A soja é uma das principais culturas agrícolas do Brasil e possui grande relevância econômica para o país. No entanto, para alcançar bons patamares de produtividade e de qualidade, o cultivo da soja requer um bom planejamento, o que envolve entender de forma ampla qual é o ciclo da soja. Entenda mais sobre o ciclo da soja, desde o período de plantio até a colheita, e descubra os principais fatores que influenciam o desenvolvimento dessa cultura!
A importância do cultivo da soja para a agricultura brasileira
Entre as commodities agrícolas mais importantes para o Brasil, a soja certamente ocupa uma posição de ata relevância. Isso porque ela é importante tanto para o mercado interno quanto para o externo.
Nesse sentido, vale destacar que o Brasil, juntamente Estados Unidos e a Argentina, faz parte do grupo dos três maiores produtores de soja no mundo. E o país ainda é, desde 2013, o maior exportador mundial dessa commodity agrícola desde 2013.
Assim, a soja é uma importante fonte importante os produtores agrícolas brasileiros. E a soja ainda é um cultivo altamente versátil, sendo muito utilizada na indústria, sobretudo para produção de alimentos, rações e biocombustíveis.
E, para manter bons níveis de produtividade e qualidade, que colaborem para a rentabilidade do cultivo de soja, é essencial fazer um bom planejamento do manejo. E isso requer um bom conhecimento do ciclo da soja. Isso inclui fatores como:
- Qual o tempo do ciclo da soja;
- Qual o período de plantio e colheita da soja;
- Quais são as etapas do ciclo da soja.
Vamos entender um pouco mais sobre isso.
Quanto tempo dura o ciclo da soja?
A soja é uma cultura de ciclo mais curto, ou seja, ela é plantada e colhida em um período relativamente pequeno. Isso difere das culturas perenes, como o café, cujas plantas ficam no solo durante vários anos.
Dito isto, o ciclo da soja no Brasil, em média, tem duração de 120 a 150 dias. Porém, essa duração varia de acordo com a região do país.
Em regiões mais quentes, como o Mato Grosso, o ciclo pode durar em torno de 100 dias. Já em regiões mais frias, como no Rio Grande do Sul, o ciclo pode chegar a 180 dias.
Ter isso em mente é importante para poder planejar as etapas do cultivo, como o período de plantio e colheita da soja.
Qual o período de plantio e colheita da soja?
Como o Brasil é um país de proporções continentais, tendo variados biomas, tipos de solo e até mesmo padrões climáticos diferentes, o período ideal de plantio da soja varia de acordo com a região.
Por exemplo, no centro-oeste e sudeste do Brasil, as safras são plantadas a partir de setembro e colhidas entre janeiro e março. Já nas regiões sul e norte do país, o plantio inicia em outubro e a colheita ocorre entre fevereiro e maio.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) disponibiliza um zoneamento agrícola de risco climático, que permite ao agricultor saber a melhor época para o plantio de soja em cada estado.
Além disso, é importante também estar atento ao chamado vazio sanitário da soja. Essa prática nada mais é que um período definido e contínuo em que não se pode manter plantas vivas de soja em uma determinada área.
Ou seja, tanto a cultura, quanto as plantas voluntárias no campo precisam ser totalmente eliminadas. Essa prática é uma das principais medidas de controle da ferrugem asiática da soja, doença que ameaça a produtividade da soja.
Por isso, saber quando começa e termina o vazio sanitário da soja é altamente relevante para planejar quando começar o plantio de soja.
Para o ano de 2023, os períodos de vazio sanitário da soja por estado e regiões foram estabelecidos pela Portaria nº 781, de 06 de abril de 2023. (Fonte: Embrapa)
Além disso, como o ciclo da soja é mais curto e o clima do Brasil é favorável, existe a possibilidade de ter mais de uma safra dessa cultura por ano em nosso país.
– As safras de soja por ano
No Brasil, é possível fazer até duas safras de soja por ano. A primeira safra é plantada normalmente nos períodos convencionais.
Já a soja segunda safra, também conhecida como safra de inverno ou safrinha de soja, refere-se ao cultivo de soja após a colheita da safra principal de verão.
A soja segunda safra é plantada nas mesmas áreas logo após a colheita da primeira safra, aproveitando as condições climáticas favoráveis. Essa prática é especialmente comum em regiões como o Centro-Oeste do Brasil, onde o clima permite o cultivo de duas safras por ano.
A soja segunda safra tem ganhado importância significativa na produção brasileira de soja, contribuindo para aumentar a produtividade e a oferta do grão.
É importante notar que a soja segunda safra apresenta desafios específicos, como condições climáticas menos favoráveis, menor disponibilidade de água e riscos relacionados a pragas e doenças.
No entanto, muitos agricultores optam por essa prática devido aos benefícios econômicos associados ao cultivo adicional de soja durante o ano.
Mas, quais são exatamente as etapas do ciclo da soja?
Quais são as etapas do ciclo da soja?
O ciclo da soja é dividido em duas etapas principais: a etapa vegetativa e a etapa reprodutiva. Cada uma tem as suas próprias características.
– A etapa vegetativa
A etapa vegetativa corresponde à fase em que a planta se desenvolve no solo até atingir a maturidade vegetativa. Nessa etapa, a planta fica com uma coloração verde intensa, as folhas ganham tamanho e aparecem as primeiras flores.
– A etapa reprodutiva
Já a etapa reprodutiva é quando a planta começa a produzir as vagens de soja. Nesse momento, a planta apresenta um amarelado, indicando que já atingiu a maturidade reprodutiva.
Após a etapa reprodutiva, quando a soja passa pela etapa da maturação, é possível realizar a colheita, encerrando assim o ciclo da soja. Mas, quais são os fatores que podem influenciar esse ciclo?
Quais fatores influenciam o ciclo da soja?
O ciclo da soja é influenciado por diversos fatores, como o clima, o manejo, as pragas e doenças. Vamos entender melhor um pouco de cada um deles.
1 – O clima
As condições climáticas ideais para o cultivo da soja são temperaturas entre 20ºC e 30ºC durante o dia e entre 15ºC e 20ºC à noite. Já o excesso de chuvas pode afetar negativamente a produção da soja, pois causa o apodrecimento das raízes.
2 – O controle de pragas e doenças
As pragas e as doenças também podem afetar muito o ciclo da soja e a cultura de maneira geral. Quando elas atacam a lavoura, o agricultor pode queda na produtividade e prejuízos na lavoura.
E elas também podem interferir no ciclo da soja, como visto com o caso da ferrugem asiática da soja, cuja prática mais importante para evitar a contaminação da lavoura é o vazio sanitário, que afeta quando se inicia o plantio da soja.
Por isso, é essencial que o agricultor esteja atento e implemente boas práticas para evitar que as pragas e as doenças da soja afetem a lavoura, como é o caso do manejo integrado de pragas (MIP).
3 – O manejo
O manejo também pode ser um fator que interfere diretamente no ciclo da soja e no sucesso da lavoura.
Por exemplo, um manejo inadequado da cultura, como o uso excessivo de defensivos agrícolas e uma adubação mal realizada, também pode comprometer a qualidade da produção.
Assim, é importante que o agricultor realize ações como um preparo do solo, uma boa análise do solo, para entender quais são as necessidades nutricionais e identificar se é necessário ações de correção do solo, como a calagem.
Nesse sentido, a adubação e a escolha dos fertilizantes adequados para a soja são muito importantes.
Qual a importância da adubação para a produção de soja?
A adubação é uma das etapas mais importantes do manejo da soja, já que é através dela que o agricultor consegue construir e manter a fertilidade do solo. E os fertilizantes são as principais ferramentas para isso.
São eles que primariamente fornecem os nutrientes que a soja precisa para crescer e se desenvolver adequadamente.
Nutrientes como o potássio, que é altamente requerido pelas culturas agrícolas. Na soja, inclusive, ele é o segundo mais exigido pela cultura. Isso porque ele tem uma ampla atuação na fisiologia e metabolismo vegetal.
Por exemplo, graças ao seu papel no metabolismo e no transporte de carboidratos, ele é visto como o nutriente da qualidade na agricultura. Além disso, ele regula os processos osmóticos que estão ligados à abertura e no fechamento dos estômatos vegetais.
Essas estruturas estão envolvidas na evapotranspiração das plantas, processo que ajuda as plantas a lidarem com situações de estresse hídrico. Além disso, essa função do potássio ainda beneficia a fotossíntese, essencial para que as plantas obtenham energia.
Já o nitrogênio também é um nutriente com relevância altíssima no ciclo da soja, uma vez já que ele é essencial para os processos para o enchimento das vagens, entre diversas outras funções.
O fósforo e o boro são outros exemplos de nutrientes que são muito importantes para o ciclo da soja e para esse cultivo no geral.
Por exemplo, eles estão diretamente relacionados à boa formação do sistema radicular, que não somente ajuda na manutenção da estrutura do solo, como também é crucial para que as plantas de soja consigam captar tanto a água quanto os nutrientes do solo.
Assim, é essencial que os fertilizantes utilizados na adubação tenham qualidade e sejam eficientes na disponibilização de nutrientes para elas. E, se eles tiverem ainda outras vantagens para o manejo, melhor ainda.
É o caso de fertilizantes como o K Forte® e o BAKS®, que são produzidos pela Verde Agritech.
Primeiramente, os fertilizantes da Verde Agritech são multinutrientes. Eles são eficazes no fornecimento do potássio e de outros nutrientes essenciais para que o ciclo da soja ocorra de maneira bem-sucedida.
Além disso, eles também são fonte de silício, que é tido como um elemento benéfico. Isso porque ele ajuda na indução da resistência a pragas e doenças e estresses como as secas, por exemplo.
Dessa maneira, com os fertilizantes da Verde Agritech é possível ter mais completo com o uso de um único fertilizante.
Outra característica que diferencia o K Forte® e o BAKS® em relação a outros fertilizantes do mercado, são as diversas tecnologias exclusivas e inovadoras com as quais eles contam.
Para desenvolvê-las, a Verde Agritech realizou estudos ao longo de vários anos para desenvolver essas tecnologias. Isso em colaboração de instituições de pesquisa que são renomadas e consolidadas.
Por incorporarem essas tecnologias, os fertilizantes da Verde Agritech que são otimizados ao máximo, se tornando soluções de nutrição mais completas.
Graças a elas, por exemplo, o K Forte® e o BAKS® são fertilizantes que têm uma disponibilização gradual de nutrientes, além de contarem com um efeito residual duradouro.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
Assim, é possível fazer a construção e manutenção da fertilidade do solo de maneira mais eficaz. Dessa maneira, o manejo é otimizado e o investimento do agricultor é valorizado.
Com isso, a adubação, que é tão importante para o sucesso do ciclo da soja, se torna mais eficiente e a lavoura pode alcançar produtividades mais altas.
Entender o ciclo da soja e otimizar o manejo, com o uso de fertilizantes eficazes e de qualidade, ajuda a lavoura a ser mais bem-sucedida
Concluindo, a soja é uma cultura extremamente importante para a agricultura brasileira e apresenta um grande potencial para a produção de alimentos.
Nesse sentido, entender o ciclo da soja e os principais fatores que influenciam o desenvolvimento da planta é fundamental para garantir uma boa colheita.
Isso porque são necessários um bom planejamento e um manejo adequado para obter uma produção de qualidade, o que inclui desde o plantio até a adubação. E, nesse sentido, o uso de fertilizantes de qualidade e mais completos são ferramentas cruciais!