As chuvas são importantes para o manejo agrícola. E uma previsão recente do Inmet indica que diversas regiões do Brasil devem ter precipitações significativas nos próximos dias. No entanto, o excesso de chuvas pode afetar o manejo agrícola. Saiba de que maneira isso pode acontecer e como a adubação pode ser crucial para minimizar impactos na lavoura!
Previsão indica que Brasil deve ter chuvas intensas nos próximos dias
A quarta semana de outubro deve ser marcada por grandes volumes de chuvas na região central e outros locais do Brasil. Nomeadamente, os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e algumas partes do Amazonas devem receber mais de 100 milímetros de precipitação.
É o que informa um boletim meteorológico divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, o Inmet prevê, chuvas intensas já no início da semana, especialmente em Goiás e no oeste de Minas Gerais.
Já a partir da metade da semana, a formação de um ciclone extratropical no Sul do país deverá favorecer a criação de uma zona de convergência, trazendo tempestades e volumes expressivos de chuva em São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Além disso, o instituto aponta a possibilidade de áreas de instabilidade provocarem chuvas isoladas no sul de Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais.
Essa situação deve se repetir em outros estados como o Rio de Janeiro, onde os acumulados de precipitação podem ultrapassar 60 milímetros até o início da próxima semana.
Para a maior parte do Nordeste, a previsão é de tempo quente e seco. No entanto, há uma tendência de aumento de nebulosidade, especialmente no oeste da Bahia, sul do Piauí e do Maranhão, podendo ocorrer pancadas de chuva isoladas nessas áreas.
Também no litoral baiano, há condições para chuvas e trovoadas isoladas, com acumulados que podem ultrapassar 20 milímetros, principalmente no sul do estado.
Já no Norte do país, áreas de instabilidade associadas ao calor e à alta umidade devem provocar chuvas durante a semana, com acumulados acima de 50 milímetros no centro-oeste do Amazonas, podendo ultrapassar 100 milímetros em algumas localidades.
O Inmet também prevê pancadas de chuva com acumulados de até 50 milímetros no Acre, Rondônia, Tocantins e sul do Pará.
Em outras áreas da região, podem ocorrer chuvas isoladas, com exceção do norte do Pará e parte do Amapá, onde a probabilidade de chuva é baixa.
Semana deve trazer precipitações intensas no Mato Grosso do Sul e outras regiões do Brasil (Fonte: Inmet)
Mas, como isso pode afetar a atividade agrícola e como uma adequada pode ajudar o agricultor a previr impactos?
Como o excesso de chuvas pode impactar a atividade agrícola?
A notícia de chuvas é bem-vinda para o setor agrícola em um contexto de altas temperaturas e estiagens que têm atingido o Brasil nos últimos meses do ano de 2024.
Isso porque, assim, as lavouras podem ter acesso à água que elas precisam para crescer e se desenvolver adequadamente, trazendo mais produtividade e qualidade para os cultivos e, em consequência, mais rentabilidade para o agricultor.
No entanto, o excesso de chuvas, seja em volume ou períodos de tempo muito longos, também pode trazer impactos no manejo agrícola.
Por exemplo, essas ocorrências pode, impactar etapas como o plantio ou a colheita. Além disso, o solo pode ficar mais sujeito à compactação mecânica ou outros tipos de desestruturação.
Ainda existem diversas pragas e doenças particulares que se beneficiam do excesso de chuvas. A razão disso é que a água acumulada acaba criando condições ideias para o crescimento e desenvolvimento desses patógenos.
Em uma lavoura de milho, por exemplo, o excesso de chuvas pode ocasionar o surgimento de doenças como a ferrugem comum, que é uma que pode causar grandes prejuízos na produção de milho.
Outro caso é o da cultura dos citros, na qual a maior incidência de chuvas pode aumentar a ocorrência do cancro cítrico. Essa é uma doença provocada por bactérias, cujo excesso de chuvas cria um ambiente mais favorável à proliferação desses agentes patógenos.
É o que Adriana Rosa Bieras e Maria Juraci Zani dos Santos explicam em seu artigo Condições climáticas e incidência de pragas e doenças na cultura de citros nas principais regiões produtoras do estado de São Paulo
Vale notar que o excesso de chuvas intensas também pode atrair pragas para as plantações. Um caso é o da lagarta-da-soja é uma das pragas mais comuns na lavoura de soja e que pode causar danos severos às lavouras de soja, levando a perdas significativas de produção.
Isso acontece porque o excesso de chuvas promove um ambiente úmido e favorável para a reprodução e o desenvolvimento da lagarta, o que aumenta a sua incidência nas plantações.
E ainda há uma correlação mais direta entre o aumento da umidade do ar e o aparecimento de doenças fúngicas, já que folhas e frutos que ficam molhados por muito tempo são mais propensos a abrigar tais patógenos.
Então, como o agricultor pode realizar um manejo que se beneficie mais das precipitações e ajude a prevenir impactos que o excesso de chuvas pode trazer?
A adubação adequada pode reduzir impactos do excesso de chuvas na agricultura
Uma ação importante do manejo dentro do contexto das ocorrências relacionadas ao clima, sejam elas relacionadas a falta ou ao excesso de chuvas, é realizar um monitoramento eficiente e tomar ações que se adequem às diferentes situações.
Por exemplo, evitar entradas na lavoura durante o excesso de chuvas é importante, já que isso pode ocasionar a compactação mecânica do solo.
Além disso, a adubação pode ser uma aliada importante dos agricultores nesse sentido. Isso porque existem nutriente que desempenham funções que ajuda a reduzir impactos de condições climáticas adversas.
É o caso do potássio, que entre as suas muitas funções ajuda a planta a lidar com estresses bióticos e abióticos.
Cabe destacar o papel do enxofre, que é um nutriente que tem ações importantes, que incluem o sinergismo com o nitrogênio que ajuda a adubação nitrogenada. E, além disso, também tem uma atuação no controle de pragas e doenças.
Assim, uma vez que os fertilizantes são as principais ferramentas utilizadas na adubação, utilizar insumos que sejam mais completos, eficientes e vantajosospode ser de grande valia para o agricultor.
Aqui, o KFORTE®, o BAKS®, o YBA® e o MONDÉ®, entre outros que são produzidos pela Verde Agritech, são exemplos desse tipo de fertilizante.
Em primeiro lugar, os fertilizantes da Verde Agritech são multinutrientes. Isso significa que eles são fonte de potássio e outros nutrientes importantes para ajudarem as plantas a lidarem com as adversidades do clima na agricultura
Isso inclui o silício, um elemento benéfico para as plantas que tem entre suas ações justamente a indução da resistência aos estresses bióticos e abióticos. Assim, o manejo se torna mais completo com um único fertilizante.
Os fertilizantes da Verde Agritech ainda forma pensados para o contexto da agricultura tropical, contando com tecnologias exclusivas e inovadoras, para terem um melhor fator de eficiência de seus nutrientes nesse contexto.
É o caso daquelas que propiciam uma disponibilização gradual de nutrientes, o que traz muitas vantagens para o manejo agrícola, especialmente no contexto de um excesso de chuvas.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
Vale notar que essa característica traz ainda um efeito residual duradouro, que favorece a construção da fertilidade do solo e otimiza o manejo. Assim, o investimento do agricultor é valorizado.
Além disso, no contexto de situações como o excesso de chuvas ou instabilidades nos padrões pluviais, a disponibilização gradual de nutrientes traz uma vantagem importante para os fertilizantes da Verde Agritech.
É que essa característica, juntamente com o fato de que eles são livres de cloro, os torna menos suscetíveis à lixiviação. Esse fenômeno, relacionado ao excesso de chuvas ou de água no solo, causa perdas de nutrientes e faz com que o manejo seja menos otimizado.
Vale notar ainda que os fertilizantes da Verde Agritech incorporam muitas outras tecnologias, como a N Keeper, a P.Enhancer, a Dust Control, a MicroS Technology, que otimizam a sua eficiência na adubação.
Assim, eles contribuem para que as plantas tenham uma nutrição adequadas. E ainda podem trazer nutrientes e características vantajosas para minimizar impactos como os do excesso de chuvas na lavoura.
Realizar um manejo adequado, o que inclui uma adubação eficiente, pode ser a chave para que o excesso de chuvas afete menos a lavoura
Em síntese, a previsão de chuvas é algo positivo para a atividade agrícola, especialmente em um cenário que tem vivenciado períodos longos de altas temperaturas e estiagens.
No entanto, chuvas muito volumosas podem trazer impactos que também prejudicam a lavoura, como o favorecimento de condições propícias para o surgimento de doenças e pragas agrícolas.
Nesse contexto, boas ações de manejo, incluindo uma boa adubação feita com fertilizantes eficientes e vantajosos, são fundamentais para minimizar os impactos do excesso de chuvas na agricultura.
