As condições das lavouras das principais culturas da safra de inverno 2024/2025 em Santa Catarina são consideradas favoráveis, de acordo com um levantamento do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). O documento traz ainda considerações sobre alguns cultivos importantes do estado. Saiba mais sobre isso e descubra a importância de uma boa adubação para manter a produtividade e qualidade da lavoura.
As expectativas da safra de inverno 2024/25 para Santa Catarina
A safra de inverno é uma janela importante de produção agrícola para o Brasil. E, no estado de Santa Catarina, as principais lavouras que são aptas para essa safra estão com condições melhores no ciclo 2024/25.
É o que informa o Boletim Agropecuário de agosto, do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), que também pode ser acessado nos sites do Observatório Agro Catarinense e do Infoagro.
Segundo o estudo, toda a área destinada ao cultivo de trigo e alho já foi plantada, enquanto 59% da área estimada para a cebola foi implantada até o início de agosto.
Diante dessas condições, espera-se um aumento na produtividade das três culturas. Isso representa uma melhoria em relação ao ciclo anterior.
A razão disso é que, na safra 2023/24, houve uma redução significativa na produção devido ao excesso de chuvas em Santa Catarina, especialmente nos meses de outubro e novembro do ano passado.
Além da atualização positiva sobre a safra 2024/25, o Boletim Agropecuário também trouxe abrangente sobre o desenvolvimento das safras e dos mercados agropecuários no estado. Esses são alguns dos destaques:
– Soja
A produção de soja em Santa Catarina para a safra de soja 2023/24 totalizou 2,75 milhões de toneladas, uma redução de 8,2% em comparação à safra anterior.
De acordo com o Epagri/Cepa, isso foi resultado de problemas climáticos, especialmente na segunda safra. Apesar disso, o aumento na área da primeira safra impediu uma queda mais acentuada na produção.
No mercado, os preços da soja, que vinham em alta desde o início do ano, recuaram em julho. O valor médio recebido pelos produtores catarinenses foi de R$125,62 por saca, uma queda de 0,7% em relação a junho.
O relatório do USDA de agosto, que projetou uma safra maior nos Estados Unidos, pressionou os preços para baixo
– Milho
O fechamento da safra de milho 2023/2024 em Santa Catarina confirmou a redução de 7,9% na área de cultivo e 18,5% na produtividade.
Isso resultando em uma queda de 24,6% na produção total, o que equivale a 600 mil toneladas a menos em comparação com a safra anterior.
Já para a safra 2024/2025, há uma indicação de nova redução na área plantada, com detalhes a serem divulgados no próximo boletim.
O mercado de milho em julho foi marcado por fatores de baixa, principalmente devido à maior oferta da colheita da segunda safra no Brasil.
No entanto, na primeira quinzena de agosto, os preços começaram a mostrar sinais de recuperação, com tendência de alta impulsionada pelo volume de exportações ao longo do segundo semestre.
– Feijão
O feijão está em período de entressafra em Santa Catarina. Em julho, os produtores catarinenses de feijão-carioca obtiveram uma valorização de 7,84% no preço médio, passando de R$152,69 para R$164,66 por saca de 60kg.
O feijão-preto também apresentou aumento, com o preço médio subindo 8,93%, de R$202,27 para R$220,33 por saca.
No entanto, comparando os preços médios de julho com os primeiros 10 dias de agosto, houve uma leve queda de 1,24% no feijão-preto e 4,41% no feijão-carioca.
Analisando o relatório do Epagri/Cepa, algo que afetou diversas culturas do estado de Santa Catarina foram as adversidades e riscos do clima. Então, como o agricultor pode evitar esses riscos e ter uma melhor produtividade e qualidade na lavoura?
A importância da adubação para reduzir os riscos do clima
Uma ação importante que ajuda a evitar os riscos do clima na agricultura realização de um monitoramento efetivo dessa variável. Com isso, o agricultor pode ter um conjunto de informações mais completo para tomar decisões mais assertivas.
Outra ação é a implementação de boas práticas agrícolas com o objetivo de lidar com efeitos inerentes ao clima, como bons sistemas de irrigação. Além disso, é fundamental manter o solo com níveis de nutrientes adequados.
Essa ação contribui não apenas para trazer mais produtividade e qualidade para lavoura, mas também ajuda as plantas a lidarem melhor com os riscos do clima na agricultura.
Aqui, realizar uma adubação eficiente é algo fundamental, já que é principalmente através dessa prática agrícola que os nutrientes são levados ao agroecossistema. Mas como os nutrientes são importantes nesse contexto?
Acontece que muitos deles estão envolvidos em funções fisiológicas e metabólicas das plantas que ajudam a mitigar os riscos do clima. O potássio é um desses casos.
Além de muito exigido pelas plantas e reconhecido como o nutriente da qualidade agrícola, ele participa de funções e processos que importantes para que as plantas lidem melhor com os efeitos do clima.
Por exemplo, o potássio está ligado a processos osmóticos que regulam a abertura e o fechamento dos estômatos. Essas estruturas vegetais se relacionam diretamente com evapotranspiração das plantas, que é um fator afetado pelas altas temperaturas.
Assim, o funcionamento adequado delas, que é beneficiado por uma nutrição potássica eficiente, ajuda as plantas a lidarem com fenômenos como o estresse hídrico.
O potássio ainda tem uma atuação metabólica que faz com que ajude a reduzir riscos do clima que são ligados a baixas temperaturas também, a exemplo dos que são provocados pela geada.
Já nutrientes como o fósforo e o boro ajudam na formação de um sistema radicular mais robusto, o faz com que as plantas tenham melhores condições de suportar riscos do clima como o estresse hídrico, por exemplo.
Além disso, vale ressaltar a ação do silício, um elemento benéfico para as plantas. Graças suas interações significativas no metabolismo das plantas e o seu papel no fortalecimento dos tecidos vegetais, ele traz muitas vantagens par ao manejo.
Uma delas é justamente a indução da resistência a estresses abióticos, o que inclui os que estão relacionados aos riscos do clima.
Entendendo esse papel dos nutrientes e da adubação, também é importante compreender a relevância dos fertilizantes.
Por que bons fertilizantes são importantes no manejo nutricional?
Dentro da prática da adubação, os fertilizantes são fundamentais, sendo a principal ferramenta para levar os nutrientes para as plantas. Assim, quanto mais eficientes e completos eles forem, melhor será a adubação.
O KFORTE®, o BAKS®, o YBA® e o MONDÉ®, soluções de nutrição produzidas pela Verde Agritech, são exemplos desse tipo de fertilizante.
Uma das vantagens dos fertilizantes da Verde Agritech é que eles são multinutrientes, trazendo para o manejo de forma eficiente o potássio e outros nutrientes essenciais, além do silício.
Dessa maneira, o agricultor consegue realizar um manejo nutricional mais completo com um único fertilizante. E soluções de nutrição da Verde Agritech ainda têm outras vantagens que otimizam a adubação.
Por exemplo, elas foram desenvolvidas para lidar com os desafios e especificidades da agricultura tropical. Isso é possível graças às tecnologias exclusivas e inovadoras que elas incorporam.
Essas tecnologias contribuem para que os fertilizantes da Verde Agritech sejam ferramentas de nutrição mais eficazes e são frutos de mais de quinze anos de estudos e pesquisa, realizados juntamente com instituições renomadas e consolidadas.
Tais tecnologias trazem ainda para os as soluções de nutrição da Verde Agritech características vantajosas, a exemplo da disponibilização gradual de nutrientes.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
Vale mencionar o efeito residual duradouro decorrente disso, que favorece a construção da fertilidade do solo e a otimização do manejo. Assim, o investimento do agricultor é valorizado.
Pensando ainda no contexto dos riscos do clima na agricultura e também em fenômenos que desestabilizam padrões climáticos, como o La Niña, os fertilizantes da Verde trazem outra vantagem importante.
Juntamente com disponibilização gradual, eles são livres de cloro, o que faz com que haja uma menor suscetibilidade à lixiviação.
A ocorrência desse fenômeno é mais comum em alguns fertilizantes convencionais utilizados na agricultura, que possuem uma disponibilização rápida dos nutrientes. Além disso, ele também pode ser acelerado por excessos de chuva, por exemplo.
Dessa maneira, as soluções da Verde Agritech trazem vantagens que reduzem esses impactos, ajudando a proteger mais a lavoura dos riscos do clima.
Outras tecnologias que a Verde Agritech desenvolveu ajudam a tornar a adubação mais eficaz de maneira geral, como é o caso da N Keeper.
Essa tecnologia otimiza a adubação nitrogenada ao reduzir as perdas desse nutriente que são decorrentes dos fenômenos da volatilização e da lixiviação.
Já a tecnologia P. Enhancer otimiza a adubação fosfatada devido ao seu papel na melhoria do aproveitamento do fósforo no solo.
Dessa maneira, propiciando um manejo mais eficaz, que ajuda a reduzir os riscos do clima e traz diversas outras vantagens, os fertilizantes da Verde Agritech ajudam a adubação a ser mais eficiente, melhorando a produtividade e qualidade das lavouras.
Lidar com os riscos do clima, implementar boas práticas agrícolas e fazer uma boa adubação é fundamental para trazer melhores resultados para a lavoura
Em síntese, as previsões para a safra de inverno 2024/2025 de Santa Catarina estão positivas em relação ao mesmo período do ciclo anterior.
No entanto, ao analisar outros cultivos importantes do estado, nota-se o impacto que as adversidades e os riscos do clima tiveram nas culturas agrícolas. Por isso, é importante que os agricultores estejam atentos e implementem medidas de prevenção.
Isso inclui a boa adubação, que ajuda as plantas a lidarem melhor com os riscos do clima. Aqui, o uso de fertilizantes eficazes e mais vantajosos pode fazer a diferença no manejo e ajudar a alcançar mais produtividade e qualidade na lavoura.