Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o magnésio está se tornando cada vez mais um fator limitante para o alcance de elevadas produtividades das culturas agrícolas. Isso porque os solos brasileiros são, de modo geral, pobres em magnésio. Assim, se torna imprescindível fazer o bom manejo desse nutriente no solo, incluindo fontes de magnésio na adubação. Conheça, a seguir, quais são as 3 principais fontes de magnésio para agricultura!
Por que fornecer magnésio para as plantas?
O fornecimento de doses adequadas de magnésio para as plantas é uma prática indispensável para alcançar a alta performance das lavouras.
Isso acontece em razão de a deficiência de magnésio nas plantas ser capaz de comprometer não somente a produtividade agrícola, mas também tornar as plantas mais suscetíveis a doenças.
Uma vez que magnésio está envolvido com funções como o transporte e a redistribuição dos produtos da fotossíntese (chamados de fotoassimilados), a sua deficiência resulta em um acúmulo excessivo de açúcares, amido e aminoácidos nas folhas.
Acúmulo esse que propicia o desenvolvimento de doenças, já que esses diferentes compostos se tornam uma grande fonte de energia para os fitopatógenos.
Já a falta de redistribuição desses compostos também acaba afetando o sistema radicular. Quando isso acontece a relação raiz/parte aérea das plantas fica prejudicada pelo acúmulo de fotoassimilados na parte aérea, em detrimento das raízes.
Vale notar que, em condições de solos ácidos, com perfis pouco desenvolvidos e em plantas sob condições de estresse, esses sintomas podem se agravar ainda mais, acentuando as perdas de produtividade.
É o que explica o pesquisador Ismail Cakmak, no artigo Magnesium in crop production, food quality and human health.
Além disso, a falta de magnésio pode comprometer o metabolismo e o processo de fotossíntese das plantas, prejudicando funções como a formação de clorofila, ativação enzimática e a síntese proteica dos vegetais.
O resultado disso é o surgimento de consequências negativas para o desenvolvimento das culturas e qualidade dos produtos agrícolas.
Consequências essas que podem ser ainda mais severas, uma vez que o magnésio também está envolvido com a assimilação de nitrogênio e de fósforo, dois macronutrientes muitos exigidos pelas plantas.
Como, então, corrigir a deficiência de magnésio no solo e fornecer quantidades adequadas desse nutriente para as plantas?
Como repor o magnésio no solo?
Usualmente, as três principais fontes de magnésio mais usadas na agricultura são o calcário dolomítico, o óxido de magnésio e o sulfato de magnésio.
Cada uma dessas diferentes fontes vai apresentar suas próprias características diferentes, assim como suas próprias limitações. Mas, quais são elas?
1. Calcário dolomítico
O calcário dolomítico é um dos três tipos de calcários disponíveis no mercado, juntamente com o calcário calcítico e o calcário magnesiano. A principal diferença entre eles é o seu teor de óxidos de magnésio (MgO), que é de mais de 12% no calcário dolomítico.
Apesar do calcário dolomítico ser uma fonte de magnésio capaz de trazer também benefícios da correção do solo, a principal limitação quanto ao seu uso é exatamente essa dualidade de funções.
Como o magnésio é um macronutriente secundário e os solos brasileiros são, de modo geral, pobres em magnésio, as doses recomendadas de magnésio para aplicação desse insumo podem ser superior ao limite que já caracterizaria a condição de supercalagem.
A supercalagem se caracteriza pela aplicação do calcário acima dos níveis recomendados. Ela traz consigo algumas consequências para a dinâmica nutricional do solo.
É o caso, por exemplo, da mineralização excessiva da matéria orgânica e da competição entre nutrientes catiônicos, como o magnésio e o potássio, que levam ao aparecimento de sintomas de deficiência.
Segundo a Embrapa, o manejo inadequado da calagem no país está entre as principais práticas que podem reduzir fortemente a taxa de absorção de magnésio pelas plantas e impor diversas consequências negativas para as lavouras.
2. Óxido de magnésio e sulfato de magnésio
Já o óxido de magnésio e o sulfato de magnésio são fontes mais concentradas de nutrientes, capazes de favorecer a nutrição das plantas, principalmente, quando elas já estão apresentando sintomas de deficiência de magnésio.
Entretanto, quando o objetivo da adubação é a construção e a manutenção da fertilidade do solo, essas fontes apresentam algumas limitações.
Por disponibilizarem a maior parte do seu conteúdo de magnésio após a aplicação, as plantas não vão ter uma boa disponibilidade de nutrientes ao longo do seu ciclo produtivo.
Condição essa que pode se tornar ainda mais grave, já que o magnésio pode ser removido do solo pelo processo de lixiviação e erosão do solo.
Mas, será que existe outra fonte de magnésio para as plantas que não apresente essas limitações? A resposta para pergunta é sim. Hoje, o agricultor já pode contar com uma nova fonte de magnésio: o K Forte®.
Os benefícios do K Forte® como fonte de magnésio para as plantas
O K Forte® é um fertilizante multinutriente nacional, produzido e comercializado pela empresa Verde Agritech, fonte de potássio, silício, magnésio e manganês para as plantas.
Graças a sua matéria-prima, o K Forte® é uma importante fonte de magnésio para as plantas capaz de tornar o ambiente do solo mais saudável, por ser livre de cloro e dos problemas de acidificação, lixiviação, compactação e salinidade.
Além disso, a sua liberação progressiva de nutrientes, associada ao seu longo efeito residual, permitem uma melhor disponibilidade de nutrientes ao longo do ciclo produtivo das culturas agrícolas.
O K Forte® é fertilizante potássico 100% brasileiro, fonte de potássio, silício, magnésio e manganês para as plantas.
Dessa forma, o K Forte® desponta como uma importante fonte de magnésio para o agricultor a custo competitivo e justo, trazendo diversas vantagens que favorecem a produtividade e a qualidade das lavouras!