A inclusão do silício no manejo nutricional vem ganhando destaque na prática agrícola. Isso porque esse elemento benéfico traz vantagens como o aumento da resistência contra pragas, doenças e riscos ligados ao clima, como a seca e o calor. Nesse contexto, é preciso que essa inclusão seja feita de forma eficiente, com fertilizantes adequado se vantajosos. Entenda mais sobre isso e descubra como o MONDÉ®, fertilizante da Verde Agritech, pode trazer os benefícios do silício para a sua lavoura!
Por que incluir o silício na adubação e como o MONDÉ® faz isso de forma eficaz?
Existem diversos nutrientes que são considerados essenciais para que as plantas se desenvolvam e as lavouras produzam mais e com mais qualidade. É o caso do potássio, do nitrogênio, do fósforo, do enxofre, do boro e muitos mais.
Além deles, existem ainda os chamados elementos benéficos. E, já haja discussões sobre a essencialidade dele, o silício é considerado pela comunidade científica como um desses elementos benéficos há quase 10 anos.
Isso se dá porque o silício age tanto de forma estrutural quanto no metabolismo e fisiologia vegetais para contribuir com o fortalecimento das defesas das plantas contra os estresses bióticos, que são as pragas e doenças, e os estresses abióticos, como a seca.
Esses estresses são riscos que nem sempre são previsíveis e podem prejudicar a produtividade e a qualidade da lavoura. Assim, as plantas contarem com o silício enquanto se devolvem é vantajoso.
Entretanto, mesmo sendo o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre, ainda é preciso pensar na adubação silicatada na hora de pensar o manejo agrícola.
A razão disso é que apenas uma pouca quantidade desse elemento está presente no agroecossistema na forma de ácido monossilícico (H4SiO4), que é a forma em que ele fica disponível para as plantas.
Nesse contexto, é importante utilizar fertilizantes que ajudem o agricultor a fazer essa adubação com silício de forma eficaz. E o MONDÉ®, da Verde Agritech, é um desses fertilizantes.
Uma das suas principais vantagens é a sua granulometria ultrafina, que permite que ele consiga trazer os benefícios do silício para as plantas de forma mais eficiente, ajudando a prevenir riscos imprevisíveis na lavoura.
Além disso, assim como os outros fertilizantes da Verde Agritech, o MONDÉ® conta com tecnologias exclusivas e inovadoras, pensadas para o contexto da agricultura tropical e que ajudam a otimizar o fator de eficiência dos nutrientes.
Mas, como exatamente é a ação, quais são os benefícios do silício nas plantas e de que maneira isso pode ajudar o manejo agrícola?
Como é a ação do silício na proteção das plantas contra pragas e doenças?
Embora as formas como o silício age nas plantas variam de acordo com cada tipo de planta e ainda haja pesquisas para entender isso, de forma resumida pode-se resumir essa ação em duas frentes principais. São elas:
- A formação de barreiras físicas;
- Ações bioquímicas que favorecem as defesas naturais das plantas.
As barreiras físicas estão relacionadas à melhoria da estrutura das plantas, com o aumento da rigidez dos tecidos vegetais.
Isso acontece porque, de maneira geral o silício é depositado sob a forma de sílica amorfa nas células da epiderme vegetal. Assim, a penetração dos patógenos é dificultada, desacelerando a infecção. Diversos estudos mostram essa ação do silício nas plantas.
Um exemplo é o trabalho Silicon impedes stalk penetration by the borer Eldana saccharina in sugarcane, da Dra. Olivia Kvedaras.
Nessa pesquisa, foi demonstrado que a adubação com silício ajudou a capaz de reduzir a penetração das larvas da mariposa da espécie Eldana saccharina nos tecidos da cana-de-açúcar. De acordo com a Dra. Olivia:
“O silício parece contribuir para a supressão da E. saccharina diretamente através da redução do crescimento larval e do dano da alimentação [das lagartas] para a lavoura, e indiretamente através do atraso da sua penetração no caule, resultando provavelmente no aumento do tempo de exposição das jovens larvas a inimigos naturais, fatores climáticos adversos ou medidas de controle direcionadas a jovens larvas (por exemplo, inseticidas).”
Vale notar que a melhoria da estrutura vegetal contribui para a redução de outros malefícios, como o acamamento vegetal. Isso, por sua vez, ajuda as plantas a terem mais capacidade fotossintética, ajudando-as a combaterem melhor os impactos das pragas e doenças.
Já no aspecto da ação bioquímica do silício, esse elemento permite que as plantas consigam ativar as suas defesas naturais. Isso através da produção de enzimas e de outras substâncias para combater as infecções.
Um exemplo dessa ação está em estudo conduzido pelo Dr. Fabrício Rodrigues, na Universidade Federal de Viçosa (UFV), que identificou que o silício ajudou a melhorar os níveis totais de clorofila em plantas atingidas pela ferrugem asiática da soja.
Com isso, a planta consegue ter melhores condições de lidar com os impactos dessa doença que afeta severamente a produtividade e a qualidade da soja.
Também há o trabalho Biochemical responses of coffee resistance against Meloidogyne exigua mediated by silicon, iguaalmente conduzido pelo Dr. Fabrício Rodrigues, juntamente com outros pesquisadores da UFV.
Nesse trabalho foi investigada a ação do silício no combate a nematoides da espécie Meloidogyne exigua no café.
Para entender isso, foram inoculados ovos do parasita em dois diferentes cultivares de café C. arabica. Após isso, as mudas receberam diferentes tratamentos, incluindo alguns com doses de silício.
Após um período de 120 dias, foram avaliados parâmetros como a quantidade de ovos presentes nas raízes do café, bem como a penetração dos nematoides no sistema radicular.
Os resultados mostraram que os pés de café que receberam tratamentos que continham doses silício tiveram uma resposta de combate mais eficiente contra a infecção.
Ao realizar análises biológicas e metabólicas das plantas, o Dr. Fabrício e seus colegas concluíram que esses benefícios do silício estavam associado ao estímulo da produção de enzimas e compostos fenólicos que combatem a infecção.
Por exemplo, nos pés de café tratados com silício, houve redução da capacidade reprodutiva do nematoide nas raízes, associado ao aumento da produção de lignina e da atividade das enzimas:
- Peroxidase de fenóis (POX);
- Polifenoloxidase (PPO);
- E fenilalanina amonialiase (PAL), especialmente para cultivares suscetíveis à infecção.
Vale notar que, entre outras funções no ciclo do café, essas enzimas estão relacionadas à síntese da lignina, à qualidade da bebida do café e ao metabolismo da amônia, respectivamente.
Mas, além desses benefícios do silício, ele ainda é um elemento que também contribui com o aumento da resistência a estresses abióticos, como variações de temperatura e os estresses hídricos. E como isso acontece?
Como é a atuação do silício no aumento da resistência a estresses abióticos?
De maneira semelhante à ação na melhoria da resistência aos estresses bióticos, a atuação do silício no aumento da resistência a estresses hídricos está ligada a três fatores principais:
- As interações bioquímicas;
- As interações fisiológicas;
- As interações físicas.
Nesse sentido, também existem estudos que explicam e demonstram essas ações e benefícios do silício nas plantas. É o caso do trabalho Silício na mitigação do déficit hídrico de mudas pré-brotadas de cana-de-açúcar na fase inicial de crescimento.
Nele, a mestra em Ciência do Solo, Gelza Teixeira, na tese pontua que o silício mantém o potencial hídrico foliar, realizando o ajuste osmótico das células. Além disso, esse elemento auxilia nas trocas gasosas do processo de respiração das plantas.
Outro ponto é que, por causa da sua ação no fortalecimento os tecidos vegetais, o silício também ajuda a melhorar a arquitetura foliar.
Assim, há uma redução do autossombreamento, o que mitiga a perda de água por transpiração. Dessa maneira, a planta consegue lidar melhor com situações em que há a falta de água no ambiente.
Já ação do silício na regulação dos processos bioquímicos das plantas faz com que elas consigam a lidar de maneira melhor com efeitos adversos que levam ao estresse hídrico, como a salinidade.
Outro estudo, conduzido pela Dra. Claudia Dias-Arieira e outros pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá, apontou que a aplicação de silício no manejo aumentou a concentração radicular desse elemento em mais de 71%.
Por usa vez, isso ajudou a planta a lidar com o estresse hídrico de maneira mais eficiente. Isso está descrito no artigo Controle de Meloidogyne paranaensis em cafeeiro mediado pela aplicação de silício.
Já no estudo Role of Silicon in Plant Resistance to Water Stress, Dra. Elzbieta Sacala investigou a ação do silício na redução de estresses abióticos nas plantas, em particular do estresse hídrico, que pode ser causado por variações no clima.
Aqui, a pesquisadora aponta que “o silício modula o metabolismo das plantas e altera as atividades fisiológicas, particularmente em plantas sujeitas a condições de estresse”.
Vale notar que, embora os modos de absorção sejam diferentes, os benefícios do silício na adubação valem tanto para as plantas dicotiledôneas quanto para as monocotiledôneas. É o que explica o Dr. Fabrício Rodrigues:
O uso do silício na agricultura traz diversos benefícios para as plantas
Assim, o uso de fertilizantes ricos em silício e que disponibilizem esse elemento de maneira benéfica, como o MONDÉ®, da Verde Agritech, pode ajudar o agricultor a proteger a sua lavoura de riscos imprevistos, como as pragas, as doenças e aqueles associados ao clima!
Utilizar fertilizantes como o MONDÉ® ajuda a trazer os benefícios do silício para lavoura de maneira mais eficaz
Em síntese, incluir o silício no manejo nutricional traz muitos benefícios para a prática agrícola, uma vez que isso ajuda na proteção da lavoura de riscos que muitas vezes são imprevisíveis.
Isso inclui as pragas e as doenças, bem como os riscos associados ao clima, como aqueles gerados por condições de seca e calor intensos. A razão disso são as ações do silício na parte física e no metabolismo e na fisiologia das plantas.
Nesse contexto, o uso de fertilizantes inovadores, como o MONDÉ®, otimiza a adubação silicatada e potencializa os benefícios do silício na lavoura.
A razão disso é que, além de ser uma fonte rica em silício, ele tem tecnologias exclusivas e inovadoras que trazem características vantajosas como a sua granulometria ultrafina.