Entenda como a vassourinha-de-botão afeta a cultura da soja

Entenda como a vassourinha-de-botão afeta a cultura da soja

A vassourinha-de-botão é uma das ervas daninhas mais temidas pelos agricultores de soja. Isso porque a ocorrência dessa planta está aumentando nas lavouras brasileiras desse cultivo. Entre as características da vassourinha-de-botão está o seu crescimento rápido e forte competição com a cultura da soja, o que pode reduzir significativamente a produtividade da safra. Entenda mais sobre essa erva daninha e descubra como tratá-la de forma mais efetiva! 

O que é a vassourinha-de-botão e como ela prejudica a soja?

A vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) é uma erva daninha nativa da América Tropical e com ciclo de vida perene, com caule ereto e ramificado, folhas dentadas e flores geralmente brancas, que pode crescer até 80cm de altura.

Flores e folhas da vassourinha de botão

Flores e folhas da vassourinha de botão (Fonte: FONTES, J. R. A. e TORNATO, F., 2016)

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a vassourinha-de-botão é uma planta considerada muito rústica, podendo tolerar solos ácidos e pobres em nutrientes.

Isso, somado ao fato de que essa erva daninha se dissemina facilmente pelo solo, através de sementes que se espalham com o vento ou através de animais, incluindo aves e roedores, faz com que ela se torne motivo de preocupação para os agricultores, incluindo os que cultivam soja.

Vale destacar que uma única planta pode produzir milhares de sementes por ano, o que torna difícil controlar o aparecimento da vassourinha-de-botão na lavoura.

A razão de isso ser uma preocupação é que A vassourinha-de-botão pode prejudicar a produtividade da soja de várias maneiras. Primeiramente, essa erva daninha pode competir com a soja pelos nutrientes do solo, reduzindo assim o crescimento da planta e a produção de grãos.

Além disso, a vassourinha-de-botão pode atrair insetos que danificam as folhas e o caule da soja, tornando-a mais suscetível a doenças. Por fim, essa erva daninha pode reduzir a qualidade dos grãos da soja, afetando o valor do produto final.

Diante disso, quais são os métodos de prevenção e controle da vassourinha-de-botão que o sojicultor pode implementar na sua lavoura? 

Métodos de prevenção e controle da vassourinha-de-botão na soja

Para evitar que a vassourinha-de-botão cause danos na lavoura de soja, é importante identificá-la o mais cedo possível. Essa erva daninha geralmente cresce em solos compactos e úmidos, sendo comum encontrá-la nas bordas de estradas ou em áreas recentemente aradas. A vassourinha-de-botão possui folhas em forma de lança com dentes serrados e pequenos cabelos em sua superfície.

Como já mencionado, as flores da planta são em geral brancas. Assim, uma vez que a planta é identificada, é importante agir rapidamente para controlar sua disseminação.

A prevenção é a melhor forma de evitar o aparecimento da vassourinha-de-botão chegue até a lavoura de soja. Para isso, é importante manter o local do cultivo limpo, realizando o controle de outras ervas daninhas que podem atrair a vassourinha-de-botão.

Também é importante evitar o tráfego de animais que possam carregar as sementes da vassourinha-de-botão. O uso de cobertura morta no solo também pode ajudar a prevenir o aparecimento e disseminação da vassourinha-de-botão.

Além disso, a rotação de culturas e a adoção de técnicas de cultivo conservacionista, como o plantio direto, também são medidas eficazes para evitar que a erva daninha chegue a invadir a lavoura.

Caso a vassourinha-de-botão já esteja presente no local de plantio da soja, é possível controlá-la através do uso de herbicidas específicos. Aqui, vale ressaltar que é importante a orientação técnica adequada, além da observar a dosagem adequada, a fim de evitar possíveis contaminações do solo.

Além dessas medidas, a implementação do manejo integrado de plantas daninhas (MIPD) e também a adubação adequada pode ser uma ferramenta essencial para que o sojicultor consiga lidar com a vassourinha-de-botão na sua lavoura. 

O papel da boa adubação na prevenção dos danos da vassourinha-de-botão

Além do monitoramento e das ações preventivas para evitar que a vassourinha-de-botão se alastre e prejudique a produtividade das culturas da soja, a boa adubação também é fundamental.

Isso porque, quando se tem um problema de infestação com essa erva daninha, uma adubação correta da lavoura fortalece o cultivo e minimiza os danos que podem ser causados. Aqui, vale lembrar que as plantas precisam de uma variada gama de nutrientes, que têm funções específicas dentro da fisiologia vegetal, o que faz com que seja muito importante manter os níveis adequados deles no solo.

O potássio, por exemplo, atua na regulação de processo osmóticos que influenciam a abertura e o fechamento dos estômatos. Além disso, ele também está ligado à formação de frutos e flores, bem como à qualidade dos alimentos.

Já outros nutrientes, como o fósforo e o boro, estão diretamente envolvidos na formação do sistema radicular. Dessa maneira, há um melhor aproveitamento da irrigação e as plantas conseguem se manter enquanto os métodos de controle agem.

Por isso, é essencial se atentar aos fertilizantes utilizados no manejo, para que eles sejam adequados e eficientes e ajudem a otimizar o manejo. Os fertilizantes que a Verde Agritech produz, como o K Forte® e o BAKS®, são exemplos desses fertilizantes.

O K Forte® e o BAKS® são multinutrientes, o que faz com que eles forneçam o potássio e outros nutrientes importantes para as plantas crescerem e se desenvolverem adequadamente.

Além disso, eles contam com tecnologias exclusivas e inovadoras, que foram desenvolvidas ao longo de anos de estudo juntamente com instituições de pesquisa renomadas. Dessa maneira, eles trazem mais eficiência para o manejo nutricional.

O BAKS ® é um exemplo de fertilizante que otimiza o manejo agrícola

Vale ressaltar que é graças a essas tecnologias inovadoras que os fertilizantes da Verde Agritech disponibilizam os seus nutrientes de maneira gradual, o que ajuda na construção e manutenção da fertilidade do solo.

Além disso, essa característica também proporciona um efeito residual duradouro no solo. Isso é vantajoso para o sistema de rotação de culturas, que é uma das práticas de prevenção da vassourinha-de-botão na soja, além de otimizar o manejo e valorizar o investimento do agricultor! 

Estar atento aos métodos de prevenção e controle da vassourinha-de-botão é essencial para evitar que essa erva daninha prejudique a cultura da soja

Em síntese, manter a lavoura de soja livre de ervas daninhas é essencial para garantir a produtividade e a qualidade do produto final.

Nesse contexto, A vassourinha-de-botão é uma erva daninhas com alto potencial de dano para a cultura da soja e que tem se tornado motivo de atenção dos sojicultores. Por isso é importante identificá-la rapidamente e adotar medidas preventivas para evitar sua disseminação.

Caso essa a infestação da lavoura já tenha acontecido, a implementação de medidas de controle efetivas, feitas com supervisão técnica adequada, é essencial. Além disso, a adubação adequada, feita com fertilizantes eficientes, também é algo que será de grande valia para evitar que essa erva daninha prejudique a rentabilidade da soja!

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