Produção de café em Minas Gerais deve superar expectativas iniciais, sendo destaque nas notícias agrícolas

Produção de café em Minas Gerais deve superar expectativas iniciais, sendo destaque nas notícias agrícolas

A produção de café arábica no Sul e Centro-Oeste de Minas Gerais, regiões de destaque na produção brasileira de café, deve ultrapassar as expectativas iniciais para a safra 2024, sendo destaque nas notícias agrícolas da semana.

É o que aponta a Cooxupé, principal cooperativa de cafeicultores de grãos arábica do Brasil.

Carlos Augusto de Melo, presidente da cooperativa, os números preliminares indicavam uma produção de 29,5 sacas por hectare, um patamar que agora é visto com otimismo para ser superado.

O número foi relevado por Melo durante um encontro com produtores organizado pela Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Esta projeção inicial, que ficava aquém das 29,8 sacas por hectare alcançadas em 2023, agora parece ser apenas uma base conservadora, conforme os dados mais recentes indicam uma colheita mais farta.

A área dedicada ao plantio de café arábica deverá expandir-se em 10 mil hectares, alcançando um total de 187,155 mil hectares.

Com essa expansão, a produção nas regiões mineiras cobertas pela Cooxupé tem o potencial de superar as 5,5 milhões de sacas de 60 kg, um avanço em relação às 5,3 milhões de sacas da temporada anterior.

Além de Minas Gerais, São Paulo, outra área de atuação da Cooxupé, também mostra sinais de aumento na produtividade, com uma previsão de colheita por hectare crescendo para 36,2 sacas, contra 32,4 sacas no ano passado.

Isso sugere que a produção dos cooperados paulistas da Cooxupé deve chegar a cerca de 622 mil sacas, evidenciando um crescimento mesmo diante de uma redução na área de produção comparada a 2023.

Panorama para o café conilon também é destaque nas notícias agrícolas

No segmento do café conilon, o panorama é delineado pela Cooabriel, maior cooperativa produtora desse tipo de grão no Brasil, sediada no Espírito Santo.

Luiz Carlos Bastianello, presidente da Cooabriel, reforçou que a safra de conilon pode não alcançar seu pleno potencial, permanecendo até 25% abaixo das capacidades produtivas.

Este cenário é consequência direta das altas temperaturas e da escassez de chuvas nos últimos meses de 2023.

“Achávamos também que pudesse ter uma recuperação das perdas com o retorno das chuvas, mas isso não aconteceu de acordo com nossa constatação”, lamentou Bastianello.

Apesar das adversidades climáticas, o mercado apresenta-se favorável aos produtores de conilon, especialmente diante de uma oferta reduzida de café similar por parte do Vietnã.

Com o preço da saca negociado acima dos 800 reais, um patamar historicamente alto, os produtores têm sido incentivados a aproveitar este momento de oportunidade.

“Estamos orientando o produtor que o momento é de oportunidade… Se essa dinâmica virar, e o Vietnã começar a colocar café no mercado, isso pode mudar”, alertou Bastianello, destacando a importância de antecipar-se à entrada da nova safra no mercado.

A colheita do conilon no Espírito Santo está prevista para começar mais cedo este ano, na segunda quinzena de abril, antecipando-se às práticas habituais em busca de maximizar os benefícios diante das condições de mercado atuais.

Boas escolhas no manejo podem fazer a diferença no sucesso do cultivo do café

As previsões para os mercados do café arábica e do café conilon mostram como o mercado dessa commodity agrícola pode ser dinâmico, trazendo novas expectativas e previsões à medida que os acontecimentos se desenrolam.

Assim, o cafeicultor precisa ficar atento e acompanhar de perto as notícias agrícolas do mercado de café, uma vez que isso ajuda a ter uma melhor dos fatores que influenciam diretamente na rentabilidade desse cultivo.

Ter esse conhecimento é crucial para que o agricultor possa fazer um bom planejamento das etapas do cultivo da lavoura de café, de modo a otimizar a sua produtividade e a qualidade, o que. O que inclui o bom planejamento da adubação.

Aqui, cabe destacar o papel fundamental da adubação na manutenção da fertilidade do solo, que impacta no rendimento da lavoura.

Nesse sentido, os fertilizantes ocupam posição de destaque, uma vez que eles são a principal ferramenta para fornecer os nutrientes para o solo. Dessa maneira, o cafeicultor que faz boas escolhas de fertilizantes para utilizar no cultivo do café tem vantagem no manejo.

Assim, é importante que os fertilizantes sejam eficazes e ofereçam mais vantagens para o manejo nutricional. Os fertilizantes multinutrientes, por exemplo, podem proporcionar um manejo que é mais completo com um único fertilizante. Assim, o processo da adubação acaba sendo otimizado.

Além disso, pensar na inclusão como elementos como o silício pode ser vantajoso para o café. A razão disso é que ele um elemento benéfico, que ajuda por exemplo na indução da resistência aos estresses abióticos, como os causados pelas mudanças climáticas.

Ele também ajuda na indução da resistência aos estresses bióticos, como as pragas e doenças. Vale lembrar que, no cenário da produção de café robusta, uma variedade próxima do conilon, duas novas espécies de cochonilha tem chamado a atenção para os riscos que elas podem trazer.

Dessa maneira, optar por fertilizantes mais completos e eficazes pode fazer a diferença no sucesso do manejo nutricional e contribuir para melhorar a produtividade, a qualidade e a rentabilidade da lavoura de café!

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