Entenda porque a Verde Agritech possui hoje mais clientes nos Estados Unidos do que no Brasil

Por que a Verde Agritech tem mais de 2.000 clientes nos Estados Unidos?

A Verde Agritech é uma empresa que produz fertilizantes no Brasil, utilizando matéria-prima nacional. Além do crescente número de clientes no Brasil, a empresa tem uma grande base de clientes no exterior, concentrada principalmente nos Estados Unidos. Mas qual a razão para isso? Entenda porque a Verde Agritech tem uma ampla base de clientes fora do Brasil!

O sucesso do K Forte® fora do Brasil

É no município de São Gotardo, em Minas Gerais, que está localizada a mina de potássio que a Verde Agritech opera, a primeira mina de potássio brasileira em quarenta anos.

Também é lá que são produzidos os fertilizantes multinutrientes da Verde Agritech, através de tecnologias exclusivas e com processos de controle de qualidade rigorosos. O K Forte® foi o primeiro produto desenvolvido pela Verde Agritech e é o único fertilizante brasileiro a ser exportado para os Estados Unidos, o Canadá, a China e a Tailândia.

Fora do Brasil, o K Forte® é conhecido pelo nome de Super Greensand® e foi ainda em 2017 que ele foi exportado pela primeira vez. De lá para cá, o interesse externo no fertilizante multinutriente da Verde Agritech só tem aumentado.

Hoje, a Verde Agritech tem mais de 2.000 clientes nos Estados Unidos. Além disso, a empresa conta com  distribuidores internacionais, entre os quais estão uma empresa estatal chinesa e quatro distribuidores nos Estados Unidos. Através deles, o Super Greensand® é levado a ainda mais agricultores.

Mas, por que o Super Greensand® é tão bem aceito internacionalmente?

O histórico de uso da glauconita fora do Brasil

O principal fator para a boa aceitação do Super Greensand® internacionalmente é a matéria-prima utilizada para a sua produção, que é rica em um mineral chamado glauconita.

Por causa da coloração esverdeada, a glauconita é conhecida nos Estados Unidos e em países falantes de língua inglesa como greensand. O uso da glauconita como fertilizante já é conhecido há mais de três séculos: nos Estados Unidos, mais precisamente no estado de Nova Jersey, os primeiros registros desse uso datam de 1760.

Mas não era só nos Estados Unidos que a glauconita chamava a atenção dos pesquisadores da área. No estudo On the phosphoric strata of the chalk formation, por exemplo, J.M. Paine e J.T. Way estudaram as propriedades agrícolas desejáveis de solos adubados com greensand Inglaterra.

Eles chegaram à conclusão de que, nos solos tratados com greensand, o rendimento do lúpulo era dez vezes maior que a média dos melhores solos.

Com o passar do tempo, o uso do greensand foi se popularizando nos Estados Unidos, ao ponto de que, em 1880, quase um milhão de toneladas de glauconita eram aplicadas anualmente nas fazendas do país.

Mais tarde, em consequência de movimentações na política internacional, o uso da glauconita passou a ser ainda mais favorecido nos Estados Unidos e em outros países.

Durante a Primeira Guerra Mundial, por exemplo, a Alemanha parou de exportar potássio para os EUA. Isso gerou um crescimento exponencial da indústria do greensand e possibilitou também que, mais tarde, ela passasse a ser valorizada por países como a França, a Inglaterra, a Austrália, o Japão e também a própria Alemanha.

Embora a partir da metade dos anos 1950 o uso do greensand tenha diminuído em relação à essa época, ele permaneceu bem estabelecido em estados como Nova Jersey, onde a última mina comercial desse mineral ficou em funcionamento até 2017.

Essa jornada é contada pelo Dr. John Tedrow, pesquisador da Rutgers, The State Universty of New Jersey, que fala sobre isso no artigo Greensand and Greensand Soils of New Jersey: A Review. Nesse mesmo artigo, o Dr. Tedrow fala sobre os benefícios da glauconita para a agricultura.

Esses benefícios fizeram com que seu uso fosse bem estabelecido nos Estados Unidos. Além disso, o conhecimento da qualidade dos fertilizantes que possuem glauconita em sua composição em relação aos que utilizam outras matérias-primas também foi disseminado.

Mas, quais são os benefícios da glauconita?

Os benefícios do uso da glauconita na agricultura

As partículas da glaucontia têm uma estrutura física muito peculiar, que faz com que o uso desse mineral na agricultura seja capaz de trazer uma série de benefícios para o solo e, em consequência, para o manejo das lavouras.

De acordo com o Dr. Tedrow, ainda no seu estudo Greensand and Greensand Soils of New Jersey: A Review, a estrutura da glauconita é como um “microcosmo de microporos”. Os poros são os espaços entre as partículas da estrutura de alguma coisa.

Na glauconita, a estrutura das partículas é organizada de tal maneira que existem muitos pequenos espaços entre elas. Dessa maneira, a água e os nutrientes ficam retidos nesses pequenos espaços.

O Dr. John Tedrow ressalta ainda que essa estrutura permite que a glauconita seja um “mineral coletor”, significando que ela consegue “adsorver” certos nutrientes do ambiente em que ela está presente. Representação da estrutura física da glauconita, que permite que haja um aumento da capacidade da retenção de água e nutrientes

Representação da estrutura física da glauconita, que permite que haja um aumento da capacidade da retenção de água e nutrientes.

As moléculas da glauconita ainda têm propriedades que permitem que ela melhore a capacidade de troca catiônica (CTC): como elas estão carregadas negativamente, os elementos que normalmente são têm cargas positivas no solo, como o potássio, conseguem realizar trocas de carga com a glauconita.

Assim, eles ficam adsorvidos a ela, podendo ser liberados depois para as plantas. Essa característica também beneficia a adubação com nitrogênio, uma vez as moléculas da glauconita conseguem atrair os cátions de amônio (NH4+) presentes no solo, através de ligações químicas.Graças à sua estrutura física, que possibilita trocas catiônicas, a glauconita ajuda a reduzir a lixiviação e a volatilização do amônio

Graças à sua estrutura física, que possibilita trocas catiônicas, a glauconita ajuda a reduzir a lixiviação e a volatilização do amônio. (Fonte: Débora Moreira)

Além disso, graças às suas propriedades físico-químicas, a glauconita pode ajudar a reduzir os efeitos negativos da salinização do solo.

É o que afirmam Nargisa Thakhirova e seus colegas, no artigo Research of Reclamation Properties of Agricultural Glaukonite Ores on Salted Soils. Nesse estudo, os pesquisadores ressaltam ainda que, entre outras coisas, a glauconita:

  • É capaz de absorver e reter água (até 80% de sua massa).;
  • Ajuda a manter a composição química do solo equilibrado (pH =7);
  • Previne o crescimento de patógenos fúngicos de culturas e plantas;
  • Possui uma estrutura única (com mais de 20 macro e microelementos).

Assim, fertilizantes que utilizem matérias-primas ricas em glauconita podem trazer os benefícios desse mineral para o solo e para as culturas.

É o caso do K Forte®, da Verde Agritech, conhecido no exterior como Super Greensand. E, graças ao reconhecimento que os agricultores de países como os Estados Unidos têm em relação a esses benefícios, é que o Super Greensand tem sido bem aceito nesses mercados.

Verde Agritech: trazendo fertilizantes produzidos com matéria-prima rica em glauconita para os agricultores brasileiros

Em resumo, a glauconita é um mineral cujas propriedades benéficas têm um longo histórico de reconhecimento e aceitação em diversos países.

No Brasil, esses benefícios já estão sendo conhecidos pelos agricultores desse importante setor. Isso através dos fertilizantes da Verde Agritech, que passaram por estudos comprovando a sua eficácia e os benefícios da sua matéria-prima nacional.

 

Os fertilizantes da Verde Agritech utilizam matéria-prima rica em glauconita.

Matéria-prima de qualidade, que é rica não somente em glauconita e também em nutrientes importantes para a lavoura, como o potássio, o silício, o magnésio e o manganês. Assim, o agronegócio do Brasil pode cada vez mais se fortalecer e crescer!

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