Notícias agrícolas: nova atualização indica que pacífico atingiu níveis de Super El Niño

Notícias agrícolas: nova atualização indica que pacífico atingiu níveis de Super El Niño

O El Niño que atinge o Brasil e outras áreas do mundo atualmente e que tem sido constante nas notícias agrícolas alcançou recentemente uma intensidade extraordinária.

É o que revelam os dados mais recentes divulgados pela MetSul Meteorologia, uma agência de monitoramento do clima brasileira. Segundo eles, o El Niño atual já é um dos fenômenos climáticos mais significativos dos últimos 50 anos.

A consultoria destacou que o aquecimento das águas do Pacífico Equatorial continua ganhando força, resultando em uma anomalia de temperatura da superfície do mar superior a 2ºC no Pacífico Centro-Leste. Com isso, ele atinge o patamar chamado de Super El Niño.

Esse episódio, iniciado em junho, intensificou-se consideravelmente ao longo desta primavera, conforme previsto pelos modelos climáticos.

A MetSul observou que a presença de ventos mais fortes nos últimos dias, conhecido como Westerly Wind Bust, na faixa equatorial, contribuiu para o transporte de águas mais quentes para o Pacífico Centro-Leste. Por sua vez, isso acabou resultando em um aumento significativo da temperatura das águas.

“A anomalia de 2,1ºC representa o maior valor semanal já registrado pela NOAA para esta parte do Oceano Pacífico (região Niño 3.4) desde a semana de 17 de fevereiro de 2016, quando a anomalia foi de 2,2ºC, durante o episódio do Super El Niño de 2015-2016,” explicou a consultoria.

O que esperar agora?

A MetSul enfatiza a importância de compreender que o atingimento dessas anomalias para um Super El Niño não implica necessariamente em fenômenos mais intensos, como aumento de chuvas, secas ou ondas de calor.

O que é certo é que as consequências do El Niño, observadas nos últimos meses, continuarão a se manifestar.

No Norte e no Nordeste, as precipitações devem permanecer abaixo das médias históricas, embora no Norte ocorra um aumento de chuvas com o chamado inverno amazônico. Os déficits de chuva, contudo, tendem a se agravar em algumas áreas do Nordeste.

Para o Sudeste e Centro-Oeste, o cenário será observado de maneira específica para cada região. A consultoria prevê áreas com chuvas acima da média e outras com índices abaixo, sem um padrão regional claro.

No Centro do Brasil, as ondas de calor mais intensas devem ocorrer durante a primavera, devido ao clima mais seco, antecipando um verão com temperaturas acima da média.

Já na região Sul, a previsão mantém chuvas acima da média, especialmente no Rio Grande do Sul e em partes de Santa Catarina.

Os modelos indicam uma tendência para um verão mais quente, com maior umidade, tornando a estação mais abafada que o usual e aumentando o risco de tempestades no fim de tarde.

Acompanhar as notícias agrícolas sobre o clima e implementar medidas de prevenção é fundamental

A previsão de que o El Niño chegou de fato ao patamar de um Super El Niño faz com seja importante que os agricultores estejam atentos às notícias agrícolas e às previsões meteorológicas atualizadas.

Além disso, é importante procurar orientações técnicas especializadas, que permitem um embasamento maior para que as tomadas de decisão mais assertivas em relação ao manejo de suas plantações.

São decisões como o acompanhamento das recomendações de plantio, o investimento em práticas de conservação do solo e a utilização sistemas de irrigação eficientes.

Além disso, outra decisão importante nesse sentido é o uso de fertilizantes adequados, que ajudem as plantas a lidar com possíveis estresses abióticos, também é muito importante.

Dessa maneira, a preparação e a informação são ferramentas fundamentais para enfrentar os desafios que o forte El Niño atual e outros fenômenos climáticos possam trazer para a agricultura, buscando a garantia da sustentabilidade e da produtividade no setor.

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