Quais são os principais tipos de bioinsumos na cultura da soja?

Quais são os principais tipos de bioinsumos na cultura da soja?

Os bioinsumos são recursos que vêm sendo cada vez mais utilizados na agricultura. Eles têm a capacidade de ajudar na melhoria da qualidade do solo, fornecendo nutrientes e facilitando a absorção de água pelas plantas, além de contribuírem para o aumento da produtividade. Dentre as várias culturas que são beneficiadas pelo uso dos bioinsumos, uma das principais é a da soja.  Entenda melhor o que são esses bioinsumos e quais os principais tipos que são utilizados no cultivo da soja! 

O que são os bioinsumos e qual a sua relação com o cultivo da soja?

Também conhecidos como insumos biológicos, os bioinsumos são produtos de origem natural que auxiliam no manejo sustentável das lavouras. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) define um bioinsumo como:

“O produto, o processo ou a tecnologia de origem vegetal, animal ou microbiana, destinado ao uso na produção, no armazenamento e no beneficiamento de produtos agropecuários, nos sistemas de produção aquáticos ou de florestas plantadas, que interfiram positivamente no crescimento, no desenvolvimento e no mecanismo de resposta de animais, de plantas, de microrganismos e de substâncias derivadas e que interajam com os produtos e os processos físico-químicos e biológicos.”

A principal vantagem da sua utilização é a redução da dependência de insumos químicos. Isso, por sua vez, ajuda a promover a prática de uma agricultura que é mais saudável e amigável ao meio ambiente. Entre os bioinsumos mais comuns, podemos citar:

Vale notar que isso esse tipo de agricultura tem sido cada vez mais valorizado atualmente, com o setor integrando práticas sustentáveis e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a adoção de uma agenda ESG.

Estatísticas como a da última edição da pesquisa Global Farmer Insights, realizada pela McKinsey & Company, mostram isso: hoje, 55% dos agricultores brasileiros já recorrem ao controle biológico no manejo das lavouras, enquanto 32% já utilizam biofertilizantes.

Esse crescimento pode ser explicado pelos inúmeros benefícios que o uso de bioinsumos na agricultura pode proporcionar. Um dos principais é o seu custo de produção, que muitas vezes é bem inferior que insumos agrícolas convencionais.

A razão para isso é que os bioinsumos são produzidos a partir de matérias-primas renováveis e naturais, que na maioria das vezes já existem em grande quantidade no ambiente.

Outra característica positiva desse tipo de insumo é que eles têm um impacto ambiental muito reduzido, já que eles se utilizam de soluções que imitam ou que tomam vantagem de interações que já existem na natureza.

O cultivo da soja tem uma relação estreita com os bioinsumos, especialmente no Brasil. De fato, a soja é uma das principais responsáveis pelo crescimento de bioinsumos no Brasil. É o que afirma a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na publicação Bioinsumos na cultura da soja.

Wagner Bettiol, autor do primeiro capítulo desse livro afirma inclusive que “parte da história do uso de bioinsumos no Brasil se confunde com a história da cultura da soja no país.”

Mas, quais são os principais tipos de bioinsumos utilizados na cultura da soja? 

Os principais tipos de bioinsumos na cultura da soja

Entre os vários tipos de bioinsumos utilizados na cultura da soja, podemos destacar alguns, que são:

– Os microrganismos benéficos

Bactérias e outros microrganismos que promovem uma série de benefícios, como a fixação de nitrogênio e a promoção do crescimento, entre outros.

Esses microrganismos estabelecem uma simbiose com as raízes da soja, criando relações que interferem no metabolismo, na fisiologia e até mesmo na genética das plantas. Entre eles, podemos citar o Bacillus subtilis, o Bacillus aryabhattai e o Bradyrhizobium japonicum.

– Micorrizas

Fungos micorrízicos arbusculares (FMA) que formam associações simbióticas com as raízes da soja, melhorando a absorção de nutrientes, como o potássio e o fósforo. Vale notar que as micorrizas arbusculares também ajudam na melhoria do ciclo do carbono, o que é importante no combate às mudanças climáticas

– Biofertilizantes

Produtos à base de microrganismos benéficos, como as bactérias dos gêneros Azospirillum e Bacillus, que promovem o crescimento das plantas, aumentando a disponibilidade de nutrientes.

– Compostos orgânicos

Aditivos orgânicos, como húmus de minhoca, esterco e compostagem, que melhoram a estrutura do solo e fornecem nutrientes essenciais.

– Extratos vegetais

Substâncias obtidas de plantas, como a alga marinha Ascophyllum nodosum, que podem atuar como estimulantes de crescimento e melhorar a resistência das plantas a estresses.

– Biopesticidas

Produtos à base de microrganismos ou substâncias naturais que ajudam no controle de pragas e doenças sem impactos negativos significativos ao meio ambiente.

– Ativadores biológicos

Produtos que promovem a atividade microbiana benéfica no solo, melhorando a ciclagem de nutrientes e a saúde do solo.

Vale notar que o avanço das pesquisas na área tem proporcionado o surgimento de novas tecnologia que dão origem a bioinsumos, biofertilizantes e insumos que utilizam materiais de origem biológica de maneira cada vez mais eficaz. 

A tecnologia e a inovação ajuda no desenvolvimento de bioinsumos mais eficazes

A inovação e a tecnologia são importantes para que as soluções utilizadas na agricultura sejam cada vez mais eficientes, quer elas sejam fertilizantes, máquinas agrícolas, técnicas como o monitoramento a irrigação das lavouras.

Nesse sentido, existem empresas de tecnologia agrícola que trabalham para desenvolver tecnologias que são inovadoras e ajudam o setor a avançar cada vez mais. É o caso da Verde Agritech, empresa que produz fertilizantes, a exemplo do K Forte® e do BAKS®.

Os fertilizantes da Verde Agritech contam com tecnologias que a empresa desenvolveu ao longo de anos de estudo, juntamente com instituições de pesquisa renomadas e consolidadas.

Vale destacar que uma característica dos fertilizantes da Verde Agritech que otimiza ainda mais o uso de bioinsumos na cultura da soja é o fato de que eles são livres de cloro. Isso porque o excesso desse elemento causa prejuízos tanto para as plantas quanto para o solo, como o aumento da salinidade.

Esse aumento da salinidade, por sua vez, prejudica a microbiota do solo, diminuindo a eficácia de insumos com base biológica.

A salinidade prejudica os microrganismos do solo

Assim, os fertilizantes da Verde Agritech,  trazem em si uma série de características vantajosas e contam com tecnologias que ajudam a otimizar a interação com bioinsumos na cultura da soja!

Os bioinsumos são grandes aliados da agricultura e o avanço das pesquisas tem ajudado a torná-los ainda mais eficientes

Em síntese, os bioinsumos têm um grande potencial para ajudar na melhoria da qualidade da cultura da soja. Por isso, conhecer os principais tipos utilizados na agricultura é essencial para os agricultores que querem levar para o manejo as vantagens desses insumos.

Vale destacar que a utilização de bioinsumos pode proporcionar diversos benefícios, como aumento da produtividade, melhoria da fertilidade do solo e resistência da planta à doenças.

Além disso, o avanço das pesquisas tem levado ao desenvolvimento de tecnologias inovadoras que ajudam a potencializar e otimizar o uso dos bioinsumos na cultura da soja, fazendo com que o manejo se torne cada vez mais eficaz, trazendo mais produtividade, qualidade e rentabilidade!

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