Como a agenda ESG, os ODS e a captura de carbono contribuem para uma agricultura sustentável e rentável?

Como a agenda ESG, os ODS e a captura de carbono contribuem para uma agricultura sustentável e rentável?

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Atualmente, a preocupação com as questões ambientais e de sustentabilidade tem sido um tema pertinente nos processos de diversos setores, incluindo a agricultura. Isso porque problemas como as mudanças climáticas têm afetado o mundo como um todo, suscitando a

necessidade de soluções efetivas. Assim, existem ações e práticas que pretendem estimular o desenvolvimento de processos mais sustentáveis, como a agenda ESG, os ODS e a captura de carbono. Entenda melhor o que são essas ações e práticas e qual a sua relação com a agricultura!

Ações e práticas que podem ajudar a desenvolver processos mais sustentáveis na agricultura

Dada a importância do enfrentamento dos problemas relacionados ao meio ambiente, como as mudanças climáticas, ações como a adoção de uma agenda ESG, políticas como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) têm se destacado, incluindo na agricultura.

Além disso, iniciativas como a captura de carbono e o mercado de créditos de carbono também têm sido importantes ferramentas para que a implementação de práticas mais amigáveis ao meio-ambiente passem do âmbito do voluntariado para algo que gere um retorno para agricultores e empresas do setor.

Para entender como isso funciona, primeiramente é preciso entender alguns desses conceitos:

1. ESG

O que é conhecido como agenda ou abordagem ESG se referente a três aspectos dentro das práticas de um negócio: Ambiental (Environmental), Social e Governança. A agenda ESG no agronegócio tem se tornado cada vez mais relevante e necessária para garantir a sustentabilidade e a responsabilidade nas práticas agrícolas e agroindustriais.

Dentro de uma agenda ESG, a parte ambiental se refere à gestão e preservação dos recursos naturais, como solo, água, biodiversidade e ar, para garantir a produção agrícola de forma sustentável e minimizar o impacto ambiental negativo.

Isso inclui a adoção de práticas agrícolas sustentáveis, como a atenção a questões como a emissão de carbono, uso otimizado de recursos naturais como a água e a redução da energia usada.

2. ODS

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ou ODS, são uma série de objetivos estabelecidos pelas Organização das Nações Unidas (ONU) para que se alcancem as metas da Agenda 2030, um plano global para atingir o desenvolvimento sustentável até o ano de 2030.

Os 17 ODS englobam diversos aspectos sociais, econômicos e ambientais. Um desses objetivos é chamado justamente de “Ação contra mudança global do clima”.

Nesse sentido, a agricultura tem um papel importante, já que existem ações dentro desse setor que podem contribuir para mitigar os efeitos desse problema que tem ganhado cada vez mais destaque no cenário atual.

Essas ações são semelhantes àquelas da agenda ESG, como a melhoria do uso de recursos naturais, redução das emissões de carbono, entre outras.

3. Captura de carbono e créditos de carbono

Os chamados créditos de carbono são certificados que representam a redução de uma tonelada métrica de dióxido de carbono (CO2) ou equivalente de gases de efeito estufa (GEE) em projetos de mitigação de emissões.

Tais projetos podem ser implementados em diferentes setores da economia, como energia renovável, reflorestamento, eficiência energética, gestão de resíduos, entre outros. E isso inclui também a atividade agrícola.

O objetivo dos créditos de carbono é incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas.

Mas, como essas três coisas se alinham e podem ser uma possibilidade otimizar a atividade agrícola e ao mesmo tempo trazer valorização para os investimentos do agricultor nesse sentido?

A captura de carbono e os créditos de carbono como possibilidade de valorizar o investimento do agricultor

Um ponto em comum entre a agenda ESG, os ODS e os créditos de carbono é a necessidade de ações práticas para uma atividade agrícola que seja mais sustentável e que contribua para o futuro do planeta Terra não somente com a produção de alimento, mas também com a preservação ambiental.

Nesse sentido, os créditos de carbono são uma iniciativa importante para que mais agricultores tenham um incentivo para adotar tais práticas.

Isso porque, quando um projeto consegue reduzir suas emissões de CO2 ou outros GEE, ele é certificado e recebe um determinado número de créditos de carbono correspondentes à quantidade de emissões que foi evitada ou retirada da atmosfera.

Esses créditos podem ser negociados no mercado de carbono, onde empresas ou países que excedem suas metas de emissões podem comprar créditos para compensar o excesso, enquanto projetos que conseguem reduzir suas emissões podem vender os créditos excedentes.

Dessa forma, os créditos de carbono criam um incentivo econômico para a adoção de práticas mais sustentáveis e contribuem para a diminuição das emissões globais de gases de efeito estufa.

Além disso a adoção de uma agenda ESG e o alinhamento aos ODS geram uma percepção de valor agregado ao que é produzido na agricultura, o que pode ser utilizado para melhorar a rentabilidade do agronegócio.

Mas, como o agricultor pode incluir essas práticas dentro das ações de manejo da sua atividade agrícola de maneira eficiente?

Como a tecnologia e a inovação ajudam a fazer da agricultura uma atividade mais sustentável e rentável

Existem diversas maneiras através das quais o agricultor pode implementar práticas mais sustentáveis nos processos de produção para alinhá-las de forma efetiva à agenda EGS, aos ODS e à questão dos créditos de carbono.

Entre elas, uma que exerce um papel vital na atividade agrícola é a adubação. Os fertilizantes são essenciais para a produção agrícola, tendo o papel de repor os nutrientes que as plantas precisam para se desenvolver e produzir adequadamente.

Com o desenvolvimento das pesquisas na área, novas tecnologias de nutrição agrícola têm surgido para não somente realizar uma boa nutrição das plantas, mas também ajudar a cuidar e melhorar a qualidade do solo.

Isso traz benefícios no âmbito da sustentabilidade, como por exemplo a melhoria do aproveitamento dos processos de irrigação, otimizando o consumo de água. Além disso, um solo e um agroecossistema mais saudável ajuda a agricultura a produzir mais e com mais qualidade.

Os fertilizantes desenvolvidos pela Verde Agritech, como o K Forte® e o BAKS®, são exemplos dessas soluções de nutrição que incorporam a tecnologia e a inovação para ajudar a melhorar e otimizar o manejo.

Ao longo de vários anos de pesquisa, em parceria com instituições renomadas, a Verde Agritech desenvolveu tecnologias exclusivas com as quais os seus fertilizantes contam, como a Cambridge Tech, que permite uma disponibilização gradual , por exemplo.

Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo

Vale notar também que os fertilizantes da Verde Agritech são livres de cloro, acidificação e salinidade, o que ajuda a preservar a saúde do solo.

Além disso, a Verde Agritech também tem investido em uma tecnologia de captura de carbono chamada Enhanced Rock Weathering (ERW), ou intemperismo rochoso aprimorado. Em síntese, essa tecnologia utiliza minerais e rochas silicáticas moídas espalhadas sobre o solo para acelerar o processo de intemperismo que na natureza ocorre durante milhares de anos.

Para que esse intemperismo ocorra, é necessária a captura de carbono (CO2) da atmosfera, fazendo com que ele passe do ciclo biológico do carbono para o ciclo geológico desse elemento. Assim, a ERW é uma tecnologia eficiente para retirar o carbono da atmosfera e ajudar a mitigar o problema das mudanças climáticas.

Outra vantagem da ERW é que ela ajuda a melhorar a fertilidade do solo, já que o processo de intemperismo ajuda a disponibilizar nutrientes importantes para as plantas.

Dessa maneira, as tecnologias desenvolvidas pela Verde Agritech ajudam a alinhar a agenda EGS, os ODS e também contribuem para a captura de carbono, o que pode se tornar algo vantajoso tanto para a melhoria da qualidade do manejo quanto para agregar valor ao que é produzido e, assim, melhorar a rentabilidade da atividade agrícola.

Para que a agricultura atinja os importantes objetivos de sustentabilidade e tenha rentabilidade, é essencial investir na inovação e na tecnologia

Em resumo, atualmente a sustentabilidade e o cuidado com as questões ambientais têm ganhado cada vez mais destaque em todos os setores da economia e da indústria, tendo em vista os graves problemas enfrentados globalmente, como as mudanças climáticas.

Nesse sentido, existem uma série de ações e práticas, como a agenda ESG, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e a busca pela redução do carbono na atmosfera, através de tecnologias de captura de carbono, por exemplo. E a agricultura é um importante setor que pode alinhar essas ações e práticas, de forma a contribuir com o futuro do planeta e também agregar valor ao que é produzido.

Para isso, tecnologias e inovações, como soluções de nutrição mais eficientes e sustentáveis, a exemplo das que a Verde Agritech desenvolve, são ferramentas essenciais para ajudar a atingir esses objetivos e investir neles pode ser algo que beneficiará imensamente a atividade agrícola.

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