menor suscetibilidade à lixiviação.
Esse fenômeno, que é intrínseco a alguns fertilizantes convencionais utilizados na agricultura, também pode ser acelerado por excessos de chuva, por exemplo. Dessa maneira, as soluções da Verde Agritech reduzem essa possibilidade.
A Verde Agritech ainda desenvolveu tecnologias que fazem com que os seus fertilizantes melhorem a adubação de maneira geral, otimizando a nutrição vegetal.
A N Keeper é uma delas, já que otimiza a adubação nitrogenada. Ela faz isso ao reduzir as perdas desse nutriente que ocasionadas em razão dos fenômenos da volatilização e da lixiviação.
Já a tecnologia P. Enhancer ajuda a otimizar a adubação fosfatada, ao melhorar o aproveitamento do fósforo no solo. E há ainda diversas mais, como a MicroS Technology, a Dust Control, a Nanotech, entre outras.
Dessa maneira, contribuindo para uma adubação mais eficiente, fertilizantes como os da Verde Agritech são importantes para uma nutrição vegetal adequada. Por sua vez, isso favorece a redução dos riscos do clima na agricultura.
Ações como o uso de fertilizantes eficientes e vantajosos ajudam a minimizar os riscos do clima na agricultura
Em resumo, a última previsão do La Niña aumentou a possibilidade desse fenômeno do clima que pode trazer disrupções significativas nos padrões de chuvas e temperaturas. Por sua vez, isso traz impactos na atividade agrícola.
A fim de evitar esses riscos do clima na agricultura, é importante estar atento e implementar ações e medidas que ajudem a proteger a lavoura. É o caso da irrigação e da adubação adequadas.
Nesse sentido, o uso de fertilizantes eficientes e mais vantajosos ajuda as plantas a terem acesso a nutrientes que contribuem não só para a qualidade e produtividade vegetal, mas também para mitigar os riscos do clima e ajudar a lavoura a ser mais rentável.