Como produzir mais e com mais qualidade? Essas são as duas perguntas que o agricultor precisa se fazer frequentemente para que a sua lavoura e o seu negócio sejam mais rentáveis. Para isso, ter em mente a importância dos micronutrientes e dos fertilizantes multinutrientes é essencial.
Os nutrientes mais exigidos pelas plantas são o Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), a tríade NPK. Além do NPK, elas também requerem nutrientes secundários como cálcio, magnésio e enxofre.
Existem ainda nutrientes que são demandados em menor quantidade, os micronutrientes. São eles: boro, cobre, cloro, ferro, manganês, molibdênio e zinco. Eles participam de processos importantes do ciclo de vida das plantas, como formação de enzimas, síntese de clorofila e do DNA e outros processos metabólicos.
Justamente pela pequena demanda, muitas vezes, os micronutrientes são negligenciados na nutrição das safras. Mas afinal, eles importam ou não?
A Lei dos Mínimos e o papel dos micronutrientes
Em 1842, após estudar plantações e os trabalhos de Carl Sprengel, o alemão Justus Liebig criou a Lei dos Mínimos. O químico alemão formulou o seguinte postulado:
“O sucesso de um organismo em um meio ambiente depende de que nenhum fator de sobrevivência exceda seu limite de tolerância”, ou seja, para que um indivíduo sobreviva, deve ter à disposição todos os elementos necessários para tal.
Logo, não adianta haver excesso se um estiver em falta. Liebig ainda concluiu que “o organismo não é mais forte que o elo mais fraco de sua cadeia ecológica de necessidades”.
Para chegar até a Lei dos Mínimos, Liebig observou o crescimento de plantas e percebeu que mesmo recebendo água e dióxido de carbono em quantidades suficientes para o desenvolvimento, algumas delas não sobreviviam.
Estudando mais a fundo, ele descobriu que, apesar de dispor de elementos mais que suficientes, o crescimento das plantas estava limitado a elementos em quantidades mínimas.
Uma imagem que pode ajudar a entender a Lei dos Mínimos, que pode ser aplicada a todo ser vivo para a manutenção do seu ciclo vital é a seguinte: imagine um barril feito com ripas de tamanhos diferentes: o máximo de água que ele poderá conter é a altura da menor ripa.
Representação da Lei dos Mínimos: a produtividade de uma lavoura é limitada pelas quantidades mínimas dos nutrientes dos quais as plantas precisam
Ou seja, se um nutriente específico estiver em falta, por menor que seja a quantidade demandada, essa falta irá limitar o bom desenvolvimento da cultura.
O Dr. Valter Casarin, Doutor em Ciência do Solo pela École Supérieure Agronomique de Montpellier (França) e professor na ESALQ/USP, explica que muitas vezes os agricultores identificam problemas nas culturas com a falta de macronutrientes e, na tentativa de supri-los, acabam fornecendo-os em excesso em seu planejamento de manejo.
Isso acaba provocando desequilíbrios nos micronutrientes e prejudicando as plantações:
A importância dos fertilizantes multinutrientes com micronutrientes
O bom uso de novas tecnologias de nutrição, como os fertilizantes multinutrientes é uma solução que o agricultor deve considerar em seu planejamento do manejo do solo.
O papel dos fertilizantes é fornecer nutrientes para o desenvolvimento das plantas. Eles fazem isso repondo elementos essenciais presentes no solo e que são exportados para as plantas.
Uma vez que a Lei dos Mínimos diz que a eficiência produtiva da lavoura está limitada ao fornecimento adequado de todos os nutrientes, incluindo os micronutrientes, é importante que as fontes de nutrição sejam o mais completas possível.
Eduardo Coelho, engenheiro agrônomo e sócio-diretor da Cientia, empresa de consultoria agrícola de sucesso no Brasil, fala sobre como o uso de fertilizantes multinutrientes ajuda a lavoura a produzir mais e com mais qualidade:
O silício e os elementos-traço
Extrapolando o contexto dos macro e micronutrientes, existem os elementos-traço. Necessários em quantidades pequenas, eles são utilizados pelas plantas na formação de enzimas e compostos orgânicos. Alguns exemplos de elementos-traço são o cobre, o ferro, o zinco e o manganês.
Além disso, o silício é um caso especial, uma vez que diversos estudos indicam que ele tem um papel muito importante em diversos processos do ciclo de vida das plantas, contribuindo para o aumento da resistência a pragas e doenças, bem como da resistência ao estresse hídrico.
Assegurar que o solo tenha quantidades suficientes desses elementos contribui para que a lavoura tenha maiores taxas de produtividade, bem como os alimentos sejam mais nutritivos e saudáveis.
Alimente o solo primeiro!
O K Forte® é um dos fertilizantes multinutrientes produzidos pela Verde Agritech que além de ser fonte de potássio, também nutre o solo silício, magnésio, cobalto, zinco e manganês, macro e micronutrientes que são fundamentais para manter a saúde do solo e melhorar a produção.
Além disso, o K Forte® é livre de cloro e dos impactos negativos que ele tem sobre os microrganismos do solo. Graças à sua matéria-prima, o Siltito Glauconítico, que é rico em glauconita, o K Forte® também não lixivia e melhora a estrutura do solo.
O melhor caminho para assegurar o desenvolvimento das plantas é tratar o solo. Pense além do NPK, utilize produtos de qualidade, ricos em nutrientes diversificados, que preservem a matéria orgânica.