Os adubos são considerados um insumo indispensável para o cultivo de várias culturas agrícolas, como a soja, porque grande parte solos brasileiros não dispõe da quantidade necessária de nutrientes para assegurar a alta produtividade das culturas. Entenda o que é preciso levar em consideração na hora de escolher o melhor adubo para soja e quais são as principais fontes de nutrientes disponíveis no mercado!
Quais são os principais adubos para soja e como escolher entre eles?
A manutenção da fertilidade do solo pode ser considerada essencial para sustentabilidade da produção agrícola, uma vez que a cada nova safra diversos nutrientes acabam sendo retirados do solo pela extração dos produtos agrícolas, como os grãos.
No caso da cultura da soja, estudos indicam que a maior precocidade do ciclo de algumas variedades, aliada ao aumento do potencial produtivo das lavouras, fizeram com que essa cultura passasse a exigir cada vez mais nutrientes do solo.
Por isso, a adubação se tornou uma prática recorrente e indispensável para manutenção dos níveis de fertilidade do solo para assegurar o bom desempenho da soja com altos índices produtivos.
Apesar de existir uma certa variação nas exigências nutricionais da soja, dependendo da variedade cultivada pelo agricultor, a ordem dos nutrientes mais exigidos pela soja não se altera consideravelmente.
Assim, o manejo da nutrição com aplicação de adubo para soja geralmente envolve o uso de adubos nitrogenados com inoculantes, adubos fosfatados e adubos potássicos, associado ao uso de fontes de magnésio, enxofre, cálcio e micronutrientes.
1. Os adubos nitrogenados para soja
Nas culturas de grãos, como a soja, o nitrogênio é especialmente importante para garantir que haja um maior rendimento de grãos e uma maior produtividade da lavoura.
Isso porque o nitrogênio é um importante componente estrutural das plantas, participando da formação das proteínas, aminoácidos e outras moléculas orgânicas que compõem as células vegetais.
O nitrogênio pode ser fornecido para soja com a aplicação de adubos nitrogenados, como a ureia agrícola que apresenta uma concentração média de 45% de nitrogênio.
Entretanto, como a soja é uma espécie de leguminosa que possui a capacidade de se associar com microrganismos fixadores de nitrogênio, como Bradyrhizobium japonicum, ela consegue obter do processo natural de fixação biológica de nitrogênio (FBN) praticamente toda a quantidade de nitrogênio que ela precisa no decorrer do seu ciclo.
É o que relatam Mariangela Hungria e outros pesquisadores, no artigo A importância do processo de fixação biológica do nitrogênio para a cultura da soja: componente essencial para a competitividade do produto brasileiro.
Dessa forma, é interessante que o agricultor esteja sempre atento aos tipos de inoculantes disponíveis no mercado, para fazer o seu armazenamento e aplicação correto, e optando por alternativas de adubo para soja que não agridam as populações desses microrganismos benéficos, como os fertilizantes sem cloro.
2. Os adubos fosfatados para soja
Os adubos fosfatados são outra fonte de nutrientes muito importante para a soja, uma vez que eles fornecem um nutriente que se encontra em baixa disponibilidade nos solos brasileiros: o fósforo.
Estima-se que menos de 0,1% do total de fósforo encontrado no solo esteja disponível para a absorção pelas plantas, por ser um nutriente que pode facilmente ficar retido em alguns componentes do solo, como a argila.
Por isso, a aplicação de adubo para soja com fósforo tem sido um tópico amplamente discutido por estudiosos, agricultores e especialistas da área.
No mercado, podem ser encontradas diferentes adubos para soja, cada um com as suas diferentes vantagens e limitações. Dentre eles, podemos destacar:
- O superfosfato simples;
- O superfosfato triplo;
- O fostato monoamônico (MAP);
- O fosfato diamônico (DAP);
Contudo, visto o problema da retenção indesejada de fósforo e a baixa eficiência de grande parte das alternativas de adubo para soja com fósforo, é sempre importante que o agricultor associa a aplicação deles a outras práticas.
Uma dessas práticas é a aplicação de microrganismos solubilizadores de fosfatos, como o Bacillus aryabhattai.
A rizobactéria Bacillus aryabhattai pertence a um dos principais gêneros que exibe uma forte habilidade para solubilização de fósforo, principalmente em solos com baixos teores desse nutriente.
Formas pouco disponíveis de fósforo, como fosfato tricálcico (Ca3(PO4)2), fosfato de alumínio (AlPO4) e fosfato de ferro (FePO4), conseguem ser facilmente solubilizadas pelos diversos mecanismos que as bactérias solubilizadoras de fosfato apresentam, incluindo a produção de ácidos orgânicos.
E a produção desses ácidos orgânicos já foi confirmada na espécie Bacillus aryabhattai por Chun Song e outros pesquisadores, no artigo Growth promotion ability of phosphatesolubilizing bacteria from the soybean rhizosphere under maize–soybean intercropping systems.
3. Os adubos potássicos para soja
Outro nutriente muito importante para a soja que deve ser fornecido em doses adequadas e utilizando fertilizantes eficientes para garantir a boa produtividade da soja é o potássio.
Estudos mostram que a adubação potássica tem uma influência no enchimento de grãos na soja. É o caso do trabalho Aplicação de doses de potássio na cultura da soja na fase reprodutiva no enchimento de grãos.
Nessa pesquisa, Fernanda Thais Rosa e seus colegas verificaram que doses maiores de adubo para soja com potássio trouxeram resultados melhores em parâmetros como o rendimento e o peso de 100 grãos.
Por isso, o uso de adubos para soja com potássio acaba sendo uma prática bem recorrente. Usualmente, as fontes de potássio mais utilizadas na soja e em outras culturas são o cloreto de potássio (KCl), o sulfato de potássio, o nitrato de potássio e o sulfato de potássio e magnésio.
Entretanto, nem sempre as limitações que esses nutrientes apresentam compensam o investimento do agricultor nessas fontes de potássio para a soja.
O cloreto de potássio, por exemplo, é um adubo para soja que contêm um alto teor de cloro pode causar problemas relacionados a baixa eficiência dos inoculantes aplicados na soja, o baixo desempenho das plantas e a compactação de solos argilosos.
Além disso, como o cloreto de potássio e outras fontes convencionais apresentam um alto índice salino, eles podem promover a salinização das áreas de plantio de soja prejudicando tanto a atividade de microrganismos benéficos do solo, quanto o desempenho das plantas.
Sendo também importante destacar a facilidade de perdas de potássio que grande parte dos adubos para soja convencionais possuem, já que muitos deles apresentam uma alta solubilidade em água.
Limitação essa que é muito preocupante para os sistemas de rotação e sucessão da soja com outras culturas, que normalmente se aproveitam do efeito residual do adubo para soja aplicado na cultura anterior.
Dessa forma, tendo em vista essas diferentes limitações, é importante que o agricultor busque por outras fontes de potássio para a soja que tragam mais benefícios do que limitações para o sojicultor.
Algumas alternativas eficientes adubo para soja com potássio disponíveis no mercado, incluem:
- O BAKS®, uma fonte de potássio, enxofre, boro, silício e manganês, que pode ser personalizado pelo agricultor;
- O K Forte®, que é fonte de potássio, silício, magnésio e manganês.
Esses fertilizantes multinutrientes nacionais produzidos pela Verde Agritech são uma importante alternativa de adubo para a soja com potássio, porque eles são livres de problemas como: a acidificação, a salinização e compactação do solo.
Além disso, eles também incorporam tecnologias exclusivas que trazem diversos benefícios para a qualidade física, química e biológica do solo. Elas ainda possibilitam, por exemplo, a liberação progressiva de nutrientes e um efeito residual duradouro.
Com isso, eles são considerados uma alternativa muito interessante para os sistemas de sucessão e rotação de cultura, que exigem uma boa disponibilidade de nutrientes no solo por períodos mais prolongados.
Felipe Lemos, consultor agrícola e agricultor na região de Cássia/MG, obteve um aumento contínuo na produtividade da soja com a aplicação de K Forte® durante os seus 3 anos de experiência com o produto.
Portanto, o BAKS®, o K Forte® e os outros fertilizantes da Verde Agritech são fontes multinutrientes que podem trazer muitas vantagens para o agricultor a um custo acessível e justo.
A escolha do adubo para soja pode fazer a diferença para a bom desempenho e produtividade da cultura
Em conclusão, o processo de escolha do melhor adubo para soja requer a análise dos benefícios e limitações que cada uma delas apresenta, para optar por aquele que faça mais sentido para as metas e objetivos do agricultor na sua propriedade.
Para a escolha de adubos nitrogenados, os maiores cuidados recaem na escolha de bons inoculantes associados a aplicação de insumos que favoreçam esses microrganismos, como os fertilizantes sem cloro.
Para a escolha dos adubos fosfatados, é interessante que o agricultor sempre associe o uso de fontes convencionais de fósforo com outras práticas que favoreçam a maior disponibilidade desse nutriente para as plantas, como o uso de microrganismos solubilizadores de fosfatos como o Bacillus arybhattai.
E para a escolha dos adubos potássicos, recomenda-se que o agricultor opte por aqueles livres de cloro, com baixo índice salino, longo efeito residual e liberação progressiva de nutrientes, principalmente para a adubação de sistemas.
Por fim, também é importante que o agricultor não deixe de incluir os demais nutrientes exigidos pela soja, sejam eles macronutrientes secundários ou micronutrientes, já que é preciso ter uma boa disponibilidade deles para as plantas para alcançar bons resultados com a aplicação do melhor adubo para soja!
