Como gerar créditos de carbono na agricultura e por que isso é importante?

Como gerar créditos de carbono na agricultura e por que isso é importante?

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A agricultura é um setor que tem impacto direto no meio ambiente e é também afetado pelas mudanças climáticas em todo o mundo. Nesse contexto, a geração de créditos de carbono pode ser um meio importante dessa atividade contribuir com a mitigação das mudanças climáticas e também se beneficiar. Isso porque eles não só ajudam a reduzir as emissões de carbono, mas também podem ser uma fonte de renda para os agricultores. Entenda melhor o que são créditos de carbono, como eles podem ser gerados e qual a sua importância para os agricultores. 

O que são créditos de carbono e como eles beneficiam a agricultura?

Antes de falarmos sobre a geração de créditos de carbono, é importante entendermos a sua definição. Basicamente, os créditos de carbono são um instrumento financeiro que representa uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) que deixou de ser emitido.

Isso significa que, na prática, a venda de créditos de carbono é uma forma de compensar as emissões de carbono que a sua atividade gera, tornando-a mais sustentável. No campo, isso se traduz em práticas que evitam a liberação de gases que contribuem para o aquecimento global ou que contribuem para a retirada desses gases da atmosfera.

Um ponto importante que vale destacar é que a geração de créditos de carbono na agricultura não representa apenas uma forma de ajudar o meio ambiente. Isso porque essa prática também pode trazer ganhos financeiros importantes para os produtores rurais.

Acontece que, com a venda de créditos de carbono, é possível aumentar a renda e valorizar a propriedade. Outra forma com as quais os créditos de carbono beneficiam a atividade agrícola é com a possibilidade de subsídios em negociações de inusmos, por exemplo.

Além disso, essa prática pode reforçar o compromisso sustentável da atividade agrícola, fator cada vez mais valorizado pelos consumidores.

Vale notar também que a agricultura é um setor crucial para a economia global e proporcionar práticas sustentáveis cria múltiplos benefícios para o meio ambiente e também para os agricultores, além de ser uma excelente oportunidade de negócio.

Para o meio ambiente, os créditos de carbono ajudam a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a mitigar os impactos das mudanças climáticas na agricultura. Ademais, os créditos de carbono também ajudam a impulsionar a economia de baixo teor de carbono e a promover a sustentabilidade ambiental.

Mas, como o agricultor pode gerar esses créditos de carbono? 

A geração de créditos de carbono na agricultura

Há várias maneiras pelas quais os agricultores podem gerar créditos de carbono. No entanto, antes de pensar nelas, primeira tarefa é realizar a mensuração e monitoramento das emissões de gases de efeito estufa, para entender quanto está sendo emitido e onde podemos reduzir.

Em seguida, é importante identificar quais práticas sustentáveis podem ser adotadas na propriedade. As melhores práticas para gerar créditos de carbono na agricultura incluem aquelas que reduzem as emissões de gases de efeito estufa, melhorando simultaneamente a qualidade do solo e a biodiversidade.

Isso pode ser alcançado através do manejo de resíduos orgânicos em fazendas para ajudar a aumentar a fertilidade e a sequestrar carbono. Outra prática é a rotação de culturas, que ajuda a melhorar a qualidade do solo e reduzir o uso de fertilizantes químicos.

Alguns especialistas destacam que as principais culturas que podem gerar créditos de carbono são o milho, a soja, o trigo e o algodão, além da pecuária de corte.

Nesse contexto, a integração entre agricultura e pecuária também pode ser uma solução para redução de emissões. A pecuária, como pressupõe explicitamente a produção de bovinos em fazendas, requer uma pecuária sustentável para sua produção, com o manejo dos rebanhos de forma mais eficiente, com menos estresse animal e fornecimento de alimentos de qualidade, entre outros fatores.

Além disso, é importante a implementação de práticas de conservação de água para reduzir a necessidade de irrigação e praticar o uso racional da água.

As diversas etapas do manejo agrícola também podem ser otimizadas para reduzir o impacto ambiental e a geração de carbono e outros gases do efeito estufa. Por exemplo, a cobertura do solo com culturas de cobertura ou disseminação de resíduos pecuários para melhorar o solo, são importantes.

Outra maneira de gerar créditos é através da instalação de equipamentos de energia renovável em suas fazendas, como painéis solares ou turbinas eólicas. Finalmente, o uso de combustíveis alternativos, como biocombustíveis, também ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Por fim, é necessário comprovar a redução de emissões por meio de um sistema de certificação, que garanta que os créditos gerados foram de fato provenientes dessas reduções.

Como já mencionado, a adubação é uma das etapas do manejo que pode exercer um papel importante na geração de créditos de carbono na agricultura. E, nesse contexto, vale a pena mencionar a importância da inclusão da tecnologia e da inovação nesse processo tão importante da agricultura.

A importância da adubação e da tecnologia e inovação no manejo mais sustentável

A adubação exerce um papel vital na atividade agrícola. E, nesse sentido os fertilizantes são ferramentas cruciais, já que é primariamente deles o papel de repor os nutrientes que as plantas precisam para se desenvolver e produzir adequadamente.

O desenvolvimento das pesquisas na área permitiu o surgimento de novas tecnologias de nutrição agrícola, que são eficientes não somente na realização de uma boa nutrição das plantas, mas também ajudam a cuidar e melhorar a qualidade do solo.

As vantagens disso são diversas, como por exemplo a melhoria do aproveitamento dos processos de irrigação, o que otimiza o consumo de água. Vale notar também que um solo e um agroecossistema mais saudável ajuda a atividade agrícola a produzir mais e com mais qualidade.

É nesse contexto que os fertilizantes desenvolvidos pela Verde Agritech, como o K Forte® e o BAKS®, são exemplos dessas soluções de nutrição que incorporam a tecnologia e a inovação para ajudar a melhorar e otimizar o manejo.

A Verde Agritech desenvolveu tecnologias exclusivas com as quais os seus fertilizantes contam. Foram vários anos de pesquisa, em parceria com instituições renomadas, que permitiram o desenvolvimento dessas tecnologias.

Entre elas, podemos citar a Cambridge Tech, que permite uma disponibilização gradual dos nutrientes e a  N Keeper, que ajuda a otimizar a adubação nitrogenada, entre outras.

Isso torna o manejo mais eficiente e ajuda a melhorar a saúde agroecossistema, tornando o processo do manejo mais sustentável.

Os fertilizantes da Verde Agritech contam com tecnologias exclusivas

Vale ressaltar ainda que os fertilizantes da Verde Agritech são livres de cloro, acidificação e salinidade, o que ajuda a preservar a saúde do solo.

Outro ponto importante é que a Verde Agritech também tem investido em uma tecnologia de captura de carbono chamada Enhanced Rock Weathering (ERW), ou intemperismo rochoso aprimorado.

Em resumo, essa tecnologia utiliza minerais e rochas silicáticas moídas espalhadas sobre o solo para acelerar o processo de intemperismo que na natureza ocorre durante milhares de anos. Nas reações que levam a esse intemperismo, o CO2 é retirado da atmosfera, passando do ciclo biológico do carbono para o ciclo geológico desse elemento.

Dessa maneira, a ERW é uma tecnologia eficiente para retirar o carbono da atmosfera e ajudar a mitigar o problema das mudanças climáticas. Vale notar que isso também é uma forma de gerar créditos de carbono.

É importante destacar também que essa tecnologia ajuda a melhorar a fertilidade do solo, já que o processo de intemperismo ajuda a disponibilizar nutrientes importantes para as plantas.

Assim, as tecnologias desenvolvidas pela Verde Agritech contribuem para a captura de carbono, o que pode se tornar algo vantajoso tanto para a melhoria da qualidade do manejo quanto para geração de créditos de carbono. Além disso, elas ajudam a agregar valor ao que é produzido melhorando, dessa maneira, a rentabilidade da atividade agrícola. 

Os créditos de carbono contribuem para a agricultura e para o meio ambiente e a tecnolgia e a inovação são ferramentas importantes na sua geração

Em conclusão, a geração de créditos de carbono na agricultura é uma prática valiosa para a sustentabilidade da atividade. Além de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa, essa prática pode trazer ganhos financeiros importantes e reforçar o compromisso sustentável da atividade agrícola.

Para gerar créditos de carbono de forma eficiente, é necessário adotar práticas sustentáveis e seguir um sistema de certificação.

Nesse contexto, a adubação pode exercer um papel fundamental, já que o avanço das pesquisas tem permitido o surgimento de novas soluções de nutrição que são mais eficientes e que contribuem para a melhoria da saúde do agroecossistema, tornando o manejo mais sustentável.

Além disso, tecnologias como ERW contribuem para a retirada de CO2 da atmosfera, ajudando a mitigar o problema das mudanças climáticas.

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