A agricultura é uma das atividades mais importantes para a o mundo e para a economia de muitos países, incluindo o Brasil. No entanto, o clima pode representar um grande desafio para os agricultores, principalmente quando ocorrem ondas de calor. Afinal de contas, as altas temperaturas podem afetar o plantio e prejudicar a produtividade das lavouras, resultando em prejuízos financeiros e falta de alimentos para a população. Por isso, é importante entender os impactos da onda de calor no plantio da lavoura e saber como se prevenir para mitigar os danos. Saiba mais sobre esse assunto!
O que é uma onda de calor?
O clima é um fator que influencia profundamente a agricultura e os processos que envolvem a atividade agrícola. Afinal, as plantas necessitam de temperaturas ideais para crescer e se desenvolver, além de chuvas em quantidades adequadas, entre outros fatores.
E, nesse contexto, o Brasil tem enfrentado desafios relacionados ao clima nos últimos meses. Mais especificamente desafios causados por ondas de calor que vêm atingindo o país.
Por exemplo, desde o início de novembro de 2023, mais de 2.700 municípios, principalmente das regiões Sudeste e Centro-Oeste, mas também incluindo alguns das regiões Norte e Nordeste vêm registrando altas temperaturas recordes nos termômetros.
É o que informa um boletim do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Anteriormente, entre o final de agosto e início de setembro de 2023, mais ocorrências de temperaturas altas atingiram o Brasil.
Mais de uma onda de calor tem provocado altas temperaturas no Brasil (Fonte: Innmet)
Mas, o que é uma onda de calor? A onda de calor é um fenômeno climático que ocorre quando há uma massa de ar quente e seco que permanece por um período prolongado de tempo.
Existem alguns parâmetros para definir um evento climático desse tipo. Segundo o Inmet, para que seja configurada como uma onda de calor, a temperatura deve se manter 5ºC acima da média esperada para o mês, ao longo de pelo menos cinco dias.
No Brasil, essas massas de ar quente são comuns durante o verão, especialmente nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste.
Além disso, o El Niño, um fenômeno climático que causa o aquecimento anormal da água do oceano Pacífico Equatorial que perturba os padrões do clima, pode intensificar a onda de calor.
Vale lembrar que o El Niño é um fenômeno climático global que afeta diretamente o clima do Brasil. Isso porque, quando acontece, ele aumenta a temperatura da superfície do mar que fica próxima à costa do país.
Efeitos do El Niño no clima mundial (Fonte: StoneX)
E são esses fatores contribuem para que o Brasil esteja mais suscetível às ondas de calor do que outros países. Mas, quais são as consequências de uma onda de calor no plantio agrícola?
Quais são as consequências de uma onda de calor no plantio agrícola?
A ocorrência de uma onda de calor tem impactos severos no plantio da lavoura, tanto em relação à perda de produtividade, quanto ao prejuízo financeiro para o produtor.
As mudanças climáticas afetam o ciclo das plantas de diversas culturas, o que leva a problemas como o aumento das pragas e doenças, a redução na qualidade e na produtividade das colheitas, além de comprometer a sementeira.
Além disso, a falta de água em decorrência da elevação das temperaturas durante uma onda de calor no plantio agrícola pode prejudicar ainda mais a produtividade.
Uma das culturas mais afetadas pela onda de calor é a soja, já que é uma planta que precisa de temperaturas amenas para se desenvolver. Além disso, as regiões produtoras de soja, como o Mato Grosso e o Paraná, estão entre as mais vulneráveis a esse fenômeno.
Outra cultura que pode ser impactada é o milho, especialmente nas regiões do Centro-Oeste e Sudeste. Além disso, a cana-de-açúcar, o café, o algodão e o arroz também podem ser prejudicados, pois requerem água em quantidades razoáveis para crescerem adequadamente.
Em relação às regiões do Brasil mais afetadas pela onda de calor, pode-se citar a região Centro-Oeste, a região Norte, o Maranhão e o Piauí. Nessas áreas, o clima seco e quente é mais comum.
No entanto, como o Brasil é um país tropical, praticamente todo o seu território está sujeito à altas temperaturas. Portanto, torna-se fundamental que os agricultores estejam preparados e implementem boas práticas para reduzir os impactos da onda de calor no plantio
Felizmente, existem algumas dicas que os agricultores podem seguir para minimizar os impactos da onda de calor no plantio da lavoura. Uma das principais é manter o solo úmido, pois isso ajuda a regular a temperatura da superfície e evitar o ressecamento das plantas.
Além disso, é importante escolher sementes resistentes ao calor e investir em sistemas de irrigação eficientes. Outras medidas incluem o controle da umidade ambiental e a escolha do período certo para o plantio. Além disso, para minimizar os impactos de uma onda de calor no plantio, é importante incluir nas práticas agrícolas:
- O manejo de plantas de plantas adequado: é essencial realizar o manejo correto das plantas para evitar danos ao seu desenvolvimento.
- O acompanhamento a previsão e as notícias agrícolas sobre o clima: ficar atento às previsões meteorológicas é importante para antecipar ações de defesa, como sistema de irrigação e cobertura de solo.
Além disso, é essencial realizar uma boa adubação, que mantenha os níveis de nutrientes adequados no solo. Mas, como o agricultor pode fazer isso?
A importância da adubação para mitigar os efeitos de uma onda de calor no plantio
A adubação é crucial para de manter a fertilidade do solo. Mas, além disso, ela pode ser uma ferramenta muito importante para prevenir danos causados pela ocorrência de uma onda de calor no plantio.
A razão para isso é que, além de estarem diretamente relacionados a funções e processos da fisiologia e metabolismo vegetal que fazem com que a plantas cresçam e se desenvolvam adequadamente, os nutrientes também impactam na forma como elas lidam com o calor.
Por exemplo, alguns deles têm um papel fundamental na forma como as plantas lidam com situações de estresse hídrico. O potássio é um desses nutrientes.
Além de ser visto como o nutriente da qualidade agrícola, ele exerce várias funções na fisiologia e no metabolismo das plantas. Uma delas é a sua atuação na regulação de processos osmóticos que influenciam a abertura e o fechamento dos estômatos.
Por sua vez, essa função é crucial para a evapotranspiração das plantas, o que as ajuda lidar de maneira melhor com estresses hídricos. E, além disso, é também importante para a boa realização da fotossíntese.
Também existem nutrientes que estão relacionados à formação adequada do sistema radicular vegetal. É caso do fósforo e do boro.
E, vale destacar que as raízes são as principais partes das plantas responsáveis pela captação de água e nutrientes do solo. Dessa maneira, a manutenção de níveis adequados deles no solo ajuda no melhor aproveitamento tanto das chuvas quanto da irrigação.
Entendendo esse papel fundamental dos nutrientes para mitigar impactos de estresses hídricos e otimizar a forma como as plantas captam a água do solo, é fundamental estar atento ao uso de fertilizantes adequados.
Isso porque eles são as principais formas de repor os nutrientes no solo e manter a sua fertilidade. Assim, eles precisam ser eficientes e de qualidade, como é o caso, dos fertilizantes da Verde Agritech, a exemplo do K Forte® e do BAKS®.
Uma das maiores vantagens dos fertilizantes da Verde Agritech é que eles são multinutrientes, sendo fonte de potássio e outros nutrientes essenciais para ajudar as plantas a lidarem com o impacto de uma onda de calor no plantio.
Além disso, eles também são fonte de silício. Esse elemento não é amplamente considerado como um nutriente essencial, mas é visto como um elemento benéfico para as plantas.
Isso acontece porque, ao incluí-lo no manejo nutricional, pode-se trazer diversas vantagens. Entre elas está a indução da resistência aos estresses hídricos, já que ele fortalece os tecidos vegetais, incluindo aas folhas, e também atua no metabolismo vegetal.
E vale destacar ainda que o silício também ajuda as plantas a terem mais resistência aos estresses bióticos, como as pragas e as doenças.
Os fertilizantes da Verde Agritech ainda contam com tecnologias exclusivas e inovadoras, desenvolvidas pela Verde Agritech ao longo de anos de estudo em conjunto com instituições de pesquisa consolidadas e renomadas.
Essas tecnologias fazem com que o K Forte ® e o BAKS® ajudem a aumentar a capacidade do solo de reter água e nutrientes, além de disponibilizarem os seus nutrientes de maneira gradual e com um efeito residual duradouro.
Essas últimas características favorecem o manejo, permitindo por exemplo a otimização das operações de aplicação, além de reduzir as perdas por lixiviação. Assim, além de mitigar os efeitos negativos de uma onda de calor no plantio, o investimento do agricultor é valorizado.
A disponibilização gradual ajuda a valorizar o investimento do agricultor
Assim, o manejo se torna mais completo e otimizado, ajudando na prevenção de possíveis danos que a ocorrência de uma onda de calor no plantio pode trazer!
Boas práticas, como irrigação e uma boa adubação, são cruciais para mitigar impactos de uma onda de calor no plantio
Em síntese, a ocorrência de ondas de calor na agricultura representa um desafio para a atividade agrícola, devido aos seus impactos negativos na produtividade e na qualidade das lavouras.
Por isso, entender a gravidade do problema e buscar informações confiáveis para tomar decisões mais assertivas, para prevenir e mitigar os danos ao adotar algumas boas práticas de manejo.
Entre essas boas práticas, estão a implementação e manutenção de um bom sistema de irrigação, o monitoramento das notícias agrícolas sobre o clima, além da realização de uma boa adubação, com fertilizantes que sejam eficientes e mais completos para o manejo!