Um dos primeiros passos para a realização de um bom planejamento de manejo da produção agrícola é conhecer profundamente as características do solo no qual a lavoura será plantada.
Mas o que, exatamente, significa conhecer profundamente o solo?
Ter um conhecimento mais profundo do solo é, através de análises amplas e completas, entender quais são as suas principais características, como níveis de acidez e parâmetros de compactação. Além disso, essas análises permitem saber os níveis de nutrientes presentes no solo.
Entretanto, para que o produtor tenha um conhecimento mais fidedigno do que está presente no seu solo, muitas vezes é preciso que ele recorra a técnicas de análise diferentes das tradicionais.
Composição de nutrientes e outros parâmetros do solo
No artigo Soil Testing: The Need for Total Testing, publicado pela revista Acres U.S.A., Hugh Lowel, fazendeiro australiano e autor do livro Quantum Agriculture: Biodynamics and Beyond, diz que a maioria dos testes aponta apenas os elementos solúveis presentes do solo.
Segundo ele, para saber especificamente a composição química e biológica do solo, é preciso realizar uma análise ácida semelhante à que é feita na análise de tecidos vegetais.
Esse tipo de teste permite uma visão mais completa tanto de elementos essenciais, como nitrogênio, carbono e potássio, quanto de suas proporções e também de outros, como ácidos húmicos.
Ter uma compreensão exata de como é o seu solo permite, por exemplo, criar um plano de nutrição adequada, que contenha elementos às vezes ignorados, como o silício e o boro. Esses nutrientes, embora exigidos em menor quantidade do que outros, como o nitrogênio, o potássio e o fósforo, cumprem papeis essenciais no desenvolvimento vegetal.
O silício, por exemplo, tem atuação essencial na forma como ocorrem os transportes de nutrientes pelas partes das plantas, sendo auxiliado pelo boro. Além disso, o silício ajuda, através de processos físicos e bioquímicos, na defesa das plantas contra doenças e pragas.
Esses processos, embora variantes em cada espécie de planta, se dão através de:
- Deposição do silício nas camadas de tecido vegetal, reforçando as paredes celulares contra a penetração de patógenos causadores de doenças
- Estímulo de produção de enzimas e outras substâncias
O Sr. José Luiz Garcia, Mestre em Bioquímica de Plantas pela Universidade de Michigan (EUA) e fundador do Instituto de Agricultura Biológica, ressalta a importância de se dar mais valor ao silício:
Estar atento aos sinais do solo e usar os insumos corretos é essencial
Outro ponto essencial que precisa de atenção, ressalta Hugh Lowel em seu artigo, são os sinais visuais que o solo dá, como os processos de lixiviação. Quando isso ocorre, pode haver perdas de nutrientes importantes para o cultivo.
A lixiviação é o processo pelo qual os nutrientes que a planta precisa para o seu desenvolvimento se perdem para as camadas mais profundas do solo, geralmente ligado ao excesso de chuvas ou irrigação incorreta.
Entretanto, determinados tipos de fertilizantes utilizados na agricultura que são altamente solúveis, como é o caso do Cloreto de Potássio (KCl), estão mais sujeitos à lixiviação. Em países de clima tropical e com as características de solo como a do Brasil, a lixiviação desses fertilizantes é particularmente agravada.
Eduardo Coelho, engenheiro agrônomo e sócio-diretor da Cientia, empresa de consultoria agrícola de sucesso no Brasil, fala sobre como tecnologias de nutrição como o K Forte®, podem se adaptar melhor aos solos brasileiros:
Realizar testes mais profundos e extensos para conhecer o seu solo é muito importante para saber quais os elementos que o compõem e fazer um planejamento adequado de utilização e nutrição.
Aliado a isso, utilizar tecnologias como o K Forte® fonte de potássio, silício, magnésio, cobalto, zinco e manganês que não sofre com lixiviações; e o Silício Forte®, que é rico em silício e tem nanotecnologia que permite uma absorção melhor pelas folhas das plantas, é muito importante para um bom manejo agrícola.
Assim, o produtor poderá ter melhores taxas de crescimento das plantações, menos gastos operacionais e mais retorno financeiro!