A soja é uma das commodities mais importantes para a agricultura brasileira, sendo responsável por grande parte da nossa produção de alimentos e exportação. No entanto, como toda planta, ela está sujeita a diversos problemas, incluindo a contaminação por doenças. Uma das mais comuns e problemáticas é o mofo branco na soja. Mas afinal, o que é essa doença e como ela pode afetar a cultura? Entenda mais sobre o mofo branco na soja e como fazer para evitar que ele prejudique o desempenho dessa cultura agrícola!
O que é o mofo branco e como afeta a soja?
O mofo branco é uma doença fúngica causada pelo fungo causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum que ataca diversas culturas, dentre elas, a soja. O nome “mofo branco” vem do fato de que, quando o fungo se desenvolve, ele forma uma camada branca e fofa sobre a planta contaminada.
Ele pode causar danos severos na cultura da soja, desde impedir o desenvolvimento de vagens a comprometer a produção e a qualidade dos grãos.
A doença é caracterizada pelo aparecimento de lesões brancas e com aparência algodoada ao redor do tronco, caule, folhas e vagens da planta. Essas lesões representam a formação de estruturas do fungo, chamadas de escleródios, que sobrevivem no solo por até cinco anos.
Essas estruturas podem infectar a planta novamente, mesmo que ela seja sadiamente plantada no mesmo solo anos após anos. Nesse contexto, é importante ressaltar que o mofo branco pode infectar a soja tanto na fase vegetativa quanto na fase reprodutiva da planta.
Características da doença mofo branco na soja (Fonte: Meyer, M. – Embrapa Soja, 2014)
Um dos problemas do mofo branco na soja é que o fungo se alimenta das células vegetais, enfraquecendo e até mesmo matando a planta. Por isso, é altamente importante que o agricultor se previna do surgimento dessa doença na lavoura e o controle efetivo caso isso aconteça.
Mas, como essa prevenção e e esse controle podem ser realizados?
Boas práticas de prevenção e de controle do mofo branco na soja
O controle do mofo branco começa com a prevenção. A melhor maneira do agricultor evitar a infecção pelo fungo é manter o solo livre de restos culturais, já que eles são responsáveis por abrigar o escleródio do fungo por anos. Além disso, é necessário fazer a rotação de culturas, para que o solo não fique sobrecarregado pelo plantio contínuo da soja.
Nesse sentido, é importante evitar o excesso de umidade, que é uma das principais causas da proliferação do fungo. Para isso, é importante avaliar as condições climáticas e evitar irrigações excessivas ou usar variedades de soja mais tolerantes à umidade.
Além disso, é essencial evitar o plantio em áreas contaminadas ou com histórico da doença. Esse trabalho de prevenção deve ser feito junto com um monitoramento rotineiro e adequado, que busque identificar a doença caso ela chegue a contaminar a lavoura.
Isso porque a identificação precoce do mofo branco na soja é fundamental para que o agricultor possa adotar as medidas de controle necessárias e que elas possam ser mais efetivas.
Em geral, os primeiros sinais da doença aparecem na floração da planta. O agricultor deve estar atento a manchas brancas nas folhas da planta, principalmente na base do caule. Quando a infecção se agrava, a planta pode apresentar murcha, apodrecimento e necrose.
É possível também cortar as lesões e verificar se há a presença de escleródios, que são pequenos corpos duros formados pelo fungo.
Uma maneira efetiva de fazer a identificação do mofo branco na soja é com o auxílio de um profissional capacitado em agronomia. O profissional pode fazer uma análise da planta, observando as folhas e os caules da planta, bem como a presença de cogumelos e escleródios.
Em casos em que haja a constatação de que a infecção já está presente na lavoura, é necessário adotar medidas de controle, dentre elas, a aplicação de fungicidas específicos.
Nesse sentido, é importante lembrar que esse tipo de insumo deve ser aplicado de acordo com a recomendação dos fabricantes e dos órgãos reguladores. Também é importante monitorar constantemente a plantação, verificando regularmente a presença de lesões e a efetividade do controle.
Além desses cuidados, uma ação que pode ajudar tanto na prevenção como a fazer com que o controle da doença seja mais efetivo é a atenção à adubação da lavoura.
O papel da boa adubação na prevenção e controle do mofo branco na soja
As plantas precisam de variados nutrientes essenciais para crescer e se desenvolver de maneira adequada e é a boa adubação garante que elas tenham acesso a eles. Além do crescimento e a produtividade, ela também pode ser uma ferramenta essencial na prevenção e controle de doenças como o mofo branco na soja.
A razão para isso é que, além de ajudarem crescimento e desenvolvimento vegetal, muitos desses nutrientes também têm um papel de auxiliar na melhoria da resistência a diferentes tipos de estresses abióticos e bióticos que podem atingir as plantas.
Um desses nutrientes é o potássio, que, entre as suas muitas funções no metabolismo e na fisiologia vegetal, também ajuda a amenizar os estresses bióticos. Nesse mesmo âmbito dos estresses bióticos, o silício é um elemento que é muito importante.
Existe ainda um debate em torno da essencialidade do silício para as plantas, mas a comunidade científica o considera como um elemento benéfico, em razão dos diversos benefícios que ele traz para as plantas.
Entre eles, está justamente a indução da resistência contra pragas e doenças, além da indução da resistência aos estresses hídricos. Quando as plantas recebem doses adequadas de silício, ele fortalece os tecidos vegetais, o que muitas vezes ajuda a retardar a penetração de fungos em tecidos vegetais.
Dessa maneira, é essencial utilizar fertilizantes adequados, que eficientes e ajudem a otimizar o manejo. É o caso dos fertilizantes da Verde Agritech, como o K Forte® e o BAKS®.
Uma das características deles é que eles são multinutrientes, fornecendo o potássio e outros nutrientes importantes para as plantas. Além disso, o K Forte® e o BAKS® também são fonte de silício. Dessa maneira, o manejo se torna mais completo e pode ser uma ferramenta importante para lidar com doenças como o mofo branco na soja.
Além disso, os fertilizantes da Verde Agritech incorporam tecnologias exclusivas e inovadoras, que foram desenvolvidas ao longo de anos de estudo, juntamente com instituições de pesquisa renomadas.
O BAKS ® é um exemplo de fertilizante que otimiza o manejo agrícola
Tais tecnologias possibilitam, por exemplo, que o K Forte® e o BAKS® sejam capazes de disponibilizar os seus nutrientes de maneira gradual. Essa característica ajuda na construção e manutenção da fertilidade do solo.
A disponibilização gradual também proporciona um efeito residual duradouro no solo. Isso, além de favorecer a rotação de culturas, prática que ajuda a prevenir o surgimento do mofo branco na soja, otimiza o manejo e valoriza o investimento do agricultor!
Estar atento ao bom manejo da soja é essencial para evitar que o mofo branco prejudique a rentabilidade da soja
Sintetizando, o mofo branco na soja é uma doença séria e cujo controle pode ser complexo. Contudo, é possível tomar medidas para preveni-la e tratá-la de forma eficiente.
Nesse sentido, é importante estar atento aos sinais da doença e seguir as recomendações de manejo apropriadas para cada região e tipo de plantio. Assim, é possível evitar prejuízos e garantir uma produção saudável e de qualidade.
Além disso, é importante buscar ajuda profissional em caso de dúvidas ou problemas mais graves. Cuidar bem da lavoura, mantendo-se atualizado sobre as melhores práticas e técnicas para cultivar a soja, como o uso de fertilizantes adequados, é essencial para evitar que essa doença prejudique a rentabilidade da cultura!