As variações do clima podem impactar a lavoura de diferentes maneiras. Isso inclui os riscos que baixas temperaturas trazem, como a ocorrência de geadas. Nesse sentido, o café é um cultivo que está suscetível a isso, o que traz inclusive reflexos no mercado cafeeiro. Saiba mais sobre os impactos da recente geada no café e descubra como a boa adubação pode ser uma ação para prevenir e mitigar danos!
Mercado tem reação à geada no café
Uma das variáveis mais importantes para a atividade agrícola é o clima. Nesse contexto, o segundo final de semana de agosto foi marcado por uma queda acentuada nas temperaturas, o que resultou em geadas pontuais em áreas específicas do parque cafeeiro brasileiro.
Segundo o portal Notícias Agrícolas, produtores de café arábica relataram temperaturas extremamente baixas, despertando preocupação quanto aos possíveis impactos na safra de 2025.
Nesse âmbito, com a lembrança ainda fresca da geada no café de 2021, o mercado tem se mostrado apreensivo, e a preocupação dos produtores afetados é considerada legítima.
Inclusive, houve reação às previsões que mostravam a chegada do frio e após a ocorrência da geada no café, com quase 5% de elevação no mercado no início da segunda semana de agosto, sustentado pelas preocupações em relação ao Brasil.
Vale notar, que, desta vez, as geadas foram registradas em regiões como a Alta Mogiana e o Cerrado Mineiro. E, segundo a Fundação Procafé e a Minasul, no sul de Minas Gerais, o frio foi menos intenso comparado a outras áreas.
Apesar do susto, as condições observadas até o momento indicam um cenário bem diferente do que foi visto em 2021.
Nas primeiras 24 horas após a geada no café, o professor José Donizeti Alves, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), explicou em entrevista ao Notícias Agrícolas que a intensidade do frio surpreendeu o setor. Isso porque, embora a queda nas temperaturas fosse esperada, a formação de geadas não estava prevista:
“Essa geada foi uma geada de fraca intensidade e está sendo caracterizada, até o momento, como uma geada de capote que instalou em áreas de baixada”, explica o professor.
Além disso, outras condições relacionadas ao clima podem ter influenciado na intensidade do impacto da geada no café.
Estresse hídrico influenciou a intensidade do impacto da geada no café
Grande parte do parque cafeeiro já enfrentava um período de déficit hídrico, com lavouras em estado de estresse devido à falta de chuvas, o que contribuiu para que os problemas não fossem agravados.
“Como estávamos há quase 120 dias sem chuvas, as folhas estavam desidratadas e o suco celular estava concentrado, e isso abaixa o ponto de congelamento da seiva, evitando a queima”, detalha o professor José Donizeti Alves
Ele ressalta que, como a massa de ar frio ainda está atuando, é necessário aguardar os próximos dias para uma avaliação mais precisa.
No entanto, até o momento, a expectativa é de que a intensidade do frio não deva impactar significativamente o enfolhamento das plantas. Todavia, há a possibilidade de que o frio pode ter causado danos aos botões florais que estão em plena fase de pré-florada.
“Caso isso tenha acontecido, o que só saberemos com mais clareza em breve, poderá afetar a próxima safra nessas regiões, pois os botões florais não devem evoluir para chumbinhos”, afirma o professor.
Outro ponto importante a notar é que, embora a condição de estresse hídrico tenha ajudado a amenizar a severidade da geada no café, ter a lavoura nessas condições traz outras complicações para o agricultor.
Isso porque o estresse hídrico pode prejudicar o desenvolvimento adequado das plantas, o que, por sua vez, acaba impactando a produtividade da lavoura de café.
Diante disso, como o agricultor pode reduzir os riscos do clima e mitigar os impactos da geada no café?
Como a adubação é uma ação que ajuda a evitar danos da geada no café?
Uma das principais maneiras para reduzir os impactos da geada no café é trabalhar as ações preventivas, com boas práticas agrícolas como a escolha do local adequado do plantio, o enterrio e a cobertura de cepilho das plantas.
Além disso, a escolha de variedades mais resistentes também pode ter um efeito significativo. E também a boa adubação pode ser uma ação chave, já que ela ajuda as plantas a lidarem com os riscos do clima na agricultura.
Isso acontece porque muitos dos nutrientes que a adubação fornece para o agroecossistema exercem funções na fisiologia e no metabolismo vegetal que são importantes nesse sentido.
Um deles potássio, que é inclusive o segundo nutriente mais exigido pela lavoura de café, principalmente na fase reprodutiva.
Ele está envolvido em uma diversa gama de funções nas plantas, incluindo o metabolismo e o transporte de compostos e fotoassimilados. Por sua vez, isso proporciona uma alta concentração de açúcares na planta, ajudando a reduzir a temperatura letal.
Já o enxofre é um nutriente que participa da formação de ligações dissulfídricas, estruturas moleculares que conferem resistência ao frio.
Ainda outros nutrientes, como o boro, têm uma contribuição fundamental para manter a membrana das células firmes e elásticas, evitando danos aos tecidos causados pelas baixas temperaturas.
Um caso que merece destaque também é o do silício, um elemento benéfico para as plantas. Ele é reconhecido assim porque, ainda que haja debates sobre sua essencialidade na nutrição, ele tem suas interações significativas no metabolismo das plantas.
Além disso, ele contribui para o fortalecimento dos tecidos vegetais. Com isso, ele traz benefícios como a indução da resistência a estresses abióticos, que incluem os relacionados aos riscos do clima.
No caso da geada no café, o silício ajuda a manter as células das plantas mais íntegras e sem rompimentos. Dessa maneira, quando a temperatura se normaliza, a planta consegue voltar à sua atividade metabólica normal, sem grandes danos.
Nesse contexto da adubação, é importante que o agricultor se atente para o uso de fertilizantes adequados, uma vez que eles são as principais ferramentas dessa prática.
Aqui, soluções de nutrição que sejam mais completas, eficazes e vantajosas ajudam a adubação a ser mais eficiente. E os fertilizantes da Verde Agritech, como o KFORTE®, o BAKS®, o YBA® Café e o MONDÉ®, são exemplos desse tipo de insumo.
Uma das vantagens dos fertilizantes da Verde Agritech é que eles são multinutrientes, sendo uma fonte eficiente de potássio e outros nutrientes essenciais. E eles ainda são ricos em silício. Dessa maneira, com um único fertilizante, o agricultor consegue realizar um manejo nutricional mais completo.
Outra vantagem importante das soluções de nutrição da Verde Agritech é que elas foram pensadas para atender às especificidades da agricultura tropical.
Isso é possível graças às tecnologias exclusivas e inovadoras que elas incorporam que fazem com que elas sejam ferramentas de nutrição mais eficazes.
No desenvolvimento de tais tecnologias, foram realizados estudos e pesquisas ao longo de mais de quinze anos, durante os quais a Verde Agritech trabalhou ao lado de instituições renomadas e consolidadas.
Graças a isso, os fertilizantes da Verde Agritech têm características que otimizam o manejo. É o caso da disponibilização gradual de nutrientes.
Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo
Vale ressaltar o efeito residual duradouro proporcionado por essa característica, que ajuda na construção da fertilidade do solo, além da otimização do manejo. Assim, o investimento do agricultor é valorizado.
Além da disponibilização gradual de nutrientes, as tecnologias desenvolvidas pela Verde Agritech contribuem para que a adubação seja mais eficaz de maneira geral.
Por exemplo, a tecnologia MicroS Technology permite a micronização do enxofre elementar, melhorando a nutrição com esse nutriente que ajuda a reduzir os impactos da geada no café.
A tecnologia N Keeper, por sua vez, otimiza a adubação nitrogenada, já que ela consegue reduzir as perdas desse nutriente que acontecem em decorrência dos fenômenos da volatilização e da lixiviação.
Já a P. Enhancer é uma tecnologia que otimiza a adubação fosfatada ao melhorar o aproveitamento do fósforo no solo.
E há ainda diversas outras tecnologias, como a Dust Control, a 3D Alliance e a BioShield.
Dessa maneria, além de fazer com que a adubação seja mais eficiente, fertilizantes como os da Verde Agritech ajudam o agricultor contribuem para a mitigação de riscos do clima na agricultura, incluindo os impactos da geada no café.
Boas práticas agrícolas, incluindo o uso de bons fertilizantes, ajudam a minimizar riscos do clima, incluindo da geada no café
Em resumo, a geada que atingiu as principais regiões produtoras de café do Brasil trouxe efeitos na lavoura e inclusive teve reflexos nas movimentações do mercado.
Todavia, algumas condições atenuaram esses impactos. No entanto, vale notar que é importante que o agricultor se mantenha atento e implemente ações que ajudem a prevenir e mitigar danos da geada no café.
Isso inclui uma adubação eficiente e adequada, que forneça para as plantas níveis satisfatórios de nutrientes que contribuam nesse sentido. E, com fertilizantes mais vantajosos, essa prática pode trazer ainda mais benefícios.