Notícias agrícolas: onda de calor deve persistir até o final de setembro em partes do Brasil

Notícias agrícolas: onda de calor deve persistir até o final de setembro em partes do Brasil

O clima tem sido um destaque nas notícias agrícolas nos últimos dias, principalmente em vista do período excepcionalmente quente que atinge o país. E essas altas temperaturas devem se estender, pelo menos, durante a primeira semana da primavera.

É que a intensa onda de calor que assola o Brasil continua a se espalhar, e os próximos dias prometem temperaturas elevadas em praticamente todas as regiões. Os dados são de análise do Climatempo, que aponta que essa fase “muito quente” tende a persistir até a primeira semana da primavera e pode se esticar até o término de setembro em certas áreas do interior brasileiro.

Segundo a previsão, o início dessa onda de calor se deu por meados 17 de setembro de 2023 e ela deve perdurar até a primeira semana da primavera. Algumas áreas no interior do Brasil, abrangendo parte do Centro-Oeste, Norte e Nordeste, poderão conviver com temperaturas muito elevadas até quase o fim de setembro.

No entanto, a previsão da persistência dessa onda de calor não se aplica a todo o país, de acordo com o Climatempo. Regiões como o Centro-Oeste, Distrito Federal, oeste e noroeste de Minas Gerais e áreas do Matopiba devem sentir o calor por mais dias e com maior intensidade. De acordo com o instituto, essa onda de calor pode ser categorizada como de uma intensidade considerável, possivelmente comparável a uma das mais intensas já vivenciadas pelo Brasil recentemente, que ocorreu durante a primavera de 2020.

Vale notar ainda que as projeções do modelo GFS, as temperaturas podem chegar perto dos 40ºC já nesta terça-feira, 19 de setembro. O calor mais intenso é esperado para a faixa oeste do Mato Grosso do Sul e em áreas do Mato Grosso, onde a máxima pode atingir 42ºC. O ápice do calor está previsto para o dia 23, próximo sábado, quando as temperaturas podem alcançar 46ºC em Mato Grosso do Sul e ultrapassar os 43ºC em Goiás, São Paulo, Mato Grosso e Tocantins.

Diante desse cenário, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emite o alerta laranja para onda de calor, válido em todas essas áreas até, pelo menos, o próximo dia 22 de setembro. O alerta do Inmet também abrange o norte do Paraná no mesmo período.

Região sul deve ter áreas de instabilidade com chuvas nos próximos dias

Em relação às precipitações, a chegada de uma frente fria irá aumentar as áreas de instabilidade no Sul do Brasil nos próximos dias. A circulação dos ventos contribuirá para o aumento da umidade nos três estados, mas as chuvas mais intensas estão previstas para o Rio Grande do Sul.

De acordo com os dados do modelo Cosmo, o estado gaúcho poderá acumular até 70mm de chuva na região central nas próximas 24 horas. O mapa indica que a chuva será rápida e nos demais estados, o volume de chuva não deverá ser significativo.

O instituo Climatempo ainda destaca que há previsão de temporais e chuvas volumosas e persistentes no oeste e sul gaúcho. Na capital, o sol ainda terá presença, apesar da considerável nebulosidade, mas a chuva pode ocorrer a qualquer momento do dia.

Apenas na Região Serrana e extremo norte do RS, as pancadas ainda alternarão com períodos de melhoria. Já entre Santa Catarina e Paraná, teremos um dia ensolarado e muito quente.

Previsão de chuvas para os próximos dias

Previsão de chuvas no Brasil para os próximos dias (Inmet) 

A atenção às notícias agrícolas e boletins sobre o tempo e o bom manejo são cruciais para o bom desempenho da lavoura

O clima é um dos fatores mais importantes para o bom desempenho das lavouras e, no contexto atual com tantas variações climáticas extremas, é crucial que o agricultor monitore atentamente os boletins e as notícias agrícolas sobre o clima.

Isso é essencial para que se possa planejar adequadamente as decisões mais imediatas a serem tomadas, além de ajudar a aprimorar o planejamento do manejo agrícola a fim de minimizar os impactos que variações climáticas possam ter.

Uma das formas de fazer isso é realizar a implementação e manutenção de bons sistemas de irrigação. Além disso, a adubação adequada, com fertilizantes eficientes e que ajudem a melhorar a qualidade do solo também pode desempenhar um papel importante nisso. A razão para isso é que essa ação pode ser uma estratégia de prevenção e mitigação de danos, seja pela falta de chuvas, seja pelo excesso delas.

A boa nutrição da lavoura com nutrientes que ajudem as plantas a lidarem com estresses hídricos é uma boa estratégia de prevenção, por exemplo. Além disso, o uso de fertilizantes que não sofram com a lixiviação é importante para evitar que o manejo nutricional seja menos eficiente em decorrência do excesso de chuvas.

Com esses cuidados, é possível otimizar o manejo, visando melhores produtividades, com mais qualidade e rentabilidade.

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