Enquanto a economia brasileira, de maneira geral, tem previsão de queda para este ano, em consequência principalmente da pandemia de Covid-19, a agricultura tem previsão de crescimento.
As informações são do relatório Brazilian Agricultural Sector Thrives Despite COVID-19 Pandemic, publicado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). O relatório norte-americano destaca a força e a importância do setor agrícola brasileiro no momento de crise pelo qual o mundo tem passado.
Enquanto as estimativas são de que Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tenha uma queda de pelo menos 7% em 2020, o setor agrícola deve ter uma alta de até 3%. O crescimento da agricultura brasileira em meio à crise é explicado pelo aproveitamento de oportunidades no mercado internacional, bem como de uma boa estrutura interna do setor.
A alta do dólar, aliada ao fato de que muitos países estão sofrendo um grande impacto em suas redes de produção e distribuição de alimentos, trouxe bons resultados para as exportações agrícolas brasileiras. Para se ter uma ideia, entre janeiro e maio de 2019, o país exportou US$ 31,4 milhões em produtos agropecuários. Em 2020 o valor subiu para US$ 36 milhões no mesmo período, uma alta de quase 15%.
O incentivo governamental ao setor agrícola, bem como a organização interna da atividade também permitiu que não somente o mercado externo se mantivesse abastecido, mas também o interno.
Levando em consideração as áreas mais definidas do setor agrícola, como as lavouras e a pecuária, as plantações brasileiras são o grande fator de incentivo para o crescimento da agroindústria. De acordo com os números do relatório norte-americano, as culturas agrícolas são responsáveis por 67,3% do PIB Agrícola do Brasil.
Os destaques em projeção de crescimento são os cereais, o café e a soja:
- Trigo e outros cereais: crescimento de 19,4%
- Café: crescimento de 15,5%
- Soja: crescimento de 6,7%
O documento do USDA ressalta ainda a relevância do setor agrícola para a economia brasileira: ele é responsável por 20% do PIB nacional, além de ter sido uma das poucas áreas da economia brasileira que tem mantido um crescimento estável e forte produtividade nas últimas décadas.
A importância do setor de fertilizantes
Além das características climáticas que permitiram que as plantações brasileiras não fossem mais afetadas pelos efeitos negativos da epidemia de Covid-19, vale destacar o importante papel do setor de fertilizantes, que fornece tecnologias de nutrição e proteção para que as plantações sejam mais produtivas.
Embora a alta do dólar atual seja favorável às exportações da agricultura brasileira, ela está atrelada a um aspecto que também pode impactar o setor: o fato de que a maioria dos fertilizantes utilizados no país é importado.
A título de exemplo, o cloreto de potássio, fertilizante mais utilizado para o fornecimento de potássio nas lavouras, é importado principalmente da Rússia e Canadá. Até 2021, cerca de R$32 bilhões de reais em importação de fertilizante potássico serão enviados a estes países.
Uma das ações que pode assegurar cada vez mais a soberania da agricultura nacional está na valorização das tecnologias de nutrição agrícola brasileiras.
A Verde, por exemplo, tem o K Forte® e o Silício Forte®, tecnologias que são fruto de mais de 15 anos de pesquisa em parceria com universidades brasileiras e também com a Universidade de Cambridge na Inglaterra. Com isso, a empresa quer cumprir o seu propósito de melhorar a saúde das pessoas e a do Planeta, além de contribuir para o crescimento da agricultura do Brasil.
Aproveitar as oportunidades que surgem em meio à crise, assegurar que as cadeias de produção e distribuição de alimentos estejam funcionando, além de investir em novas tecnologias e novos processos de manejo são a chave para que a agricultura brasileira continue sendo destaque na economia do país.