Nematoides em soja e milho Aprenda a controlar com o manejo natural de pragas

Nematoides em soja e milho: Aprenda a controlar com o manejo natural de pragas

Os nematoides podem causar grandes prejuízos ao agricultor. O reconhecimento das espécies que ocorrem nas áreas da lavoura é imprescindível para a adoção de práticas sustentáveis de manejo.

No dia 27 de agosto, o evento Encontro com Gigantes, promovido pela Verde, empresa que produz o fertilizante K Forte®, recebeu o Dr. Jaime Maia, especialista em nematoides em soja e milho, que deu uma aula sobre manejo natural de pragas.

A conversa pode ser vista na íntegra aqui:

 

Dr. Jaime Maia é nematologista e professor aposentado do Departamento de Fitossanidade da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Jaboticabal, e apresentou informações importantes sobre como agem os nematoides em cada tipo de cultura.

Nematoides que afetam as principais culturas anuais extensivas no Brasil

Nematoides em soja e milho: Aprenda a controlar com o manejo natural de pragas - tabela nematoides

Como explicou o especialista, o nematoide Rotylenchulus reniformis, por exemplo, ataca diversas culturas, mas é fortemente intensificado no algodão: “Embaixo da terra a coisa é assim: Dependendo do nematoide, 10 a 15 machos cruzam com cada fêmea, gerando diferentes cruzamentos e recombinações genéticas diferentes. Já outras espécies não fazem cruzamento”.

Segundo Dr. Jaime Maia, os sintomas que a cultura de soja mostra quando existe ataque de nematoides de galhas são as manchas, mas é preciso descobrir a espécie.

Para fazer o teste ele indica a plantação de mudas de algodão, no local pré-estabelecido, e mais 10 de soja. Após 30 dias o produtor tem que arrancar o algodão, e no caso de aparecimento de galha é possível descobrir o tipo e raça.

“Após descobrir o nematoide através do teste é indicado enviar uma amostra para que o laboratório possa confirmar a existência. E dessa maneira o produtor pode escolher um milho resistente a esse tipo específico. Assim como tratar a semente. É o que vai garantir a eficácia do manejo”.

Não tratar o solo e deixar o nematoide agir só vai trazer prejuízos para a soja ou milho. Por isso a importância de descobrir como fazer isso de forma correta, agindo no problema causado por cada espécie.

Se os produtores aprenderem a cuidar da lavoura, como informou o especialista, fica mais fácil e rápido agirem de forma correta para que não ocorra maiores prejuízos. O tratamento de semente, nesse sentido, ajuda no extermínio dos nematoides e evita a multiplicação dos mesmos.

Breve histórico do controle de nematoides

– Até 1970 só se fazia controle químico;

– Na década de 80 surgiu o manejo integrado de pragas;

– A partir dos anos 90 os métodos culturais de manejo estavam em foco;

– Para o final dos anos 90 chegou o controle biológico;

– Hoje estamos no manejo biológico de pragas, combinando práticas de manejo.

O que fazer caso a lavoura sofra com a incidência de nematoides?

De acordo com o Dr. Jaime Maia, nesta situação, algumas medidas podem ser úteis:

  • Descobrir a raça;
  • Passar a grade na soja na descoberta do nematoide Pratylenchus para destruir imediatamente essa lavoura (novembro);
  • Fazer o semeio imediato de Crotalaria spectabilis com uma semeadora de trigo ou arroz (novembro-dezembro-janeiro-fevereiro);
  • Fazer o semeio de um milho safrinha resistente, final de fevereiro, início de março;
  • Junho-Julho fazer a colheita do milho.

Seguindo essas práticas, segundo Maia, de derrubar a cultura, tratar a semente, não tem como o nematoide sobreviver e na próxima safra de soja não haverá perda nenhuma. Cada uma delas trará seus benefícios para a lavoura.

Quer saber mais sobre nematoides e manejo natural de pragas e descobrir como fazer o teste e descobrir uma área infestada? Confira o vídeo na íntegra e veja muitos casos apresentados e vivenciados pelo Dr. Jaime Maia!

Não perca os próximos eventos! Confira toda a programação do Encontro com Gigantes e faça sua inscrição pelo link: www.kforte.com.br/encontrocomgigantes

Dr. Jaime Maia – Nematologista e professor aposentado do Departamento de Fitossanidade da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Jaboticabal

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