O sulfato de amônio, também conhecido como SAM, é um fertilizante amplamente usado na agricultura como fonte de nitrogênio e enxofre para as plantas. Mas, será que o seu uso só traz vantagens para o agricultor? Entenda as principais vantagens do uso do sulfato de amônio na agricultura e se ele é realmente a melhor escolha para nutrição da sua lavoura!
Quais as vantagens do sulfato de amônio na agricultura?
Nas últimas décadas, o uso do sulfato de amônio na agricultura foi sendo muito difundido entre agricultores brasileiros por ter dois importantes macronutrientes para as plantas em um único insumo: o nitrogênio e o enxofre.
O nitrogênio, também conhecido como o macronutriente do crescimento e desenvolvimento vegetal, está entre os nutrientes mais requeridos pelas plantas. Ele participa de diversos processos fisiológicos e estruturais, atuando diretamente:
- Na fotossíntese, por ser parte constituinte das clorofilas e ser responsável pela coloração verde da planta;
- No desenvolvimento pleno do sistema radicular;
- Nas funções enzimáticas e ser componente de diversas proteínas.
Já o enxofre está no grupo dos macronutrientes secundários, juntamente com o cálcio e o magnésio. De maneira geral, ele é o 4º nutriente mais consumido pelas plantas, estando ligado principalmente a funções de metabólicas.
Ele tem participação ativam na formação de moléculas orgânicas envolvidas no ciclo de vida vegetal, como aminoácidos, proteínas e enzimas.
Como tanto o nitrogênio quanto o enxofre presentes no SAM estão em uma forma prontamente disponível para as plantas, essa acaba sendo uma das principais vantagens do uso do sulfato de amônio na agricultura.
Vantagem essa que é muito importante quando o agricultor precisa fazer uma reposição rápida desses nutrientes no solo, como quando há um quadro de deficiência aguda.
Entretanto, o uso do sulfato de amônio na agricultura apresenta algumas limitações quando usado como fertilizante.
As limitações do uso do sulfato de amônio na agricultura
Dentre as limitações do uso do sulfato de amônio na agricultura, podemos destacar três delas que tornam o seu uso não tão vantajoso para o agricultor.
A primeira delas é o alto índice salino do SAM, fazendo com que ocorra a salinização do solo caso o seu uso seja recorrente. A salinidade tem impactos muito grandes na qualidade do solo, como, por exemplo, afetar o microbioma do solo, diminuindo a produtividade da lavoura, e prejudicar o desenvolvimento radicular das plantas.
A salinização dos solos é um problema que vem chamando cada vez mais atenção na agricultura mundial, e a expectativa é que até 50% das terras cultiváveis do mundo se tornem áreas salinizadas até 2050.
A segunda limitação do uso do sulfato do amônio na agricultura está relacionada ao seu alto potencial para acidificar o solo.
Como o nitrogênio presente no SAM está em sua forma amonical (NH4+), durante o processo de nitrificação realizado pelos microrganismos do solo são liberados no solo íons de hidrogênio (H+) que diminuem o pH do solo e o tornam mais ácido. Acidez essa que compromete a microbiota do solo e a disponibilidade de muitos nutrientes.
Já no caso do enxofre, existe o problema da lixiviação desse nutriente para as camadas mais profundas no solo. Embora o enxofre presente no SAM esteja em uma forma que as plantas conseguem absorver esse elemento, o enxofre sulfatado (SO42-), essa forma também apresenta uma alta mobilidade do solo.
Isso faz com que ele seja facilmente perdido para as camadas mais profundas, principalmente em regiões com solos arenosos e com alto índice pluviométrico.
Por fim, outra grande limitação do uso do sulfato de amônio na agricultura está relacionada aos fatores que influenciam um o preço desse insumo no mercado.
Dados da empresa de consultoria agrícola Nutrição de Plantas Ciência e Tecnologia (NPCT) indicam que 87% do SAM utilizado no Brasil vem de outros países.
Essa dependência externa faz com que o mercado agrícola brasileiro fique à mercê das instabilidades econômicas internacionais, como por exemplo a variação cambial do dólar, que encarece o preço dos fertilizantes importados. Além disso, fatores políticos e sociais em outros países também podem ter impactos no mercado internacional de fertilizantes.
Diante disso, como o agricultor pode encontrar fontes alternativas para o sulfato de amônio?
Outras formas de nutrir a lavoura com nitrogênio e enxofre
Embora tenha vantagens, como disponibilizar nitrogênio e enxofre em um único produto, o sulfato de amônio traz, como visto, uma série de limitações quando utilizado como adubo na agricultura. Assim, o agricultor pode pensar em alternativas para nutrir a lavoura com nitrogênio e enxofre.
O avanço das pesquisas possibilitou o desenvolvimento de novas tecnologias de nutrição agrícola que podem cumprir essa função, a exemplo do BAKS®.
Esse fertilizante multinutriente produzido pela Verde Agritech, nutre a lavoura com uma gama de macro e micronutrientes essenciais para as plantas, incluindo o nitrogênio e o enxofre.
Além disso, ele conta com tecnologias exclusivas desenvolvidas juntamente com instituições de pesquisa renomadas para ser eficaz na nutrição de plantas, que proporcionam benefícios como a mitigação das perdas do nitrogênio por lixiviação e volatilização e a maior performance e maior uniformidade na distribuição do enxofre.
Dessa forma, o BAKS® se mostra como uma solução promissora para substituição do uso do sulfato de amônio na agricultura como fonte de nitrogênio, enxofre e outros nutrientes importantes para alcançar a alta performance da sua lavoura!