A preocupação com as mudanças climáticas e o impacto das atividades humanas no meio ambiente tem aumentado significativamente. Nesse contexto, a agricultura de baixo carbono tem se destacado como uma abordagem sustentável e fundamental para garantir a segurança alimentar mundial. Mas, afinal, por que é importante investir na agricultura de baixo carbono e quais os benefícios que ela pode trazer para o agricultor? Descubra logo a seguir!
O que é agricultura de baixo carbono?
Por definição, a agricultura de baixo carbono é um sistema de produção que busca minimizar a pegada de carbono da atividade agrícola, ao mesmo tempo em que promove a preservação dos recursos naturais e aumento da resiliência dos agroecossistemas frente às mudanças climáticas.
Para isso, são utilizadas diferentes estratégias e tecnologias que buscam potencializar a capacidade dos agroecossistemas em capturar o carbono e outros Gases de Efeito Estufa (GEEs), assim como reduzir a emissão dos mesmos nas diferentes etapas de produção.
Naturalmente, os solos possuem uma capacidade inata de reter o carbono e que chega a ser maior que a da própria atmosfera.
De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o solo é capaz de armazenar aproximadamente três vezes mais carbono que a atmosfera e quatro vezes que a biomassa vegetal.
Isso acontece graças a ação conjunta das plantas e dos microrganismos do solo.
Quando as plantas retiram o carbono da atmosfera através do processo de fotossíntese, elas translocam parte do carbono até as suas raízes onde os microrganismos fazem a sua conversão para o carbono orgânico, retendo-o no solo.
Ou seja, quanto maior a biodiversidade e população de microrganismos do solo e quanto maior a cobertura vegetal do solo, maior será o potencial do solo para reter carbono.
Os microrganismos do solo vêm chamando a atenção por seu papel na agricultura, e apresentam diversas contribuições para o meio ambiente e a saúde do planeta em geral, incluindo o sequestro de carbono.
Portanto, grande parte das estratégias e tecnologias da agricultura de baixo carbono trabalham nesse viés.
As estratégias e tecnologias da agricultura de baixo carbono
Desde o Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC) em 2010, os agricultores brasileiros vêm intensificando cada vez mais o investimento em estratégias e tecnologias da agricultura de baixo carbono.
Tal investimento é justificado pelos benefícios que a agricultura de baixo carbono pode trazer para o agricultor, indo desde a participação em programas de incentivo governamentais à comercialização de créditos de carbono.
Esse é o caso do Plano Safra 2023/2024, que vem oferecendo programas de investimento, incentivando à produção agropecuária de baixa emissão de carbono.
Por isso, cada vez mais agricultores estão em busca das melhores estratégias e tecnologias para investir na agricultura de baixo carbono.
Muitas das estratégias da agricultura de baixo carbono estão centradas em mudanças no manejo produtivo, com a adoção dos sistemas de plantio direto, agroflorestais (SAFs) e da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), assim como na recuperação de áreas de pastagens degradadas.
Já no viés tecnológico da agricultura de baixo carbono, podemos destacar tanto a área de mecanização agrícola, quanto da produção de insumos de alto valor tecnológico agregado.
Esse é o caso dos fertilizantes multinutrientes da Verde Agritech, como o K Forte® e o BAKS®, que possuem tecnologias exclusivas e inovadoras que otimizam a nutrição das plantas e que favorecem a prática de uma agricultura de baixo carbono.
Isso é possível porque os fertilizantes multinutrientes da Verde Agritech são livres de cloro e de problemas como a salinização, a acidificação e a compactação do solo, conseguindo, assim, promover uma maior saúde da microbiota do solo que é responsável pela retenção de carbono.
Portanto, a adoção de sistemas de manejo sustentáveis e de fertilizantes com tecnologias que podem promover uma menor emissão e maior retenção de carbono no solo são indispensáveis para a consolidação da agricultura de baixo carbono no país.
A agricultura de baixo carbono exige a adoção diferentes estratégias e tecnologias
Investir na agricultura de baixo carbono significa contribuir para a construção de um futuro mais sustentável para o planeta. Ao adotar práticas responsáveis e inovadoras, o agricultor está colaborando para a preservação dos recursos naturais e para a mitigação das mudanças climáticas, gerando benefícios para as gerações presentes e futuras.
Por isso, é importante ficar atento às inovações tecnológicas e às boas práticas agropecuárias que são oferecidas pelo mercado, buscando sempre aperfeiçoar e potencializar os resultados do seu empreendimento rural.
Com uma agricultura de baixo carbono, todos saem ganhando: o agricultor, o meio ambiente e a sociedade como um todo!