Descubra como otimizar a adubação com nitrogênio no milho safrinha

Descubra como otimizar a adubação com nitrogênio no milho safrinha

Alcançar uma boa eficiência na adubação com nitrogênio no milho safrinha ainda pode ser visto como um desafio para muitos agricultores. Isso porque o nitrogênio pode ser um nutriente facilmente perdido por volatilização dependendo da fonte utilizada. Mas, você sabia que é possível otimizar a adubação com nitrogênio no milho safrinha quando outras fontes de nutrientes são usadas em conjunto com os fertilizantes nitrogenados? Veja como! 

Qual é a importância da adubação com nitrogênio no milho?

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), o Brasil está entre os três maiores produtores de milho do mundo, alcançando na safra 2020/2021 uma produção de mais de 250 milhões de toneladas. 

Entretanto, a produtividade média do país, de cerca de 5000 kg/ha, ainda é baixa quando consideramos o alto potencial produtivo do milho, uma cultura que pode chegar a alcançar uma produtividade de mais de 15000 kg/ha, como é observado em concursos conduzidos por órgãos de assistência técnica e extensão rural.

No estudo Recomendação de nitrogênio para a cultura do milho nos Tabuleiros Costeiros: desempenho produtivo e econômico, Inácio de Barros e outros pesquisadores apontam que parte da baixa produtividade verificada no Brasil é decorrente do manejo incorreto dos fertilizantes, dentre eles, os nitrogenados. 

Os solos, de maneira geral, não conseguem suprir a exigência do milho em termos de nitrogênio nas diferentes fases de desenvolvimento da planta. Isso acontece porque a maior reserva natural de nitrogênio do solo, a matéria orgânica, encontra-se em uma forma que não é disponível para as plantas. 

Com isso, caso as plantas de milho não tenham acesso a uma quantidade adequada desse nutriente durante o seu ciclo produtivo, ela pode apresentar sintomas de deficiência de nitrogênio que afetam diretamente a sua produtividade, como: 

Esses sintomas de deficiência de nitrogênio no milho safrinha e de primeira safra são um reflexo das diversas funções que esse macronutriente desempenha nas plantas, sendo um importante constituinte de diversos compostos vegetais importantes, como os ácidos nucleicos, as proteínas e a clorofila. 

A clorofila, por exemplo, é um pigmento fotossintetizante que exerce importantes funções para absorção de luz e geração de energia para o crescimento, desenvolvimento e metabolismo das plantas.  

Por isso, a ausência de quantidades adequadas desse pigmento afetará diretamente a capacidade fotossintética da planta e, consequentemente, impactará negativamente na produção de massa seca e no acúmulo de carboidratos nas plantas. 

Além disso, como o nitrogênio atua diretamente no processo de divisão e expansão celular, ele acaba exercendo uma influência direta sobre o crescimento radicular, altura das plantas, diâmetro do colmo e comprimento das espigas de milho. 

O nitrogênio, apesar de ser um dos mais importantes para as plantas, também é um dos que se perde mais facilmente no manejo. Por isso, técnicas que otimizem a adubação são fundamentais.

Para garantir um suprimento adequado de nitrogênio para o milho, o agricultor pode seguir duas estratégias complementares. 

A primeira delas consiste na potencialização dos processos microbiológicos do solo, já que algumas espécies de microrganismos inoculados no milho, como as do gênero Azospirilum, atuam no processo de fixação biológica de nitrogênio no solo e proporcionam uma maior disponibilização desse nutriente para as plantas. 

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), globalmente a fixação biológica de nitrogênio chega a contribuir com mais de 250 milhões de toneladas de nitrogênio por ano, sendo 60 milhões só na agricultura. 

Outra delas é a escolha de fertilizantes nitrogenados adequados, uma vez que o nitrogênio acaba sendo um nutriente muito suscetível para sofrer perdas por lixiviação e volatilização, o que pode levar ao aumento dos custos com adubação e contaminação dos recursos hídricos.  

Esse último caso é ainda mais importante para culturas de segunda safra, como o milho safrinha, que normalmente se aproveitam do efeito residual dos fertilizantes aplicados nas culturas de primeira safra. 

Qual a melhor fonte de nitrogênio para o milho safrinha?

Como mencionado anteriormente, para fazer uma adubação com nitrogênio adequada no milho safrinha, é preciso que o agricultor considere dois principais aspectos: a sua compatibilidade com microrganismos fixadores de nitrogênio e o seu potencial de perdas para o ambiente. 

Quando pensamos na relação entre a adubação com nitrogênio no milho safrinha e a microbiota do solo, é preciso estar muito atento às características dos fertilizantes que podem prejudicar as populações dos microrganismos benéficos do solo. 

Uma dessas características é o teor de sais solúveis em água, uma vez que a aplicação recorrente de fontes de nitrogênio no milho safrinha com um elevado índice salino, como o sulfato de amônio, podem levar a salinização do solo. 

A salinidade é, em termos gerais, a concentração de cristais salinos no solo e pode afetar plantas e microrganismos pelo efeito osmótico que a presença excessiva de sais exerce no solo. 

A osmose é um processo pelo qual a água se desloca de um meio menos concentrado para um mais concentrado através de uma membrana semipermeável. Quando há uma alta taxa de salinidade no solo, há uma perda da concentração de água nele. 

Nesse cenário, ocorre um fenômeno chamado de plasmólise, que é a perda da água contida nos microrganismos e também nas próprias plantas, para o solo em virtude da alta salinidade. Também, como há menos água disponível no solo, os microrganismos fixadores de nitrogênio não têm de onde retirar água para sobreviver e se desenvolver. 

Outra característica muito importante a ser considerada para realizar a adubação com nitrogênio no milho safrinha é o quão suscetível ele é para ter o seu conteúdo de nutrientes perdidos para o ambiente através do processos de lixiviação e volatilização. 

Apesar de a ureia ser um dos fertilizantes nitrogenados mais utilizados na agricultura, ela também é uma das fontes de nitrogênio mais suscetível a perdas dependendo das condições do ambiente no momento da aplicação. 

No trabalho Volatilização de N-NH3 na cultura de milho: II. Avaliação de fontes sólidas e fluidas em sistema de plantio direto e convencional, Lara Cabezas e outros pesquisadores apontam que podem acontecer perdas de até 78% do nitrogênio aplicado na forma de ureia sobre a superfície do solo. 

A volatilização da ureia acontece devido a alcalinização da solução próxima aos grânulos durante a hidrólise do N-amídico, o que favorece a transformação dos íons de amônio (NH4+) em amônia (NH3) e a sua perda na forma de gás. 

Entretanto, pesquisas indicam que é possível mitigar essas perdas de ureia por volatilização com o uso de novas tecnologias para nutrição de plantas disponíveis no mercado. 

Uma delas é a exclusiva tecnologia N Keeper, que está presente em fertilizantes  multinutrientes da empresa Verde Agritech, como o K Forte®. 

Estudos indicam que quanto maior for a quantidade de K Forte® utilizada junto com a ureia, maior será a maior retenção de amônio (NH4+) no solo e, consequentemente, menor serão as perdas desse fertilizante nitrogenado por volatilização.  

Resultados da redução das perdas de nitrogênio por volatilização com diferentes tratamentos com K Forte®.

Resultados da redução das perdas de nitrogênio por volatilização com diferentes tratamentos com K Forte®

Além disso, o K Forte® é também considerado uma excelente fonte de outros nutrientes para as plantas, como o potássio, o silício, o magnésio e o manganês, sendo livre de cloro e de problemas como a acidificação, lixiviação, compactação e salinidade. 

Outro diferencial do fertilizante multinutriente da Verde Agritech, é que ele favorece a saúde da microbiota do solo, que potencializam ainda mais a nutrição das plantas e oferecem outros benefícios para as culturas. 

Portanto, além do uso do K Forte® otimizar a adubação nitrogenada no milho safrinha, ele ainda potencializa os efeitos obtidos com o uso de inoculantes contendo microrganismos fixadores de nitrogênio, mitigando as perdas desse nutriente por volatilização. 

A adubação com nitrogênio no milho safrinha pode ser otimizada com a aplicação de fertilizantes adequados

Em resumo, a adubação com nitrogênio é considerada indispensável para alcançar a elevada performance das lavouras, uma vez que esse macronutriente contribui para diversos parâmetros envolvidos com a produtividade do milho. 

Entretanto, como esse nutriente pode ser facilmente perdido por lixiviação e volatilização dependendo da fertilizante nitrogenado utilizado, é preciso que o agricultor busque por estratégias com capacidade de mitigar esse problema no campo. 

Uma dessas estratégias consiste no uso de fertilizantes com tecnologias que otimizem a adubação com nitrogênio no milho safrinha, como a N Keeper presente no K Forte® que reduz as perdas de nitrogênio na lavoura. 

Esse fertilizante multinutriente além de proporcionar as reduções das perdas por volatilização da ureia, é capaz de potencializar os efeitos do uso de inoculantes com microrganismos fixadores de nitrogênio no milho safrinha, como as do gênero Azospirilum. 

Isso porque o K Forte®, além de ser fonte de potássio, silício, magnésio e manganês para as plantas, é livre de cloro e de problemas como a acidificação, lixiviação, compactação e salinidade, que favorecem a saúde da microbiota do solo.

Assim, o uso de K Forte® se torna uma excelente solução para otimizar a adubação nitrogenada no milho safrinha! 

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