O especialista na produção de cafés de alta qualidade, Bruno Souza, deu uma entrevista para a jornalista inglesa Polly Middlehurst, onde falou sobre como reduzir os custos e aumentar a produtividade e a qualidade da bebida do café.
Assista aqui a entrevista completa no YouTube:
Bruno Souza é uma das principais referências do mercado de café no Brasil.
Os cafés especiais que ele produz são vendidos para diversos países do mundo, incluindo Estados Unidos, Holanda, Inglaterra, República Tcheca, França, Portugal, Espanha e Emirados Árabes.
Bruno foi o primeiro brasileiro a receber a certificação de Q-Grader, que é dada a profissionais de classificação e degustação de cafés.
Ele é fundador da Academia do Café, espaço voltado para o ensino técnico e profissional, e laboratório de teste de qualidade de cafés.
Para garantir a qualidade dos grãos em sua propriedade em Campos Altos, Minas Gerais, ele está sempre em busca de inovações.
Uma dessas inovações é o uso do K Forte®, fertilizante que tem em sua composição nutrientes como potássio, silício, magnésio e manganês, produzido pela Verde Agritech.
Bruno Souza utiliza o produto para realizar a adubação dos cafeeiros desde 2015
Depois de realizar uma aplicação em uma pequena área e aprovar os resultados, que incluíram o aumento da quantidade de potássio no solo, Bruno aumentou o uso do K Forte® e hoje aduba 100% da área de produção com o fertilizante da Verde Agritech.
Na entrevista ao programa inglês, Bruno Souza relatou como o uso do K Forte® trouxe melhora na qualidade da bebida do café produzido em sua fazenda, aumentando a sua pontuação na escala da Metodologia de Avaliação Sensorial da SCA (Specialty Coffee Association).
Essa metodologia é utilizada no mundo todo e avalia 10 atributos do café: fragrância/aroma, uniformidade, ausência de defeitos, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização, harmonia e conceito final.
Os cafés que obtém acima de 80 pontos são considerados cafés especiais.
Bruno Souza associa essa melhora na qualidade ao fato do K Forte® ser um fertilizante livre de cloro
Ele explica que o cloro mata microrganismos que são importantes para o processo de fermentação do café, as wild yeasts (leveduras). Sem elas agindo no processamento do café, ele perde características importantes que elevam sua qualidade.
O especialista em cafés também fala sobre como o K Forte® aumentou o tamanho dos grãos produzidos em sua fazenda. Para Bruno Souza, isso traz mais produtividade para a lavoura. Ele também avaliou a redução dos custos que teve ao substituir todo o fornecimento de potássio da sua plantação:
“Talvez [o custo tenha ficado] 30% a menos. E com os resultados dos grãos ficarem maiores e a qualidade [aumentando] a vantagem é cada vez maior”.
A importância do potássio sem cloro no manejo do café
Os efeitos positivos do K Forte® na produtividade, qualidade da bebida e no solo da fazenda de Bruno Souza estão relacionados com a matéria-prima do fertilizante da Verde.
A matéria-prima do K Forte® é o Siltito Glauconítico, que é rico no mineral glauconita, que é utilizado nos Estados Unidos como fertilizante, continuamente, desde 1760.
O siltito glauconítico possui propriedades únicas para o desenvolvimento e nutrição das plantas, promovendo também a melhora da estruturação do solo.
Diferente de fertilizantes convencionais, como o Cloreto de Potássio (KCl), que contém 47% de cloro, o K Forte® é livre desse elemento.
O excesso de cloro causa diversos problemas, tanto para o solo quanto para a cultura do café. E os malefícios do cloro para o café incluem a queda na qualidade da bebida e na produção.
Isso porque, além de afetar o microbioma do solo, como Bruno Souza explicou, o cloro é absorvido pelo cafeeiro, o que causa a necrose dos tecidos vegetais e a diminuição de uma enzima chamada polifenoloxidase, que está diretamente ligada à qualidade da bebida do café.
No solo, o cloro ainda causa acidificação, lixiviação e salinidade, que prejudicam o crescimento das plantas.
Outra vantagem do K Forte® sobre os fertilizantes convencionais é que ele garante um efeito residual de seus nutrientes no solo. Isso possibilita apenas uma aplicação de potássio na cultura do café, o que diminui os custos do produtor.