Agricultores brasileiros são os maiores importadores de potássio no mundo e sofrem o impacto da alta do preço do cloreto de potássio
A maior produtora de fertilizantes potássicos do mundo, a Nutrien, revelou à mídia que limitou a sua produção para manter a sua estratégia de aumentar o preço da comodity. Em reunião com analistas, o CEO, Mayo Schmidt, declarou: “Se observarmos que os preços continuam subindo, devemos ser capazes de entregar mais, mas seremos sensíveis aos retornos de que precisamos”.
Desde o início de 2021, o preço da comodity vem subindo. Em fevereiro, o preço CFR Brasil girava em torno de U$270,00/tonelada. Agora, as estimativas de valores para o terceiro trimestre do ano giram em torno de US$360/370 por tonelada, considerando os preços no porto.
Essa realidade é preocupante, dado que atualmente o Brasil é o maior importador e segundo maior consumidor mundial de potássio. Mais de 80% do mercado internacional de distribuição do fertilizante KCl é controlado por Canadá, Rússia e Bielorrússia.
O Brasil chega a importar mais de 95% do potássio necessário para fertilizar as lavouras de produção agrícola, criando uma alta dependência externa. Sem potássio, não há agronegócio, que representa um terço dos empregos e um quarto do PIB brasileiro.
Nesse cenário, a Verde aparece como uma oportunidade de independência do mercado internacional. Cristiano Veloso, fundador da empresa, trabalha para autonomia dos agricultores brasileiros e declara:
“Como há um grande número de revendedores de potássio no Brasil, é criado uma falsa sensação de segurança, na qual acreditamos que o produto vem de fontes diferentes, mas o que na verdade existe é um mercado comandado pelo Canadá, Rússia e Bielorrússia.” Cristiano também afirma que: “Apenas os agricultores brasileiros são capazes de vencer essa briga contra o cartel internacional que controla o preço do potássio”.
Com o potencial de atender 100% da demanda de potássio brasileira, a Verde busca um meio para romper com a dependência atual do Brasil em relação às vendas internacionais de potássio. Para isso, os agricultores estão se alinhando à empresa para a garantia da produção nacional e a manutenção de solos saudáveis.
Os fertilizantes K Forte® e BAKS, fabricados pela Verde, são livres de cloro, ao contrário do KCl. Este elemento é essencial para fabricação do Cloreto de Potássio, já que este insumo tem 47% de cloro em sua composição. A utilização do KCl traz danos à microbiota do solo, uma vez que o cloro tem efeito biocida, fazendo com que o solo se torne menos fértil e produtivo.
Estudos apontam que aplicar 200kg de KCl é equivalente a despejar 600 litros de água sanitária no solo.
A preservação e promoção do desenvolvimento dos microrganismos alcançados pelos produtos da Verde permite que as plantas cresçam de forma saudável. Um ponto de destaque importante é que a manutenção da microbiota do solo está diretamente relacionada ao aumento da produção das lavouras, o que traz maior rentabilidade para o produtor.