Descubra como a boa adubação e o silício ajudam a mitigar impactos de pragas e doenças

Descubra como a boa adubação e o silício ajudam a mitigar impactos de pragas e doenças

O uso de defensivos agrícolas cresceu no Brasil na safra 2023/24, motivado por fatores como expansão da área de cultivo da soja e efeitos do clima. Mas, além dos defensivos, qual o papel da adubação na mitigação dos impactos das pragas e doenças na agricultura? Como o silíco pode contribuir nesse sentido? Saiba mais sobre isso! 

Uso de defensivos agrícolas no Brasil cresceu na safra 2023/24

A área tratada com defensivos agrícolas no Brasil na safra 2023/24 teve uma expansão de 3,7% em comparação com a safra anterior.

Tal crescimento está diretamente relacionado à expansão da área cultivada de soja e às condições climáticas mais favoráveis que propiciaram um aumento significativo na incidência de pragas na agricultura brasileira durante a safra 2023/24.

É o que aponta um estudo encomendado pelo Sindiveg – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal e realizado pela Kynetec Brasil.

A pesquisa indica que esse fenômeno das condições climáticas mais propícias à proliferação de pragas agrícolas se deu de forma mais intensa no Sul do país, que também é uma das regiões proeminentes no plantio de soja.

No segundo semestre de 2023, o volume total de defensivos agrícolas utilizados atingiu 811 mil toneladas, levando em conta o número de aplicações necessárias em diferentes situações. Em relação ao tipo de defensivo, a pesquisa revelou o seguinte percentual de uso:

  • Os herbicidas representaram 49% desse total;
  • Em seguida vieram os fungicidas, com 24%,
  • Os inseticidas representaram 18% dos usos;
  • O tratamento de sementes representou 1%;
  • E outros produtos somaram 8%.

Esses defensivos foram aplicados em uma área total de 1.25 bilhão de hectares, impulsionados pela expansão da área cultivada.

A pesquisa baseou-se na metodologia desenvolvida pelo Sindiveg, que projeta dados do mercado de defensivos em PAT (produto por área tratada).

Vale destacar que esse método considera o volume efetivamente utilizado pelo produtor rural e o número de aplicações de defensivos na área cultivada. Além disso, o estudo também avaliou outros parâmetros, que trazem um panorama sobre o uso dos defensivos no Brasil.

O clima tem criado condições propícias para pragas e doenças

Outro dado indicado pelo estudo projeta que a área controlada com nematoides na cultura da soja deve aumentar em 26,1%, enquanto a infestação de percevejos pode crescer até 8,8%.

Além disso, a cultura da soja, que representa 55% da área total tratada, deve ter um aumento de 6,5% do uso de defensivos na safra 2023/24.

Esse aumento é acompanhado por um crescimento de 4% na utilização de fungicidas premium e um aumento impressionante de 32% na utilização de fungicidas protetores, ambos em uma área cultivada de 45 milhões de hectares.

Mas, o que pode ter propiciado esse cenário? De acordo com o estudo, as condições climáticas desempenharam um papel crucial nisso.

No caso, as chuvas acima da média no Rio Grande do Sul, muitas vezes em combinação com períodos sequentes de altas temperaturas, resultou em maior pressão de doenças fúngicas, como a ferrugem asiática da soja.

Já no Centro-Oeste, chuvas abaixo do esperado favoreceram a infestação de pragas. Em entrevista ao portal Notícias Agrícolas, Julio Borges, presidente do Sindiveg, comentou sobre os resultados da pesquisa.

Ele destacou que esses problemas climáticos geram incertezas e aumentam a necessidade de uso de defensivos para garantir uma boa produtividade aos agricultores.

Vale notar que a projeção também sugere que o investimento médio do produtor rural em insumos voltará aos níveis anteriores à pandemia, com preços dos principais produtos em queda, especialmente os herbicidas não seletivos.

Nas safras anteriores, os custos de insumos foram impactados pela pandemia, com aumento nos custos de fretes, disponibilidade de contêineres, matérias-primas e custos de importação.

Borges ressaltou ainda que as tecnologias para proteção de cultivos são fundamentais para garantir a produtividade e auxiliar os agricultores na expansão segura de seus negócios, contribuindo para a oferta de alimentos cada vez mais seguros.

Nesse sentido, a boa adubação, especialmente aquela que faz uso do silício, pode ser uma ferramenta chave. 

Qual o papel da adubação e do silício na redução de impactos de pragas e doenças?

Através da adubação, o agricultor consegue manter os níveis de nutrientes do solo estáveis, possibilitando que as plantas tenham acesso a eles para poder crescer e produzir adequadamente.

No entanto, além disso, existem nutrientes que têm funções que podem ajudar as plantas a lidarem com pragas e doenças. O potássio é um deles. Entre suas várias funções, ele ajuda na amenização dos chamados estresses bióticos.

Outros nutrientes podem ter uma importante ação no combate a pragas cujos vetores são insetos, como é o caso do enxofre.

Mas, o que torna os fertilizantes da Verde Agritech mais vantajosos para o manejo? Uma das razões para isso é que eles são multinutrientes.

Isso significa que eles são fonte de diferentes nutrientes que as plantas precisam, como o potássio. Além disso, eles também são fonte silício. Assim, o manejo se torna mais completo com um único fertilizante.

Outra razão são as tecnologias exclusivas e inovadoras com as quais os fertilizantes da Verde Agritech contam. Tais tecnologias conferem a eles outras características vantajosas, como a capacidade de disponibilizar os nutrientes de forma gradual e com um efeito residual duradouro.

Fertilizantes com disponibilização gradual trazem mais vantagens para o manejo

Isso favorece a construção e manutenção da fertilidade do solo, além de otimizar o manejo e valorizar o investimento do agricultor.

Assim, ao utilizar fertilizantes completos e eficazes como os da Verde Agritech, o produtor agrícola consegue não somente nutrir bem as lavouras, mas traz mais ferramentas para mitigar impactos de pragas e doenças para o manejo.

Um manejo mais completo e eficiente pode ajudar a reduzir os danos causados por pragas e doenças na lavoura

Em síntese, o uso de defensivos agrícolas tem crescido no Brasil. As razões para isso são variadas, mas estão ligadas por exemplo ao crescimento da área plantada de culturas como a soja e efeitos de variações climáticas.

Nesse âmbito, além dos defensivos, é importante que o agricultor esteja também atento à boa adubação da lavoura, já que existem nutrientes que contribuem para diminuir os impactos das pragas e doenças.

Além disso, o silício também é um elemento benéfico que pode ser uma ferramenta chave nesse sentido. Assim, utilizar fertilizantes mais completos e eficazes é vantajoso para o manejo agrícola!

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