O uso de biológicos na agricultura tem ganhado cada vez mais destaque, por causa dos benefícios que traz para a lavoura. Na cultura da soja, os efeitos positivos dessa técnica estão principalmente na melhora da fixação de nitrogênio. Mas quais são os melhores biológicos para a cultura da soja?
Otimizando a fixação de nitrogênio com o Bradyrhizobium
Quando falamos da cultura da soja, um dos principais usos dos insumos biológicos está na otimização da fixação de nitrogênio. O nitrogênio tem um papel muito relevante no processo de desenvolvimento da soja, devido ao elevado teor de proteínas presente nos grãos da cultura.
Isso faz com que o nitrogênio seja altamente demandado pela soja. Em consequência, é preciso pensar em formas de repor o nutriente para o solo, a fim de garantir que os níveis de produção e qualidade permaneçam elevados.
O gênero de bactérias Bradyrhizobium é um dos que tem efeitos positivos na fixação de nitrogênio no solo. O estudo Fixação biológica do nitrogênio na cultura da soja, dos pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Mariangela Hungria, Rubens José Campo e Iêda Carvalho Mendes, avaliou o uso de bactérias Bradyrhizobium na cultura da soja.
Os resultados dos experimentos analisados pelos pesquisadores mostraram que a implementação do Bradyrhizobium no manejo agrícola teve bons impactos na produtividade da soja.
A inoculação de bactérias Bradyrhizobium teve efeitos positivos na produtividade da soja (Fonte: HUNGRIA et al, 2001)
Ao final do estudo, os pesquisadores ressaltam as vantagens do uso dos microrganismos, em especial os do gênero Bradyrhizobium, para a cultura da soja:
“Inocular o solo é, portanto, enriquecê-lo com microrganismos que trabalharão para fornecer, a baixo custo, grandes quantidades de N à soja, além de contribuir para melhorar os níveis de matéria orgânica do solo”.
Há, também, outros usos dos biológicos que podem ajudar na produção e rentabilidade da soja, por meio dos seus efeitos de combate à fitopatógenos causadores de doenças. É o caso de bactérias do gênero Bacillus.
O uso de Bacillus no controle de fitopatógenos
As bactérias do gênero Bacillus podem ser utilizadas na agricultura para o combate à fitopatógenos que causam doenças e, em consequência, diminuem a produtividade e qualidade da soja.
O Professor de Fitopatologia e Microbiologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), José Belasque Júnior, explica como funciona esse processo:
Inclusive, existe a possibilidade de combinar o uso das bactérias Bacillus e Bradyrhizobium para potencializar os efeitos benéficos das duas bactérias na cultura da soja, tanto no combate aos fitopatógenos quanto na fixação do nitrogênio.
É o que analisaram os pesquisadores da Embrapa, Ademir Sergio Ferreira de Araújo e Mariangela Hungria, no estudo Nodulação e rendimento de soja co-infectada com Bacillus subtilis e Bradyrhizobium japonicum / Bradyrhizobium elkanii.
Nos resultados obtidos pelos pesquisadores, a utilização dos dois agentes biológicos incrementou o número de nódulos da soja em até 60% e o rendimento de grãos em até 24%. Mariangela Hungria e Ademir Ferreira de Araújo concluem que a utilização das duas bactérias é positiva para a soja:
“Os resultados obtidos indicam a viabilidade da co-inoculação, em sementes de soja, de metabólitos brutos ou formulados ou, ainda, de células de Bacillus subtilis, para incrementar a contribuição do processo de fixação biológica do nitrogênio”.
Mas o uso efetivo dos biológicos também depende de outras ações que favoreçam a ação dos microrganismos no solo. É o caso dos insumos, como fertilizantes, que podem criar condições favoráveis ao microbioma do solo.
Como os fertilizantes afetam os benefícios dos biológicos?
Os fertilizantes têm um papel relevante nesse âmbito. Fertilizantes com elevadas concentrações de cloro ou altos índices de salinidade prejudicam o microbioma do solo. Isso porque o cloro e altos índices de salinidade têm uma ação altamente biocida.
Utilize o BAKS® para potencializar os efeitos dos biológicos
O BAKS® é uma tecnologia de nutrição da Verde que pode oferecer ao solo os benefícios do potássio, do silício, do manganês, do enxofre e do boro. Além disso, ele tem um baixo índice de salinidade. Assim, o seu uso não interfere no uso de biológicos, fazendo com que os efeitos positivos dessa técnica sejam mais efetivos.
As matérias-primas do BAKS® são o Siltito Glauconítico, o enxofre elementar micronizado e a ulexita. Todas elas são livres de lixiviação e com liberação gradual dos nutrientes, o que faz com que os nutrientes estejam disponíveis para as plantas durante todo o ciclo produtivo e otimiza o manejo.
Dessa maneira, o BAKS® é uma tecnologia que consegue oferecer ótimos benefícios para a lavoura e ser utilizado juntamente com insumos biológicos.
Com o BAKS®, o agricultor pode customizar o produto com outros nutrientes de acordo com as necessidades da sua lavoura. Além disso, em breve também será possível acrescentar microrganismos ao BAKS®, tornando-o ainda mais eficiente no manejo biológico da lavoura.
Utilize o BAKS® e potencialize os efeitos benéficos dos biológicos para retomar o controle da sua lavoura!