O Plano Safra 2023/2024 já é considerado um dos maiores da história do Brasil. Desde o início dessa política governamental implementada no país em 2003, o novo plano safra se destacou com um dos maiores investimentos no agronegócio brasileiro ultrapassando a marca de 350 bilhões de reais.
De acordo com o Ministério da Agricultura, desse total, R$ 272,12 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 26% em relação ao ano anterior. Já os outros R$ 92,1 bilhões serão destinados para investimentos no setor.
Contudo, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o novo Plano Safra 2023/2024 já está se ajustando às necessidades do mercado e já atingiu um novo recorde em recursos.
O novo Plano Safra 2023/2024 é um dos maiores da história do país
Segundo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o novo Plano Safra 2023/2024 é uma política governamental dinâmica e “viva” que acompanha as tendências do setor para atender cada vez mais atender as necessidades do agronegócio brasileiro. Por isso, ele já atingiu um montante de quase R$ 500 bilhões em recursos.
O valor mencionado pelo ministro inclui os R$ 365 bilhões destinados à agricultura empresarial, R$ 71 bilhões voltados para a agricultura familiar e um acréscimo de R$ 6 bilhões especificamente para a agricultura familiar. No total, já são aproximadamente R$ 441 bilhões para a safra 2023/2024.
“O crédito já está disponível para que o produtor, diante dos preços baixos das commodities, o que pode gerar incertezas sobre o financiamento da safra, possa obter o financiamento de forma rápida, no momento certo, e se tranquilizar sabendo que poderá realizar o plantio no momento adequado. É um Plano Safra recorde, com recursos disponíveis no momento certo”, observou.
Além desses recursos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou linhas de crédito dolarizadas no valor de R$ 38 bilhões destinadas ao setor. O ministro ainda informou que há negociações em andamento com o Ministério da Fazenda para aumentar o orçamento destinado à subvenção do seguro rural e às medidas de apoio à comercialização.
O novo Plano Safra será um grande aliado do agricultor para vencer os diversos desafios que o setor ainda enfreta
O ministro também destacou a necessidade de investimentos em infraestrutura para o escoamento e armazenagem da safra agrícola.
“O principal desafio a ser superado é a infraestrutura logística para dar fluidez a tudo isso. Nos últimos anos, houve uma interrupção nos investimentos em infraestrutura e armazenagem. Não temos capacidade de armazenar tudo isso, e parte da safra fica exposta ao tempo. Por isso, estamos retomando os recursos para o programa de construção de armazéns”, detalhou o ministro.
Esses problemas de infraestrutura também têm se refletido na cadeia logística de fertilizantes importados. Diversas regiões do país já vem enfrentando atrasos na entrega de fertilizantes, principalmente com o acúmulo dos pedidos desses insumos nos próximos meses.
Parte desse acúmulo foi justificado pela queda do preço de algumas comodities e de alguns fertilizantes importados, como o Cloreto de Potássio (KCl), que fizeram com que muitos agricultores postergassem os seus pedidos.
Entretanto, a continuidade de certas crises sociopolíticas e o surgimento de novos fatores que afetam a dinâmica do mercado dos fertilizantes importados, como a greve dos portos do Canadá, levaram a uma instabilidade no mercado internacional que já se têm refletido no aumento do preço dos fertilizantes.
Dessa forma, o agricultor agora se depara com uma janela agora muito reduzida para adquirir fertilizantes e outros insumos para a sua propriedade.
Problemas logísticos para entrega de fertilizantes tem começado a surgir nas principais regiões produtoras do país.
Portanto, para evitar que esse e outros problemas tenham um impacto negativo na próxima safra, é essencial que o agricultor utilize os recursos do novo Plano Safra 2023/2024 de forma estratégica em sua propriedade de forma a potencializar a sua produção e evitar o eventual gargalo logístico dos fertilizantes.
Para isso, recomenda-se que ele invista em empresas de fertilizantes nacionais, com capacidade de pronta entrega.
Diferentemente dos fertilizantes importados, os fertilizantes produzidos no Brasil não sofrem com grande parte dos problemas relacionados ao gargalo logístico enfrentado por esses insumos.
Além disso, por não sofrerem pressões externas de crises sociopolíticas e variações cambiais, o preço dos fertilizantes nacionais se torna justo e acessível e valoriza o investimento dos agricultores!